Lição para quem quer que vá a enfrentar a Argentina e seu trio de ataque: melhor não cometer erros. Nem por alguns instantes.
O México esteve mais perigoso no início da partida deste domingo no Soccer City e dava a impressão de que seria capaz de, no mínimo, complicar muito a passagem dos argentinos aos quartos de final da Taça do Mundo da FIFA África do Sul 2010. Vieram, então, sete minutos que decidiram tudo: aos 26 do primeiro tempo, Carlos Tévez abriu o marcador e, aos 33, após interceptar um passe errado de Ricardo Osorio, o novo artilheiro isolado do Mundial, Gonzalo Higuaín, fez 2 a 0. A vantagem deu tranquilidade – e espaços – à equipa de Diego Armando Maradona para alcançar uma vitória por 3 a 1, que a coloca frente a frente com a Alemanha nos quartos.
Depois de ter se encontrado com o mesmo México que eliminou nos oitavos de final da Alemanha 2006 – ocasião em que marcou 2 a 1 no prolongamento -, a Argentina encara agora também o mesmo rival nos quartos, já que no último Mundial acabou eliminada nos pênaltis pelos alemães. O confronto será no próximo sábado, dia 3 de julho, na Cidade do Cabo.
A julgar pelo onze de Javier Aguirre, era de se supor que os mexicanos não entrariam em campo dispostos a se defender: com Javier Hernández, Adolfo Bautista e Giovani dos Santos no ataque, os astecas tomaram a iniciativa desde o primeiro minuto e por pouco não saíram na frente, com um chuto de muito longe do defesa lateral Carlos Salcido, que acertou na barra logo aos oito minutos, e uma bela finalização de três dedos de Andrés Guardado no minuto seguinte, que razou a trave direita de Sergio Romero.
O problema de uma formação ofensiva, diante de uma equipa como a da Argentina, são os inevitáveis espaços deixados na intermediária defensiva. Nas poucas vezes em que chegavam com seu endiabrado trio formado por Lionel Messi, Carlos Tévez e Gonzalo Higuaín, os sul-americanos causavam problemas. Ao primeiro sinal de erro defencivo mexicano, saiu o golo: Lionel Messi ficou com uma bola no ressalto do meio-campo, arrancou e lançou Tévez dentro da área. O redes Oscar Perez chegou um pouco antes do atacante do Manchester City, mas não agarrou a bola. A sobra ficou com Messi, que levantou na cabeça de Tévez. Sozinho na pequena área, o camisa 11 abriu o marcador.
Segunda falha mexicana – essa bem mais grave – e logo veio o segundo. Ricardo Osorio errou um passe bisonho na entrada da área. Higuaín roubou a bola, deu uma linda finta no redes Perez e aumentou para 2 - 0. Foi o quarto golo do atacante do Real Madrid na competição, o que faz dele o marcador isolado até aqui.
Era o tipo de vantagem que a Argentina precisava para se soltar e saber que, até o final da partida, não deixaria de ter situações para seus velozes atacantes brilharem. Apesar de terem seguido firmes na intenção de criar pressão nos argentinos, os mexicanos já não podiam fazer muito para evitar que houvesse espaços abertos em sua defesa. Com a necessidade de procurar o empate, esses só aumentaram.
Logo no princípio do segundo tempo, a Albiceleste praticamente decretou a vitória, mais uma vez com Tévez: ele teve seu chuto bloqueado pela defesa, insistiu e, da entrada da área, bateu a golo mais uma vez: um pontapé que foi no ângulo esquerdo de Perez.
Apesar de as chances de uma reviravolta serem cada vez mais remotas, os mexicanos não desistiram e continuaram jogando bem. Passaram toda a segunda parte criando oportunidades, inclusive uma em que Martín Demichelis impediu o golo em cima da linha. O esforço teve uma recompensa, ainda que como consolação. Mas foi das mais bonitas. Javier Hernández recebeu na meia-lua, girou com velocidade e acertou uma bomba de esquerda no ângulo de Romero. Foi o último suspiro antes do fim de um jogo em que a Argentina pode não ter mostrado quanto é brilhante, mas certamente deixou claro que sabe ser efectiva.
