quarta-feira, 30 de junho de 2010

O Paraguai fez história

Em um jogo muito equilibrado, decidido apenas após 120 minutos mais oito cobranças de pênaltis, o Paraguai fez história nesta terça-feira, em Tshwane/Pretória, e superou o Japão para avançar aos quartos de final da Taça do Mundo da FIFA - um feito inédito.
Depois de um empate sem golos num confronto de duas equipas muito aplicadas, capitulado por muita tensão, o Paraguai conseguiu um triunfo marcante com o custoso marcador de 5 a 3 na disputa de penalidades, a primeira da África do Sul 2010.
A classificação paraguaia mostra a força da América do Sul neste Mundial. O continente coloca quatro de seus cinco representantes entre os oito sobreviventes no torneio, o que é um recorde.
O Paraguai era quem procurava a iniciativa de jogo, diante de um adversário que jogava recuado, com nove jogadores postados atrás do meio-campo e apenas o atacante Keisuke Honda à frente. A equipa sul-americano tinha a posse de bola, com 61% no tempo regulamentar, mas enfrentava dificuldade para se aproximar da área, esbarrando numa primeira linha de marcação com cinco homens ou na linha de defesas.
A primeira chance de golo da equipa saiu aos 20 minutos, em iniciativa individual de Lucas Barrios, que tabelou em velocidade com Cristian Riveros pela esquerda, fez um bela rotação para deixar o defensor para trás e chutou de direita, rasteiro. O redes Eiji Kawashima fez a defesa com o joelho. A outra oportunidade veio aos 29, em canto de Claudio Morel pela esquerda, encontrando Roque Santa Cruz. Após disputa pelo alto, o atacante teve liberdade para chutar, bem próximo ao golo, mas acabou batendo para fora.
Do seu lado, os nipônicos apostavam em contra-ataques velozes, com a aproximação de três homens do meio-campo a Honda. O mais perigoso contragolpe na primeira etapa veio aos 40 minutos, quando Daisuke Matsui puxou a bola pela esquerda em arrancada e serviu a Honda, que bateu de primeira, para fora, da entrada da área, tentando o canto direito. Chutos de longa distância também eram uma alternativa à equipa, especialmente depois do mesmo Matsui ter assustado a torcida Guaraní com um tiraço que assustou Justo Villar e bateu na trave, aos 22.
No regresso do intervalo, o Paraguai conseguiu encontrar espaço pelo lado esquerdo de seu ataque, chegando com perigo pelo sector. Nos primeiros minutos, com o jovem Edgar Benítez; depois, com Nelson Valdez, que o substituiu.
Aos 66 minutos, o técnico Takeshi Okada colocou em campo Shinji Okazaki para fazer companhia a Honda à frente. Na primeira combinação entre os dois, Honda enganou a marcação paraguaia e passou para Okada na área, á direita. O atacante tentou o cruzamento, mas Alcaraz cortou para fora.
Aos poucos, os japoneses subiam ao ataque com mais homens, exibindo muita técnica nos passes e aplicação nos movimentos sem a bola. Cada investida fazia seus adeptos respirarem fundo – num suspiro colectivo – nas bancadas do estádio Loftus Versfeld.
Em busca de mais velocidade em seu meio-campo, o técnico Geardo Martino optou por colocar Edgar Barreto no lugar de Nestor Ortigoza. Foi um ala por outro, mas Barreto poderia oferecer mais mobilidade à equipa e mais uma opção de chegada ao ataque, pelo lado direito. Enrique Vera foi recuado para a cabeça-de-área. A defesa japonesa, no fim, se mostrou muito sólida para ser superada.
Em sua última alteração, Martino colocou o avançado Óscar Cardozo no lugar de Santa Cruz, ganhando uma referência mais forte dentro da área, enquanto Barrios era empurrado para a direita. Haedo também começou a jogar mais centrado. Foi com este posicionamento que ele criou boa chance de golo. O lateral Morel se infiltrou pela esquerda e enfiou para o atacante, que, em um passe rápido, lançou à frente. Mas o redes Kawashima saiu bem e evitou sua finalização.
As jogadas de bola aérea também incomodaram a retaguarda nipônica, exigindo muita atenção a cada cruzamento. O avanço paraguaio permitia também as respostas dos velozes japoneses, que, mesmo com mais de 100 minutos de partida, seguiam com seus piques impressionantes. Todo esse esforço, no entanto, acabou não resultando em golo.
Quando o árbitro belga Frank de Bleeckere deu o apito final no duelo, a grande expectativa, a tensão do público nas bancadas do Loftus Versfeld foi quase palpável. As vuvuzelas sopraram mais alto e praticamente todos se levantaram de seus assentos.
Em campo, as duas seleções se uniam em uma roda no centro do relvado, preparadas para o terceiro acto do embate, nos pênaltis. Barreto converteu o primeiro, fazendo Paraguai 1 a 0. Yasuhito Endo empatou. Lucas Barrios fez 2 a 1. Makoto Hasebe igualou. Cristian Riveros colocou os Guaranís à frente. Yuchi Komano desperdiçou a sua, chutando alto no meio do golo, mas atingindo a barra. Nelson Haedo colocou 3 a 2 no marcador. Keisuke Honda diminuiu, mantendo sua equipa viva. Mas Óscar Cardozo teve toda a tranquilidade do mundo para guardar o seu: Paraguai 5 a 3, Paraguai nos quartos de final.

Portugal fora do Mundial

Portugal está fora do Mundial 2010, o "carrasco" da selecção desta vez foi a Espanha, o nosso país vizinho deitou por terra o sonho de ir longe na África do Sul, David Villa colocou a Espanha nos quartos de final num estádio que fica marcado não só pela eliminação lusa, como pela goleada à Coreia do Norte, a única vitória nacional durante a prova.
Bastou um golo sofrido ao longo desta caminhada, para que os Navegadores naufragassem, mérito para Eduardo que manteve durante longos minutos as redes da sua baliza intocáveis e foi sem dúvida o melhor jogador de Portugal, pela entrega, garra, determinação e também pelas belissimas defesas que efectuou, merece sem dúvida o destaque, o jogador que não se deverá manter em Braga, tendo em carteira proposta do Sporting e o interesse do Bayern.
Cristiano Ronaldo foi a grande desilusão dos portugueses, muito apagado e custou-me a mim pelo menos ver em campo com aquela atitude de menino mimado, basta lembrar as vezes que perdia a bola e atirava-se para o chão desolado em vez de a tentar recuperar, dos livres directos a quarenta metros da baliza e tudo mais, uma braçadeira que lhe deve ser retirada a meu ver.
Também fica a ideia que não há condições para Carlos Queiroz se manter à frente da selecção e deu a entender na zona mista do Green Point que muitos jogadores não estão do seu lado e fica a ideia que se vive um mau ambiente no balneário luso, para além do desagrado que poderá surgir por muitos portugueses pela prestação da equipa em África que embora não tenha sido má, não enche as medidas de muita gente.
Fica então muita coisa por resolver na selecção, certo é o regresso a Portugal, as malas estão a ser feitas, acabou a tarefa nacional na maior competição do Futebol.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Brasil 3-0 Chile

Brasil e Chile lutavam por uma vaga nos quartos-de-final, neste duelo sul-americano.
No inicio do jogo, notou-se qu as duas equipas estavam bem organizada, com o Brasil mais ofensivo, mas tinha pela frente um Chile defensivamente bem organizado.
Portanto, era de esperar que as situações de perigo fossem poucas para o Brasil, apesar da canarinha estar melhor ofensivamente. O golo surgiu de onde mais se esperava, de um canto. Juan aproveitou a falha defensiva dos chilenos e marcou.
O Chile via a sua tactica defensiva cair. Tinha que sair para o ataque, e para isso era obrigado a criar espaços. E quem aproveitou foi o Brasil, 3 minutos depois, em contra-ataque, Luis Fabiano a marcar on 2º e a dificultar em muito as contas dos chilenos.
O Chile entrou na 2ªparte com o objectivo de voltar ao jogo, mas o Brasil respondia com ataques e aos 59 minutos resolvia o jogo, grande trabalho de Ramires que só teve que encostar para Robinho.
O Chile tinha perdido as forças, ainda mandou uma à barra, mas denada valeu, o Brasil passou para os quartos e vai defrontar a Holanda.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Argentina 3 - 1 México