O México esteve mais perigoso no início da partida deste domingo no Soccer City e dava a impressão de que seria capaz de, no mínimo, complicar muito a passagem dos argentinos aos quartos de final da Taça do Mundo da FIFA África do Sul 2010. Vieram, então, sete minutos que decidiram tudo: aos 26 do primeiro tempo, Carlos Tévez abriu o marcador e, aos 33, após interceptar um passe errado de Ricardo Osorio, o novo artilheiro isolado do Mundial, Gonzalo Higuaín, fez 2 a 0. A vantagem deu tranquilidade – e espaços – à equipa de Diego Armando Maradona para alcançar uma vitória por 3 a 1, que a coloca frente a frente com a Alemanha nos quartos.
Depois de ter se encontrado com o mesmo México que eliminou nos oitavos de final da Alemanha 2006 – ocasião em que marcou 2 a 1 no prolongamento -, a Argentina encara agora também o mesmo rival nos quartos, já que no último Mundial acabou eliminada nos pênaltis pelos alemães. O confronto será no próximo sábado, dia 3 de julho, na Cidade do Cabo.
A julgar pelo onze de Javier Aguirre, era de se supor que os mexicanos não entrariam em campo dispostos a se defender: com Javier Hernández, Adolfo Bautista e Giovani dos Santos no ataque, os astecas tomaram a iniciativa desde o primeiro minuto e por pouco não saíram na frente, com um chuto de muito longe do defesa lateral Carlos Salcido, que acertou na barra logo aos oito minutos, e uma bela finalização de três dedos de Andrés Guardado no minuto seguinte, que razou a trave direita de Sergio Romero.
O problema de uma formação ofensiva, diante de uma equipa como a da Argentina, são os inevitáveis espaços deixados na intermediária defensiva. Nas poucas vezes em que chegavam com seu endiabrado trio formado por Lionel Messi, Carlos Tévez e Gonzalo Higuaín, os sul-americanos causavam problemas. Ao primeiro sinal de erro defencivo mexicano, saiu o golo: Lionel Messi ficou com uma bola no ressalto do meio-campo, arrancou e lançou Tévez dentro da área. O redes Oscar Perez chegou um pouco antes do atacante do Manchester City, mas não agarrou a bola. A sobra ficou com Messi, que levantou na cabeça de Tévez. Sozinho na pequena área, o camisa 11 abriu o marcador.
Segunda falha mexicana – essa bem mais grave – e logo veio o segundo. Ricardo Osorio errou um passe bisonho na entrada da área. Higuaín roubou a bola, deu uma linda finta no redes Perez e aumentou para 2 - 0. Foi o quarto golo do atacante do Real Madrid na competição, o que faz dele o marcador isolado até aqui.
Era o tipo de vantagem que a Argentina precisava para se soltar e saber que, até o final da partida, não deixaria de ter situações para seus velozes atacantes brilharem. Apesar de terem seguido firmes na intenção de criar pressão nos argentinos, os mexicanos já não podiam fazer muito para evitar que houvesse espaços abertos em sua defesa. Com a necessidade de procurar o empate, esses só aumentaram.
Logo no princípio do segundo tempo, a Albiceleste praticamente decretou a vitória, mais uma vez com Tévez: ele teve seu chuto bloqueado pela defesa, insistiu e, da entrada da área, bateu a golo mais uma vez: um pontapé que foi no ângulo esquerdo de Perez.
Apesar de as chances de uma reviravolta serem cada vez mais remotas, os mexicanos não desistiram e continuaram jogando bem. Passaram toda a segunda parte criando oportunidades, inclusive uma em que Martín Demichelis impediu o golo em cima da linha. O esforço teve uma recompensa, ainda que como consolação. Mas foi das mais bonitas. Javier Hernández recebeu na meia-lua, girou com velocidade e acertou uma bomba de esquerda no ângulo de Romero. Foi o último suspiro antes do fim de um jogo em que a Argentina pode não ter mostrado quanto é brilhante, mas certamente deixou claro que sabe ser efectiva.
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