Lição para quem quer que vá a enfrentar a Argentina e seu trio de ataque: melhor não cometer erros. Nem por alguns instantes.
O México esteve mais perigoso no início da partida deste domingo no Soccer City e dava a impressão de que seria capaz de, no mínimo, complicar muito a passagem dos argentinos aos quartos de final da Taça do Mundo da FIFA África do Sul 2010. Vieram, então, sete minutos que decidiram tudo: aos 26 do primeiro tempo, Carlos Tévez abriu o marcador e, aos 33, após interceptar um passe errado de Ricardo Osorio, o novo artilheiro isolado do Mundial, Gonzalo Higuaín, fez 2 a 0. A vantagem deu tranquilidade – e espaços – à equipa de Diego Armando Maradona para alcançar uma vitória por 3 a 1, que a coloca frente a frente com a Alemanha nos quartos.
Depois de ter se encontrado com o mesmo México que eliminou nos oitavos de final da Alemanha 2006 – ocasião em que marcou 2 a 1 no prolongamento -, a Argentina encara agora também o mesmo rival nos quartos, já que no último Mundial acabou eliminada nos pênaltis pelos alemães. O confronto será no próximo sábado, dia 3 de julho, na Cidade do Cabo.
A julgar pelo onze de Javier Aguirre, era de se supor que os mexicanos não entrariam em campo dispostos a se defender: com Javier Hernández, Adolfo Bautista e Giovani dos Santos no ataque, os astecas tomaram a iniciativa desde o primeiro minuto e por pouco não saíram na frente, com um chuto de muito longe do defesa lateral Carlos Salcido, que acertou na barra logo aos oito minutos, e uma bela finalização de três dedos de Andrés Guardado no minuto seguinte, que razou a trave direita de Sergio Romero.
O problema de uma formação ofensiva, diante de uma equipa como a da Argentina, são os inevitáveis espaços deixados na intermediária defensiva. Nas poucas vezes em que chegavam com seu endiabrado trio formado por Lionel Messi, Carlos Tévez e Gonzalo Higuaín, os sul-americanos causavam problemas. Ao primeiro sinal de erro defencivo mexicano, saiu o golo: Lionel Messi ficou com uma bola no ressalto do meio-campo, arrancou e lançou Tévez dentro da área. O redes Oscar Perez chegou um pouco antes do atacante do Manchester City, mas não agarrou a bola. A sobra ficou com Messi, que levantou na cabeça de Tévez. Sozinho na pequena área, o camisa 11 abriu o marcador.
Segunda falha mexicana – essa bem mais grave – e logo veio o segundo. Ricardo Osorio errou um passe bisonho na entrada da área. Higuaín roubou a bola, deu uma linda finta no redes Perez e aumentou para 2 - 0. Foi o quarto golo do atacante do Real Madrid na competição, o que faz dele o marcador isolado até aqui.
Era o tipo de vantagem que a Argentina precisava para se soltar e saber que, até o final da partida, não deixaria de ter situações para seus velozes atacantes brilharem. Apesar de terem seguido firmes na intenção de criar pressão nos argentinos, os mexicanos já não podiam fazer muito para evitar que houvesse espaços abertos em sua defesa. Com a necessidade de procurar o empate, esses só aumentaram.
Logo no princípio do segundo tempo, a Albiceleste praticamente decretou a vitória, mais uma vez com Tévez: ele teve seu chuto bloqueado pela defesa, insistiu e, da entrada da área, bateu a golo mais uma vez: um pontapé que foi no ângulo esquerdo de Perez.
Apesar de as chances de uma reviravolta serem cada vez mais remotas, os mexicanos não desistiram e continuaram jogando bem. Passaram toda a segunda parte criando oportunidades, inclusive uma em que Martín Demichelis impediu o golo em cima da linha. O esforço teve uma recompensa, ainda que como consolação. Mas foi das mais bonitas. Javier Hernández recebeu na meia-lua, girou com velocidade e acertou uma bomba de esquerda no ângulo de Romero. Foi o último suspiro antes do fim de um jogo em que a Argentina pode não ter mostrado quanto é brilhante, mas certamente deixou claro que sabe ser efectiva.

domingo, 27 de junho de 2010

Alemanha 4-1 Inglaterra

Alemanha e Inglaterra proporcionavam um jogo pouco esperado nos oitavos-de-final, mas que prometia ser bom.
E assim o foi. Alemanha entrou muito melhor, sempre pressionante, frente a uma Inglaterra que parecia perdida, portanto não era de estranhar que aos 35 minutos já estivesse 2-0 para a Alemanha. Klose e Lukas Podolski davam uma grande vantagem e parecia que a Inglaterra estava perdida. Mas quem pensava isso enganou-se. A Inglaterra cresceu, atirou à barra, mesmo etando fora de jogo, e conseguiu marcar. Upson fazia os igleses voltar a acreditar. Elogo a seguir a Alemanha tremeu. Lampard rematou de longe, a bola bateu na trave e entrou, mas o arbitro ainda assim anulou o golo. A historia voltava a repetir-se, já quem em 66 a Inglaterra ganhou o Mundial à Alemanha co mum golo parecido, só que a bola não chegou a entrar. 44 anos depois, a "vingança" estava feita.
O jogo ia para o intervalo com um sabor a injustiça para os ingleses, que entraram muito mal, mas depois conseguiram ser superiores. Este jogo tinha o rotulo de um dos melhores até agora no Mundial.
Na 2ªparte, mais Inglaterra, muito mais pressionante, mas a Alemanha mostrou-se fria e calculista e com 2 contra-ataques matou as esperanças inglesas. Muller marcou por duas vezes, e acabou com a Inglaterra que até estava melhor. A partir dai, os ingleses não tiveram mais força para dar a volta ao resultado e vão para casa mais cedo.
Um bom jogo de futebol, uma final antecipada, a Alemanha passou, pelo que fez na 1ªparte e por ter eficaz e letal no contra-ataque. A Inglaterra pagou pela forma como entrou no jogo.

Uruguai 2 - 1 Coreia do Sul

Não foram precisos mais do que dois lances de precisão de seu mortal ataque para que o Uruguai fizesse história neste sábado, em Nelson Mandela Bay, Port Elizabeth. Luis Suárez marcou uma vez logo no início da partida e outra a dez minutos do final para garantir a vitória da Celeste por 2 a 1 sobre a Coreia do Sul, que valeu aos bicampeões mundiais a primeira vaga do país nos quartos de final da taça do Mundo da FIFA desde o México 1970.
Apesar de ter criado poucas chances e de até ter sido dominado pelos sul-coreanos durante boa parte do jogo – desde que marcou o primeiro, aos sete minutos, até sofrer o empate, aos 23 da segunda parte -, o Uruguai deu mais uma mostra da diferença que é capaz de fazer a dupla Suárez e Diego Forlán, agora responsável por cinco dos seis golos da equipa no Mundial – ou 83,3%. Luis Suárez agora se junta ao eslovaco Robert Vittek, ao espanhol David Villa e ao argentino Gonzalo Higuain como um dos artilheiro do Mundial até aqui, com três golos.
Os uruguaios agora encaram por uma vaga na semifinal o vencedor do duelo deste sábado, às 19h30(Portugal), entre Estados Unidos e Gana, em Rustemburgo.
O jogo começou com um susto no então ainda invicto redes Diego Muslera, aos cinco minutos: Park Chu Young acertou uma cobrança de falta quase perfeita, que o camisa um uruguaio só pôde observar. A bola acertou em cheio na trave.
Pouco depois, aos oito, o Uruguai respondeu com ainda mais efetividade. E, como quase sempre, por meio de seus dois atacantes: Diego Forlán recebeu pela ala esquerda, cortou para dentro e, da lateral da área, cruzou rasteiro. A bola passou por toda a extensão da área, inclusive pelo redes Jung Sung Ryong, e Luis Suárez apareceu sozinho do lado direito para tocar para o golo vazio.
Era justo aquilo de que a Celste precisava para se sentir confortável no jogo. Enquanto os sul-coreanos tinham mais posse de bola e tentavam, com paciência, superar a forte retaguarda de Diego Lugano, Diego Godín, Diego Pérez e companhia, os uruguaios de quando em quando saíam para tentar explorar a velocidade de Forlán e Suarez.
A partida apresentou poucos lances de perigo até o final da primeira parte. Foi só depois do intervalo, quando se posicionou ainda mais à frente, que a Coreia do Sul chegou a de facto ameaçar o golo de Muslera, principalmente com o perigosos Park Chu Young. Aos poucos, o que era apenas domínio territorial se tornou efectivamente superioridade. Os asiáticos passaram a criar ocasiões seguidas, e a bola já não saía mais da intermediária do Uruguai – que sequer tinha espaço para tentar armar contra-ataques.
Finalmente, tanto domínio resultou no empate – embora não exactamente em uma das tantas jogadas bem trabalhadas, e sim num cruzamento na área. A cobrança de falta foi mal desviada pela defesa uruguaia e, alta, a bola caiu na cabeça de Lee Chung Yong. Diante de uma saída algo atrapalhada de Muslera, o meia sul-coreano cabeceou sem força e meio desajeitado, mas o suficiente para mandar a bola para o golo.
Só depois de sofrer o golo de empate é que o Uruguai voltou a frequentar o campo da Coreia do Sul. E logo se viu que, quando se dispõe a ir ao ataque, a equipa sul-americana tem mais recursos para causar problemas. Aos 35 minutos, após cobrança de um canto no lado direito do ataque, a bola sobrou para Suárez pela esquerda. O camisa nove deu um belo rodopio no defesa e, do bico da área, acertou um lindo chuto com curva, que ainda bateu na trave esquerda antes de entrar. Um golaço que mostrou a efectividade do Uruguai e, especificamente, de seus dois atacantes, e tratou de fazer história para os bicampeões em Port Elizabeth.

EUA 1- 2 Gana (a.p.)

Estados Unidos e Gana encontravam-se no segundo jogo dos oitavos-de-final.
Os amercanos tinham sido uma das surpresas do Mundial, ao ficar em primeiro no grupo da Inglaterra. O Gana foi segundo no grupo D, o da Alemanha, mas mostrou sinais de bom futebol.
Entrou melhor o Gana, que logo aos 5 minutos marcou. Clark perdeu a bola para Kevin Boateng, que correu sem marcação para a baliza americana e bateu Tim Howard com um remate bem colocado.
O Gana foi sempre superior, conseguia fechar espaços e aproveitar os demasiados espaços que os Estados Unidos criavam, que estavam muito perdidos.
Ao intervalo, a vantagem do Gana era justa, os africanos eram superiores, frente a um Estados Unidos que deixavam muitos espaços abertos.
Na 2ºparte, os norte-americanos vieram com outra disposição, fruto das alterações que o técnico fez. Colocou Feilhaber no lugar de Findler, colocou Landon Donovan no meio.
Os americanos eram mais perigosos, mas Kingston ia defendo como podia. Aos 62 minutos, penalty para os Estados Unidos e Donovan metia o jogo empatado. Justo para os americanos que na segunda parte foram a equipa mais forte. O Gana pareceu que tinha quebrado fisicamente.
Mas os Estados Unidos iriam ruir com o golo ao minuto 93, Asamoah desmarcou-se, recebeu o pase de Gyan e marcou o segundo. Um golpe duro para os Estados Unidos, que acusaram e muito o golo. A partir dai, o Gana dominou, teve muitas oportunidades e continua em prova.
África continua no Mundial, graças ao Gana.
Os estados Unidos vão para casa depois de terem conseguido ser lideres no grupo C, mas neste jogo, na primeira parte, pareciam perdidos e isso foi o preço a pagar.
Gana vai defrontar o Uruguai.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Espanha e Chile seguem em frente

A Espanha derrotou o Chile em jogo da derradeira jornada do Grupo H, no entanto os chilenos também seguem em frente e irão defrontar o Brasil, já a Espanha defrontará a selecção portuguesa nos oitavos de final.
No outro jogo do Grupo, a Suiça não foi além do nulo diante das Honduras e ficam então ambas afastadas do Mundial 2010 na África do Sul.
Ficou também fechado o lote das selecções que seguem em frente, já vamos ao enquadramento dos jogos.
No jogo entre espanhóis e chilenos, até foram os sul americanos que começaram melhor e criaram algumas oportunidades para atormentar Iker Casillas, mas sem êxito, o mesmo foi conseguido por "La Roja" que através de David Villa chegou à vantagem num remate de baliza aberta de fora de área que colocava a Espanha no primeiro lugar do grupo.
Mas a Espanha consegue aumentar a vantagem ainda na primeira parte com um golo de Iniesta, após o lance o árbitro decide expulsar Ponce por ter rasteirado Fernando Torres no decorrer do lance.
Na segunda parte, num remate de Millar desviado por um jogador da selecção espanhola, a bola entra e o Chile reduzia para 2-1 e acreditava agora num empate que dava a liderança do grupo, mas não conseguiu chegar ao tal empate e por isso ficou destinado que a Espanha iria defrontar Portugal nos oitavos de final.
No outro jogo não houve golos, destaque para as excelentes defesas que Diego Benaglio efectuou ao longo do jogo.
Serão estes os jogos dos oitavos de final, as 16 selecções que resistem no Mundial 2010 são:
Uruguai x Coreia do Norte
Estados Unidos x Gana
Alemanha x Inglaterra
Argentina x México
Holanda x Eslováquia
Brasil x Chile
Paraguai x Japão
Espanha x PORTUGAL

Portugal segue para os oitavos após nulo com Brasil

Portugal assegurou a passagem aos oitavos de final após um empate a zero com o Brasil, um jogo muito disputado, principalmente a meio campo, ambas as defesas foram muito agressivas e não deixaram muito espaço ao adversário e a repartição de pontos acabou por ser o resultado mais justo, na primeira o Brasil teve maior ascendente, dominou a partida, no segundo tempo foi Portugal a criar mais perigo e a estar mais próxima do golo que não aconteceu.
Cristiano Ronaldo foi mais uma vez eleito o melhor em campo pela FIFA, não há nada a fazer, são as pessoas que votam e o mediatismo do português foram fundamentais para a eleição do extremo do Real Madrid, mas mais uma vez claramente a atribuição a não ser justa pois houve jogadores que se destacaram muito mais e aliás Ronaldo até esteve bastante apagado da partida.
Com esta passagem da selecção portuguesa, fica-se agora à espera de um adversário para disputar os oitavos de final, que será decidido entre Espanha, Chile e Suiça, Portugal não deve ter medo de nenhum adversário mas claramente é compreensivel a sua vontade de evitar a Espanha.

Costa do Marfim vence Coreia do Norte mas não consegue o apuramento

A Costa do Marfim derrotou esta sexta-feira a Coreia do Norte por 3-0, mas o resultado não foi suficiente para os "elefantes" seguirem em frente, os africanos somaram quatro pontos e ficam pelo caminho, já os coreanos não somaram qualquer ponto e inclusivé sofreram uma pesada goleada de Portugal por uns incriveis 7-0.
Os marfinenses já poucas esperanças tinham de passar para os oitavos, ainda assim entraram muito bem no jogo e ao quarto de hora da partida já venciam por 1-0 por Touré e apenas seis minutos depois após um remate à barra de Didier Drogba, Romaric cabeceou para o segundo golo que fazia renascer uma ligeira esperança na passagem africana.
Assim se foi para o intervalo, com uma Coreia toltalmente desnorteada, a sua melhor prestação até foi precisamente contra o Brasil onde só perdeu por um golo de diferença, mas claramente não mostrou qualidade para estar presente na África do Sul.
Guk, o guarda-redes asiático ainda evitou muitas situações de golo, mas a pressão imposta pela Costa do Marfim acabou por ser fatal e Salamon Kalou facturava, dando o terceiro golo à selecção hoje vestida de verde, mas habitualmente de laranja.
Com este resultado, ambas as selecções ficaram pelo caminho, seguem em frente Portugal e Brasil.

Dinamarca 1-3 Japão

Japão e Dinamarca protagonizavam o jogo mais importante do grupo E. Era aqui que estavam centradas todas as atenções. Quem ganhasse passaria juntamente com a Holanda aos oitavos-de-final.
Os golos resumem-se a 2 livres bem marcados pelos japoneses. O primeiro ao minuto 17, por Honda, com a jabulani a fazer das suas e a enganar Thomas Sorensen. Com este golo, o Jãpão ficou mais calmo, até porque o empate qualificava os japoneses. A Dinamarca sabia que tinha que marcar e tornou-se mais ofensiva, mas deixava muito espaço na defesa.
O segundo livre é aos 30 minutos, Yasuhito Endo marcou muito bem o livre e dava vantagem aos asiáticos. A tarefa dos dinamarqueses era quase impossivel, obrigados a mrcar 3 golos, os nórdicos pouco ou nada faziam para os conseguir. Só ao minuto 79, Tomasson, num penalty permitiu a defesa a Kawashima, mas na recarga não falhou. Renascia assim a esperança da Dinamarca. Mas aos 87 minutos, o Japão acabou com as duvidas. Keisuke Honda fintou um defesa já em plena área e deu a bola a Okasaki, que só teve de empurrar para o fundo da baliza de Sorensen.
O Japão segue assim para os oitavos, onde defrontará o Paraguai. Quanto à Dinamarca, volta para casa com a pior participação dos nórdicos numa fase final de um Campeonato do Mundo. A selecção europeia nunca tinha ficado pela fase de grupos e, nunca tinha feito tão poucos pontos, só fez 3.

Holanda 2 -1 Camarões

A Holanda entrou em campo classificada e precisando de pouco para garantir a liderança do Grupo E. Mas nem por isso o jogo desta quinta-feira contra Camarões foi uma formalidade. Com a mesma eficiência das duas primeiras partidas da Taça do Mundo da FIFA, a equipa de Bert Van Marjwik venceu os Leões Indomáveis por 2 a 1, garantiu a classificação aos oitavos de final com 100% de aproveitamento e ainda teve outra boa notícia para comemorar: o retorno de Arjen Robben.
O atacante do Bayern de Munique, que chegou a ter sua participação no torneio ameaçada por uma lesão muscular na coxa no início do mês, entrou em campo aos 28 minutos do segundo tempo e foi decisivo na jogada do segundo golo, acertando um belo chuto na trave antes do golo de Klas Jan Huntelaar.
Com seu grande jogador de volta, a seleção mostrou que pode ser ainda mais perigosa na sequência do Mundial. Nos oitavos de final, encara a surpreendente Eslováquia, que mais cedo eliminou a Itália. Com o outro resultado da noite, o Japão também se classificou no Grupo E e vai enfrentar o Paraguai.
Primeira seleção a passar de fase, a Holanda foi a segunda a fechar com três vitórias, repetindo a campanha da Argentina. A vitória foi a sétima seguida e igualou a maior série do país na história, conseguida anteriormente entre 2002 e 2003 também. Mais ainda, aumentou a invencibilidade para 22 partidas, tendo a derrota para a Austrália em setembro de 2008 como sua última.
Mesmo com a classificação garantida, Van Marjwik poupou apenas Gregory Van der Wiel, que estava pendurado com um cartão amarelo. Khalid Boulahrouz entrou para compor a defesa. Wesley Sneijder se mantinha como meia mais avançado, enquanto Dirk Kuyt e Robin Van Persie lideravam o ataque.
Do lado camaronês, Paul Le Guen manteve o 4-4-2 com Samuel Eto’o e Choupo Moting na frente, mas a criação foi novamente o grande problema da equipa. Com o jogo equilibrado no meio-de-campo, os primeiros minutos praticamente não viram chances para os dois lados. Somente aos 30 os Leões Indomáveis apareceram em cabeçada de Jean II Makoun, com resposta imediata de Kuyt em chuto de longa distancia.
Meais organizada em campo, a Holanda chegou ao golo aos 36 minutos. Kuyt puxou o ataque pela direita e tocou para Van Persie. O jogador do Arsenal tabelou com Rafael Van der Vaart e recebeu dentro da área, tocando por baixo de Hamidou Souleymanou. O golo deixou os holandeses ainda mais confortáveis, mas a falta de velocidade impediu a ampliação do resultado.
Na volta para o segundo tempo, Van Persie criou a primeira chance aos cinco minutos, em bom chuto defendido por Souleymanou. Decidido a não encerrar a campanha com três derrotas, Camarões foi para cima e teve duas boas oportunidades. Aos 16, Makoun apareceu cara a cara com Maarten Stekelenburg, que fez grande defesa.
Três minutos depois, a pequena pressão deu resultado. Em cobrança de falta na entrada da área, Geremi tentou o canto e Van de Vaart interceptou com a mão. O juiz assinalou pênalti, que Eto’o não desperdiçou, marcando o seu segundo golo na taça do Mundo.
Aos 28 minutos, Van Marwijk promoveu a entrada de Robben. O jogador mostrou logo boa movimentação e fez a diferença aos 38 minutos, com a jogada do golo. Depois do contra-ataque, ele fintou o defesa e acertou a trave. Huntelaar só teve então o trabalho de empurrar para dentro com o golo escancarado.
Até o final, Robben ainda criou outras boas chances e mostrou que deve brigar pela posição de titular nos oitavos. Para Camarões, a terceira derrota confirmou a triste despedida de uma equipe que chegou com grandes esperanças, mas mostrou extrema fragilidade dentro de campo.

EUA 1 - 0 Argélia

Foram precisos mais de 20 chutos ao golo e, provavelmente, alguns picos de arritmia cardíaca. Mas, com choro e sufoco, os Estados Unidos se classificaram para as oitavos de final do Campeonato do Mundo África do Sul 2010.
Durante quase toda a partida desta quarta-feira diante da Argélia em Tshwane/Pretória, os americanos estiveram eliminados. Isso embora tenham tentado de tudo – incluindo aí bola na trave, inúmeras defesas do redes adversário Rais M’Bolhi e um interminável sufoco na área com cinco atacantes durante boa parte do segundo tempo.
Só nos acréscimos da etapa final, quando a partida era uma loucura de ataque de parte a parte, é que o golo saiu para a vitória por 1 a 0. Landon Donovan foi o herói da classificação daquele que, de repente, de eliminado, se tornou o líder do Grupo C com cinco pontos – mesma contagem da Inglaterra, que venceu a Eslovênia por 1 a 0.
Após o empate em 2 a 2 contra a Eslovênia na segunda rodada – quando buscou uma desvantagem de 2 a 0 no segundo tempo utilizando três atacantes – os EUA entraram em campo dispostos a colocar em prática uma formação ofensiva desde o começo, com dois atacantes – Jozy Altidore e Herculez Gomez – constantemente ajudados por Clint Dempsey e Landon Donovan.
Para a Argélia, por outro lado, não havia outra opção para seguir com chances de classificação que não uma vitória. O resultado foi que, desde o início, a partida já tinha cara de decisão. Com seis minutos, num lançamento longo, a defesa norte-americana falhou e Rafik Djebbour matou no peito e acertou um lindo volei no travessão. No seguimento da jogada, contra-ataque dos Estados Unidos Herculez Gomez obrigou Rais M’Bolhi a defender para canto.
Era apenas o começo de um jogo emocionante de ataque e contra-ataque constantes, de ambos as equipas, algo que só se tornou mais intenso depois que a Inglaterra abriu o marcador diante da Eslovênia em Nelson Mandela Bay/Port Elizabeth, com direito ao ex-presidente norte-americano Bill Clinton na plateia.
A alguns minutos do fim da primeira parte, os americanos tiveram duas chances claríssimas, sempre vindas dos pé de Landon Donovan: aos 33, ele deu lindo passe para Dempsey, que bateu apertado e forçou M’Bolhi a uma boa defesa. Dois minutos depois, o camisa 10 tabelou, recebeu na área, tirou a bola do redes e a deixou com Jozy Altidore. De novo a defesa argelina chegou a tempo de atrapalhar e fazer com que o atacante chutasse por cima do golo.
No intervalo, o técnico Bob Bradley adotou a mesma estratégia que levou à reação diante da Eslovênia: fez uma substituição aparentemente defensiva – um meio-campista, Benny Feilhaber, no lugar de um atacante, Herculez Gomez - mas que na prática deixou os EUA com três atacantes em Dempsey, Altidore e Donovan.
Foram os argelinos, porém, quem controlaram a posse de bola e passaram a tentar insistentemente com cruzamentos na área dos Estados Unidos – a quem cabia o contra-ataque. Em um desses, mais uma chance inacreditável, quando Altidore fez grande jogada pela esquerda e cruzou rasteiro. A bola desviou na defesa e sobrou para Dempsey, que tocou com perfeição no canto esquerdo. Ou quase com perfeição: a bola tocou na parte de dentro da trave e ainda voltou para o próprio camisa 8, que, desequilibrado, de esquerda, bateu para fora apesar de o redes já estar batido.
Depois da incrível chance, o jogo aos poucos começou a tomar outra cara: a da pressão dos norte-americanos. Sobretudo depois da entrada de ainda outro centroavante, Edson Buddle, no lugar de Maurice Edu. O meio-campo, oficialmente, inexistente: era ataque de um lado, contra-ataque do outro. Chance perdida por Altidore – que cabeceou à queima-roupa para defesa de M’Bolhi aos 23 -, outra na mesma moeda para Karim Ziani, que invadiu a área e bateu cruzado, para fora, no lance seguinte.
Hora de pressão e tudo ou nada. Aos 35, Bob Bradley ainda colocou outro jogador ofensivo, DaMarcus Beasley, no lugar do lateral Jonathan Bornstein. Mas, àquela altura, mais do que de composição tática, era hora de tudo ou nada: bola na área, chuto de longe, gente chegando ao ataque vinda de todo lado. Se com organização não tinha funcionado até então, seria assim que o golo – ou a essa altura melhor dizer milagre? – viria. Foi num cruzamento para a área, com toque de Altidore e defesa de M’Bohli, que a bola sobrou para Landon Donovan. O camisa 10, organizador cerebral das jogadas da equipa, ali foi artilheiro. Explodiu uma festa que parecia destinada a não acontecer.

Inglaterra 1 - 0 Eslovênia

Criticada e desacreditada após dois empates nas primeiras rodadas, a Inglaterra entrou sob pressão nesta quarta-feira no duelo contra a Eslovênia. No entanto, com sua atuação mais segura na Campeonato do Mundo até agora, a equipa derrotou o rival por 1 a 0 e, de quebra, avançou aos oitavos de final com a segunda colocação do Grupo C.
Para os eslovenos, porém, a tensão durou um pouco mais. E terminou de maneira decepcionante. Com o golo no final dos Estados Unidos sobre a Argélia na outra partida da chave, o menor país classificado para este Mundial viu a vaga que esteve ao alcance escapar pelos dedos. A classificação final terminou com os norte-americanos em primeiros, seguidos pelos ingleses.
Alheio ao drama do rival desta quarta, a Inglaterra teve motivos de sobra para comemorar. A seleção teve momentos de grande futebol e viu as mudanças de Capello surtirem efeito. Insatisfeito com a campanha até então, ele tirou Emile Heskey e Aaron Lennon e colocou em campo Jermain Defoe e James Milner, que foram os protagonistas ao fazerem a jogada do golo, ainda no primeiro tempo.
Depois do sofrimento, a Inglaterra pode se apoiar na campanha de 1990 para sonhar com mais avanços na África do Sul. No Mundial italiano, a equipa também começou empatando dois e vencendo apenas na terceira ronda antes de chegar à semifinal.
Apesar de ter a situação mais cômoda ao início da ronda, a Eslovênia tomou a iniciativa e controlou melhor a posse de bola nos primeiros minutos. A Inglaterra encontrava dificuldades para atacar, mas foi aos poucos se soltando. E foi em uma jogada com dois jogadores que entraram como titulares nesta quarta-feira que saiu o primeiro golo: pela direita, Milner cruzou, Defoe se anteicpou ao defesa e venceu Handanovic.
Com o resultado favorável, os ingleses quase repetiram a dose minutos depois, em jogada semelhante à do golo. No entanto, a grande chance veio aos 30 minutos. No primeiro lance, Defoe tentou o chuto, mas parou em Handanovic. Na sobra, Gerrard tocou para Rooney, que devolveu quase na marca do pênalti. Com o golo aberto, o jogador do Liverpool tentou um toque subtil, mas o redes voltou a salvar os eslovenos em dois tempos.
Antes do término do primeiro, a Eslovênia voltou a aparecer na área inglesa em um cruzamento da intermediária de Walter Birsa, que David James cortou com ousadia. Com o apito do árbitro e o empate parcial entre Estados Unidos e Argélia, tanto Inglaterra como Eslovênia foram para o vestiário classificados.
Na volta, o English Team teve incrível chance de aumentar logo aos 30 segundos, novamente com Defoe. Sozinho na marca do pênalti, ele tentou o desvio de bola que veio aliviada para fora da área e por pouco não aumentou. Alvo de críticas nos últimos jogos, o ataque funcionava bem e entrava com facilidade pela defesa, principalmente com Wayne Rooney.
Em bom dia, o atacante do Manchester United fez tabelas rápidas com Steven Gerrard e Ashley Cole e ia chegando perto do golo. Em uma delas, recebeu sozinho dentro da área, virou com rapidez e acertou a trave. Quando a hora foi de defender, os defesas também apareceram. No lance de maior perigo da Eslovênia, Milivoje Novakovic, Zlatko Dedic e Valter Birsa chutaram dentro da área, mas foram bloqueados por Upson e Johnson de forma guerreira.
Até então classificada, a Eslovênia foi para cima. Com bolas alçadas, passou a rondar a área inglesa e obrigou Capello a tirar Rooney e Defoe para tentar segurar o ímpeto rival. A pressão chegou a ser intensa e deixou o cenário dramático: um golo classificaria o país do Leste Europeu e eliminaria os ingleses.
No entanto, a garra e o bloco defensivo liderado por John Terry salvou a equipa de maneira brilhante. Restou apenas esperar o apito final para soltar o grito e, enfim, desabafar. Já os elovenos aguardaram e receberam de Pretória a notícia que não queriam ouvir.

Austrália 2-1 Sérvia

Ambas as selecções entravam em campo com a possiblidade de qualificação. A Sérvia tinha a tarefa mais facilitada, bastava ganhar e esperar que as outras duas selecções, uma delas não ganhasse.
A primeira parte mostrou uma Austrália tímida, esbarrando na bem organizada equipa sérvia, que, contudo não conseguiu mais do que assustar. As investidas servias tinham um nome: Jovanovic. Por ele passavam os ataques servios do primeiro tempo. No primeiro tempo, era a Sérvia que era dona e senhora do jogo. Só que os «soceroos» perceberam como parar a Sérvia. Na 2ºparte, os ausralianos pararam as investidas de Krasic e Jovanovic e sairam no contra-ataque, e isso deu resultado. Os servios pareciam ter o dominio do jogo, mas cairam perante o contra-ataque australiano. O golo Cahill, apareceu de surpresa e matou as aspirações sérvias. Ainda assim os servios só precisavam do empate, pois o Gana perdia.
Mas a questão de empatar foi uma questão de tempo. Um golpe forte e certeiro, tal como o remate de Holman dava o tiro final na Sérvia, e ai algo renascia. Os «soceroos» só precisavam de mais 2 golos e que a Alemnha marcasse outro. Mas a emoção não acabava ai. A Sérvia voltou ao jogo, acabando com as aspirações australianas. Pantelic aproveitou uma bola largada por Schwarzer para fazer o 2-1 final. A Sérvia ainda teve outra oportunidade, mas o resultado já estava feio, Austrália e Sérvia partem para casa, sendo que fica no ar que estas duas selecções, principalmente a Sérvia, podiam ter feito mais.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Gana 0-1 Alemanha

No Grupo D as grandes decisões foram marcadas para o ultimo dia.
Todas as selecções podiam passar. Sérvia tinha que ganhar o seu jogo e esperar que a Alemanha não ganhasse ao Gana. Os australianos tinham que golear a Sérvia e esperar que a Alemaha ganhasse por muitos ao Gana. Os africanos, lideres do grupo tinham que ganhar e mesmo perdendo podiam passar.
Alemães e ganeses entravam em campo dependendo de si. Ambas as selecções procuraram o golo, pois uma surpresa no outro jogo podia mandar uma destas selecções para o 3ºposto. Sinal mais para a Alemanha, que tinha a bola e ia atacando com cautela, mas o Gana não ficava atrás, quando recuperava a bola, sabia atacar a baliza germanica.
O jogo seguiu assim, com muito equilibrio, uma equipa atacava a outra respondia, e foi assim que se foi para o intervalo. Com o empate no outro jogo, as duas selecções estavam em vantagem.
Na 2ªparte a Alemanha acelarou o jogo, mas o Gana soube responder, aproveitando os espalos que os alemães criavam na defesa. A Alemanha percebeu que assim não ia dar certo e mudou de esrtratégia, começou a trocar mais bola, deixou os ganeses sem bola, e permitiu uma maior aproximação à área do Gana. Com issso resultou o golaço de Ozil que atirou com o pé esquerdo, sem hipóteses pata Kingson.
Um golpe duro para os africanos que tiveram que mter mais velocidade no jogo, foram atrás do prejuizo, criando oportunidades, pois um golo da Sérvia atirava os africanos para fora do Mundial. Mas boas noticias para o Gana, a Austrália marcou 2 de seguida e assim o Gana ficava mais perto do Mundial, isto se não sofresse um golo, pois a Austrália estava a 2 golo de se apurar. Graças ao que se passava no outro jogo, o jogo desceu de qualidade, e só nos minutos finais, quando a Sérvia reduziu, houve emoção, bastando um empate para eliminar o Gana. A Sérvia teve uma oportunidade clara já no fim, não conseguiu. A Alemanha e o Gana seguem em frente, defrontando Inglaterra e Estados Unidos, respectivamente. Passaram os 2 favoritos, mas com dificuldades que não esperavam encontrar.

Coreia do Sul 2 - 2 Nigéria

A Coreia do Sul passou 26 minutos em desvantagem no marcador diante da Nigéria e eliminada das oitavas de final da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010. Virou o jogo, pareceu ter sua situação sob controle, mas, depois de um pênalti infantil, ainda precisou sofrer muito antes de garantir sua passagem como segunda colocada do Grupo B.
Com o empate em 2 a 2 em Durban, os sul-coreanos chegaram a quatro pontos e se classificaram para enfrentar o Uruguai, vencedor do Grupo A, no próximo dia 26, em Nelson Mandela Bay/Port Elizabeth. Antes dessa definição, porém, a equipe asiática precisou sofrer.
Primeiro, porque a Grécia aguentou um empate diante da Argentina até os 32 minutos do segundo tempo – o que significava que a qualquer momento os gregos poderiam estragar a festa. E também porque, depois de sofrerem o empate aos 24 da segunda parte, os sul-coreanos passaram a estar a apenas um golo da eliminação. E bem que a Nigéria teve suas chances.
No final das contas – e aqui literalmente -, o empate contra os africanos valeu à Coreia do Sul a segunda classificação de sua história para a segunda fase de uma Copa do Mundo. Resta ver agora se o restante da campanha terá alguma feliz semelhança com a outra ocasião, em 2002, quando o então pais anfitrião alcançou a semifinal.
Os sul-coreanos começaram melhor e tiveram uma chance logo nos primeiros minutos, com Lee Chung Yong. A Nigéria sequer havia passado do meio-campo até os 12 minutos de jogo, quando o lateral Chidi Odiah avançou rápido até a linha de fundo e cruzou rasteiro para o meio da area. Kalu Uche – que já havia marcado diante da Grécia - se antecipou a Cha Du Ri e fez o golo.
Uche foi um verdadeiro terror para a defesa sul-coreana no primeiro tempo, e a impressão era de que, a qualquer momento, o segundo golo nigeriano chegaria para colocar mais pressão sobre os asiáticos. No entanto, num lance aparentemente inocente, a Coreia do Sul chegou ao empate por meio de um lance pelo qual a equipa não é exatamente famosa: uma bola alta na área. A cobrança de falta de Ki Sung Yueng encontrou Lee Jung Sao no segundo poste: ele tentou cabecear, errou o tempo da bola, mas ainda a viu tocar em seu pé e morrer dentro do golo. Naquele instante, era o golo da classificação da equipa aos oitavos de final.
Logo no início do segundo tempo, a situação ficou ainda mais confortável para os asiáticos: aos quatro minutos, Park Chu Young bateu falta do bico da grande área. Victor Enyeama não viu a bola e já vinha se dirigindo ao canto direito, esperando uma cobrança por cima da barreira. Mas o tiro, rasante, foi no canto em que o redes se encontrava. Eram os sul-coreanos na frente, com a mão no apuramento.
Acontece que os nigerianos haviam entrado em campo dispostos a lutar até o fim pela possibilidade de se classificarem. O empate ficou muito próximo aos 21 minutos, quando, após um bom passe de Uche para Yusuf Ayila, o passe chegou preciso para Yakubu Ayegbeni dentro da pequena área, sem o redes. O atacante do Everton perdeu ou golo mais incrível desta Copa até aqui: tocou a bola ao lado da trave.
A compensação, ao menos, veio em seguida: aos 24, Kim Nam Il tentou sair jogando dentro da área, perdeu a bola e, em seguida, acertou um carrinho em Chinedu Ogbuke Obasi. Pênalti que Yakubu converteu com tranquilidade para reporr o 2 a 2. Para a Nigéria ainda era pouco, mas os sul-coreanos começavam a sentir a pressão. Era, afinal, apenas o número de golos marcados que os assegurava nas oitavas de final naquele instante.
Minutos depois, em Polokwane, a Argentina abria o marcador diante da Grécia com Martín Demichelis. Isso significava problemas para as chances dos gregos, mas, por outro lado, permitia que a Nigéria sonhasse com a classificação apenas com um golo por marcar.
E o tal golo redentor esteve próximo. Sabendo quão próximos estavam de um inesperado lugar nas oitavas, a Nigéria partiu para o ataque e não duvidou em chutar de longe para o golo. Em duas dessas ocasiões, uma delas já aos 44 minutos, os adeptos sul-coreanos prenderam a respiração. O último dos muitos sustos da noite acertou a rede pelo lado de fora. A vitória sobre os gregos na estreia acabou fazendo a diferença.

Grécia 0-2 Argentina

Grécia e Argentina entravam em campo com um olho no outro jogo, Nigéria vs Coreia.
As contas deste grupo eram as seguintes: A Argentina estava practicamente apurada, só um grande desatre a deixaria de fora do Mundial. A Grécia tinha que ganhar e esperar que a Coreia perdesse com a Nigéria.
Desde logo que se notou que a Grécia ia estar em campo com uma atitude defensiva. Com um só homem na frente, os gregos jogavam no erros dos argentinos, mas tal não aconteceu.
A Argentina pegou no jogo desde o inicio, esbarrandosó contra a muralha defensiva dos helénicos, fazendo então uso dos remates de longe. Mas até ai a Argentina batia contra um muro chamado Alexis Tzorvas, que defendia tudo o que podia.
Assim se resume a primeira parte, Argetina muito ofensiva que batia no muro defensivo grego.
A segunda parte não é diferente, um Messi que também procura o ketchup, sempre muito bem marcado, nunca desistiu de marcar, mas Tzorvas e o poste impediram o capitão da Argentina de marcar. Não marcou Messi, marcou Demichelis, deixado sozinho frente à baliza. Já peerto do fim, o veterano Palermo marcou o 2º e fez com que a Argentina ficasse com os 9 pontos, ganhando todos os jogos. Os gregos foram para casa mais cedo.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

México 0 - 1 Uruguai

A injeção de moral que tomou conta da seleção uruguaia depois de derrotar a África do Sul por 3 a 0 na segunda rodada do Grupo A se manteve intacta nesta terça-feira no Estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo. Com um golo de cabeça de Luis Suárez no final do primeiro tempo, o Uruguai bateu o México por 1 a 0 e assegurou sua presença nos oitavos de final da Campeonato do Mundo da FIFA África do Sul 2010 como líder do grupo A, com sete pontos. Apesar da derrota, os mexicanos também estão classificados como segundos colocados: terminaram com os mesmos quatro pontos dos sul-africanos – que bateram a França por 2 a 1 -, mas com saldo de golos superior (+ 1, contra -2 dos Bafana Bafana).
Com isso, os uruguaios – que passaram toda a primeira fase sem sofrer um só golo, a 11ª equipa até hoje a conseguir o feito – voltam aos oitavos de final do Campeonato do Mundo depois de 20 anos de ausência, desde a Itália 1990. Os bicampeões mundiais, assim como os mexicanos, esperam agora a definição do Grupo B para conhecerem seus adversários.
As duas equipes mantiveram a formação e o ímpeto ofensivos que haviam demonstrado nas duas primeiras rodadas. E, para complicar para o lado dos mexicanos, a defesa pareceu entrar em campo nervosa. Foram muitos erros de passe e falhas na saída de bola que cederam chances ao ataque sul-americano. A principal foi logo aos seis minutos, quando Luis Suárez aproveitou uma falha dos dois defesas centrais e apareceu na cara do redes Oscar Pérez. O tiro cruzado saiu rasando o poste direito.
Mas não demorou para que o equilíbrio se mostrasse presente: o México mantinha a posse de bola por mais tempo e criava boas oportunidades – como um tiraço de Andrés Guardado no travessão aos 23 minutos -, mas o contra-ataque uruguaio, com Diego Forlán servindo de ponte para fazer a bola chegar a Suárez e Edinson Cavani, funcionava e levava perigo.
Numa dessas ocasiões em que o meio-campo mexicano se abriu e o Uruguai recuperou a bola, saiu o golo: aos 43 minutos, Cavani recebeu pela intermediária, do lado direito, e foi veloz para encontrar Suárez no segundo poste. Sozinho, o atacante do Ajax tocou de cabeça e abriu o placar. Diante da vitória parcial da África do Sul sobre a França em Bloemfontein, ameaçado, o México decidiu partir para cima no segundo tempo. Javier Hernández entrou no lugar de Cuauhtémoc Blanco e deu mais velocidade à equipa, que controlou definitivamente a posse de bola. Aos 19, o redes Francisco Rodríguez desviou de cabeça um cruzamento de Pablo Barrera e por muito pouco não deu o empate aos Astecas.
Mas prevaleceu, no final das contas, a efetividade do ataque uruguaio. A dupla Forlán e Suárez fez aquilo que deles se esperava na primeira fase: marcou golos, garantiu vitórias e, com isso, a classificação para a segunda fase num grupo difícil. Enquanto isso, a dura defesa segue invencível após as três partidas da primeira fase. Mais do que o suficiente para que não haja dúvidas: pintou um adversário complicado para a fase de mata-mata.

Africa do Sul 2 - 1 França

A África do Sul bateu a França por 2 a 1, nesta terça-feira, no Estádio Free State, em Bloemfontein, pela última rodada do grupo A da Taça do Mundo 2010, e se tornou o primeiro país anfitrião de um Mundial a ser eliminado ainda na fase de grupos. Os golos da partida foram marcados por Khumalo e Mphela para os africanos e Malouda para os “Azuis”. Com a vitória, os “Bafana-Bafana” terminaram com 4 pontos e saldo negativo de dois golos. Os mexicanos, que no outro jogo do grupo perderam por 1 a 0 para o Uruguai, ficaram com os mesmos 4 pontos, porém com saldo de 1 golo, e terminaram na segunda posição. A liderança parou nas mãos da “Celeste Olímpica, com 7 pontos. Os comandados de Domenech terminaram na lanterna do grupo, com apenas 1 ponto e confirmaram que estão destruídos emocionalmente. A derrota francesa fez a equipa atual igualar a campanha de 2002, apenas um ponto em três jogos. Entretanto, nessa Taça os “azuis” conseguiram fazer pelo menos um golo. A vitória sul-africana também foi a primeira de Carlos Alberto Parreira em mundiais no comando de outra seleção que não seja a brasileira. O brasileiro dirigiu a quinta seleção em Mundiais e, até então, havia fracassado por Kuwait (1982), Emirados Árabes (1990) e Arábia Saudita (1998). Os únicos triunfos dele haviam sido pelo Brasil, em 1994 e 2006. Aos 19 minutos, o esquerdino Tshabalala bateu canto forte e o redes Khumalo veio correndo, subiu mais que a defesa francesa e cabeceou forte no segundo poste para abrir o marcador para os Bafana-Bafana. Logo após o golo dos anfitriões, Ribery arrancou pela esquerda e cruzou, Gignac dominou, girou e bateu para fora. Aos 25 minutos do primeiro tempo, a França mostrou mesmo que os ânimos são os maiores inimigos da equipa. O meia Gourcuff subiu para disputar uma bola aérea e soltou o cotovelo. O sul-africano caiu. E o árbitro Oscar Ruiz nem hesitou em mostrar o vermelho. O atacante Cissé ficou desolado ao ver que a equipa ficaria com um a menos. Aos 36 minutos, a África do Sul aproveitou a superioridade numérica e psicológica para ampliar o marcador. Tshabalala mostrou visão de jogo e cruzou para a área, a defesa francesa afastou mal, Parker tocou e Mphela só teve o trabalho de empurrar para dentro. Logo depois do golo, novamente Ribery tentou dar um alento para o “Azuis”. Ala do Bayern de Munique bateu uma falta na área e o redes Josephs teve trabalho para afastar para a linha de fundo. O segundo tempo começou um pouco morno. Porém aos 6 minutos, Tshabalala mostrou que queria continuar no Mundial. O melhor jogador da equipa de Parreira fez um lindo passe para Mphela. O atacante entrou livre e bateu na trave. Aos 24 minutos do segundo tempo, menos de 10 minutos após a entrada de Henry a substituir Cissé, a França diminui o marcador. Ribery tocou para Malouda, livre, só tocar para dentro e fazer o primeiro golo francês no Mundial 2010. Depois do golo, poucas chances de golo surgiram e o colombiano Óscar Ruiz apitou o fim de jogo e selou o triste destino de França e África do Sul neste Mundial 2010. Ambos ficaram fora na primeira fase.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

E Portugal não se cansou de marcar...

Foram sete os golos de Portugal, neste segundo jogo do Mundial diante da Coreia do Norte, os jogadores portugueses realizaram uma exibição fantástica e com uma segunda parte recheada de golos, Portugal praticamente carimbou a passagem aos oitavos.
Dominio de Portugal do inicio ao fim, a selecção lusa foi para o intervalo a vencer por 1-0 com um golo de Raúl Meireles e tudo estava bem encaminhado para a primeira vitória de Portugal no Mundial 2010.
A segunda parte foi de loucos, Simão dava inicio ao festival de golos no segundo tempo e de seguida Hugo Almeida fez o terceiro golo da partida e o sabor a goleada começava-se a sentir no Green Point e isso veio a ser confirmado com um remate de Tiago após mais uma jogada muito bem construida, a seguir saía Hugo Almeida e entrava Liedson que viria a fazer o quinto golo, logo ao primeiro remate e à primeira oportunidade que teve.
Mas o resultado não iria parar por aqui, Cristiano Ronaldo após caricatamente ter dominado com a nuca, encostou para o fundo das redes e para fim de festa um cabeceamento de Tiago iria fechar a goleada, a maior de sempre de Portugal num campeonato do Mundo.
Agora só uma catástrofe tira Portugal dos oitavos de final.

Itália 1 - 1 Nova Zelândia

Decepcionar na Copa do Mundo da África do Sul. Em seu segundo jogo, contra a frágil Nova Zelândia, a equipa não passou de um empate por 1 a 1 neste domingo, no estádio Mbombela, em Nelspruit. Com o resultado, a Itália fica na segunda colocação da chave, assim como os neozelandes, com 2 pontos cada. Ambos estão atrás do Paraguai, que venceu a Eslovênia por 2 a 0 e chegou a 4 pontos, também neste domingo. Agora, para se classificar às oitavas sem depender do resultado do outro jogo da chave, a Itália terá que derrotar a Eslováquia na última rodada. A surpreendente Nova Zelândia, que na estréia empatou com os elovacos, também depende apenas de uma vitória, sobre os paraguaios, para avançar às oitavas. Logo nos minutos iniciais do jogo, a Nova Zelândia mostrou a única forma que usaria para se aproximar da área italiana: cruzamentos de bolas aéreas, mesmo de longa distância. Foi justamente em um lance assim, logo aos 6 minutos, que os neozelandeses abriram o placar. Em cobrança de falta quase do meio de campo, Elliot alçou a bola na área. Reid resvalou e, após falha do defesa Cannavaro, Smeltz finalizou, cara a cara com o redes Marchetti, para fazer 1 x 0. A posição de Smeltz, na hora do toque de Elliot, era irregular. Em desvantagem no placar, em vez de tentar chegar à área tocando a bola, os italianos tentavam usar o mesmo recurso dos rivais: as bolas áreas para a área. Maiores, os jogadores da Nova Zelândia não tinham dificuldade para afastar os cruzamentos italianos. O lance de mais perigo seria, assim, um remate de longa distância do meio-campistas Montolivo, que acertou a trave do redes Paston aos 26 minutos. Os neozelandeses, por sua vez, marcavam forte e acabaram irritando os italianos por usarem demais os cotovelos – Fallon recebeu cartão amarelo num lance assim. Com a Nova Zelândia abdicando do jogo, a Itália ficava o tempo todo no ataque. Mas o golo saiu apenas através de uma cobrança de pênalti, contestado pelos neozelandeses: Smith segurou De Rossi pela camisola dentro da área, mas o italiano só se atirou depois que já havia sido solto. Iaquinta cobrou e empatou. Na segunda etapa. O técnico italiano Marcelo Lippi trocou Gilardino e Pepe, ambos sumidos em campo, por Camoranesi e Di Natale. Apesar a melhora inicial, os italianos persistiam nas bolas para área. E os neozelandeses continuavam afastando sem dificuldades. Assim, como no primeiro tempo, e melhor chance italiana ocorreu em um remate de longe de Montolivo, desta vez defendido pelo redes Paston. Os lances mais perigosos dos dois lados, aliás, surgiram desta forma na segunda etapa. Mas ninguém voltou a marcar. A Itália volta a campo para enfrentar a Eslováquia atrás de uma vitória na próxima quinta-feira, mesmo dia que a Nova Zelândia jogará com o Paraguai.

Eslováquia 0 - 2 Paraguai

Estratégia comum a muitos jogos das Eliminatórias Sul-Americanas, a formação com três homens de frente foi repetida por Gerardo Martino para enfrentar a Eslováquia. Em más condições físicas, Aureliano Torres deu lugar ao experiente Roque Santa Cruz, o segundo maior artilheiro da história da seleção paraguaia com 21 golos. A escalação ofensiva se refletiu em campo na etapa inicial em Bloemfontein. A Eslováquia foi amplamente dominada, com a marcação paraguaia sempre atuante, roubando a bola e criando oportunidades. Já no início, Barrios assustou ao passar de calcanhar e receber de volta para finalizar por cima do golo de Mucha. Riveros e Santa Cruz também assustaram em boas conclusões e na metade da primeira etapa o golo paraguaio já seria considerado justo. Pois aconteceu aos 27min: bola batida na frente sobrou para Lucas Barrios, que viu o deslocamento de Vera até a grande área e colocou na medida para o médio tirar a marcar. A Eslováquia praticamente não assustou e foi bastante prejudicada pela má atuação de um ainda apagado Hamsik. Desarticulada, só conseguiu chegar à meta de Villar com um canto. Num resalto, Salata finalizou sem sucesso. Na volta do intervalo, Paraguai adotou uma postura mais segura, sem tanta marcação à frente e optando sempre por deixar a bola com o adversário e tentar encontrar um lance pelo qual pudesse matar o jogo. Mesmo com os paraguaios assim, a Eslováquia seguiu com dificuldade de articular uma só jogada mais aguda. Com esse panorama morno, a chance de golo mais clara na etapa final ainda foi dos paraguaios, em boa entrada pela esquerda. Santa Cruz foi até a linha de fundo e deixou Vera livre para usar a cabeça e quase marcar, mas a bola passou a centímetros da baliza eslovaca. Já perto do fim, Paraguai ainda conseguiu o segundo golo. Depois de bola aérea, Paulo da Silva recuperou e ajeitou para Riveros, que chutou no cantinho, sem chances para a Eslováquia. A definição do Grupo F ficará para a próxima quinta-feira: o Paraguai joga contra a Nova Zelândia em Polokwane, enquanto a Eslováquia tenta a sorte contra a Itália em Johannesburgo.

domingo, 20 de junho de 2010

Gana 1-1 Austrália

Gana e Austrália entravam em campo com objectivos diferentes. Os africanos tinham em vista o apuramento para a fase seguinte, enquanto que os australianos estavam feridos depois da goleada e a querer apagar essa má imagem.

Começou melhor a australia, mais pressionante e isso deu resultado ao minuto 11, quando Brett Holman marcou. Mais uma vez a Jabulani a fazer das suas, com o redes do Gana a não defender esta bola. A Austrália parecia melhor, frente a um Gana sem ideias, até ao minuto 24. Harry Kewell salva com a mão e em cima da linha uma bola com selo de golo e é expulso. Se perder um jogador como Kewell já é mau, sofrer um golo logo a seguir é ainda pior. Asamoah marcou e o Gana ficou mais forte, mas o empate durou até ao intervalo. Na segunda parte, o Gana entrou muito pressionante, um bom futebol, equipa ambiciosa e com a iniciativa do jogo. A Austrália tinha menos um mas até ia tendo oportunidades, e algumas delas perigosas. Assim se resume a segunda parte, Gana mais forte, uma Austrália que quando ia lá à frente era perigosa, e principalmente uma Austrália que soube sofrer até ao fim.

O empate deixa tudo em aberto e prmeia o sofrimento dos da terra do canguru.

sábado, 19 de junho de 2010

Inglaterra, de favorita a desilusão em dois jogos

Em dois jogos apenas a Inglaterra conseguiu esvaziar o balão de optimismo e confiança com que chegara a este Campeonato do Mundo. Após uma fase de qualificação absolutamente exemplar, a selecção liderada por Fabio Capello ainda não sabe o que é vencer nesta competição. Aliás, o treinador italiano completa hoje 64 anos, mas a sua equipa continua longe de lhe dar motivos para sorrir. Frente aos argelinos, a selecção inglesa assinou uma exibição pálida e pouco convincente, onde se nota em demasia a falta de entrosamento entre Lampard, Gerrard e Wayne Rooney. Por outro lado, a Argélia apresentou-se no estádio Green Point destemida e sem nada a perder, na sequência do desaire no primeiro jogo frente à Eslovénia. Com o benfiquista Yebda a titular e em bom nível, os argelinos puseram em sentido a defesa inglesa por inúmeras vezes, causando vários sustos ao veterano guardião David James, que substituiu Green depois do ‘frango’ deste no desafio com os Estados Unidos. Os ingleses até entraram melhor na partida, mas essa hegemonia foi uma ilusão que rapidamente se desvaneceu. Sem ninguém que se destacasse ou assumisse o jogo, o capitão Gerrard era ainda assim o mais inconformado e perigoso na Inglaterra. Prova disso foram os seus remates aos 4’ e 30’, que assustaram o guardião Bolhi. A Argélia equilibrou então a contenda e começou a mostrar maior atrevimento na procura do golo, mas o nulo resistiu. A segunda parte foi um reflexo do primeiro tempo. A Inglaterra regressou mais aguerrida e sucederam-se alguns calafrios na área argelina, com Rooney e Heskey a estarem perto do golo. Todavia, o companheiro de Rooney é um erro de casting nesta equipa e Capello trocou-o por Defoe, a quem Crouch se juntaria ainda mais tarde. No entanto, nem com um ataque de peso a Inglaterra chegou à vantagem. E por entre as tentativas inglesas, a Argélia lançava venenosos contra-ataques à baliza de James, o que nunca deixou a Inglaterra segura para o assalto ao reduto de Bolhi. Com o apito final, a Inglaterra consumou a sua descida aos infernos e soma apenas dois pontos em dois jogos, em igualdade com os EUA, e a dois da Eslovénia, com quem jogará na última jornada do Grupo C.

França 0 - 2 México

Só um milagre salva a atual vice-campeã do mundo da eliminação na Copa da África do Sul. Apresentando um futebol lastimável, a França, que há quatro anos eliminou o Brasil e só perdeu o título para a Itália nos pênaltis, perdeu nesta quinta-feira do México, em Polokwane, por 2 a 0, e fechou a segunda rodada com um empate, uma derrota e nenhum golo marcado. Henry, o carrasco do Brasil em 2006, teve poucas chances de marcar – é reserva da equipa do trapalhão Raymond Domenech. Até agora, a França vem fazendo uma das campanhas mais desastradas da sua história, uma marca escura no currículo de uma seleção que está no seleto clube das campeãs do mundo. Pior ainda é estar fazendo papelão depois de ter garantido uma vaga na Copa graças a um golo ilegal, no infame lance de mão de Henry, contra a Irlanda. A partida desta quinta foi amarrada e pouco emocionante, mas o resultado fez justiça à determinação dos mexicanos. Estática, sem criatividade e sem personalidade, a França não parecia ser capaz de marcar um golo sequer – a partida poderia durar horas e horas sem que os azuis chegassem às redes. Agora, a rodada final do grupo A terá dois duelos bastante interessantes. Numa partida, México e Uruguai, ambos com quatro pontos, decidem o primeiro lugar do grupo. Se empatarem, ambas se classificam à segunda fase. Pelo critério de saldo de golos, porém, o Uruguai é o líder da chave. Ficaria, portanto, com a liderança – e escaparia de um quase certo confronto com a Argentina já nas oitavas-de-final. Se o México ganhar equipa de Maradona, será o segundo Mundial consecutivo em que as seleções se enfrentam nos oitavos – na Alemanha, a Argentina venceu na prorrogação. O outro jogo da ronda final, marcado para Bloemfontain, é o duelo dos desesperados. França e África do Sul precisam de uma combinação de resultados para conseguir uma vaga. Provavelmente terão de vencer com uma boa margem de golos para que passem à fase seguinte – o que, pelo que se viu nas duas primeiras rodadas, é algo improvável tanto para os azuis como para os Bafana Bafana. Os golos da partida desta quinta foram marcados por Hernández, num lançamento em profundidade que o deixou na cara do redes Lloris, e pelo veteraníssimo Blanco, 37 anos, de pênalti. Blanco se tornou o primeiro mexicano a marcar em três Mundiais diferentes. Chegar para a última rodada em condições tão boas e ainda obter marcas inéditas é algo que pouca gente imaginava quando pensava na participação dos mexicanos neste Mundial.

Eslovénia 2-2 Estados Unidos

Eslovénia entrava em campo com a possiblidade de ser a primeira equipa matematicamente apurada para a fase seguinte, para tal bastava ganhar.

Foi isso mesmo que aconteceu, aos 12 minutos num grande remate, a Eslovénia estava em vantagem, e essa vantagem foi-se justificando, os Estados Unidos pouco ou nada faziam, eram uma equipa sem ideias e os eslovacos iam crescendo no jogo, chegando ao 2-0. Os Estados Unidos cresceram, começaram a ameçar até ao fim do 1ºtempo, mas não marcaram. No 2ºtempo, os norte-americanos deram seguimento ao que tinha sido o 1ºtempo, e marcaram cedo relançando o jogo, os Estados Unidos cresceram, os papeis inverteram-se, eram os americanos donos do jogo frente a uma Eslovénia sem ideias e a defender a vantagem, vantagem essa que despareceu aos 82 minutos, Michael Bradley marca e faz o pai feliz, ou não fosse o pai seleccionador dos Estados Unidos. Os Estados Unidos chegaram ainda a marcar o 3º, mas foi anulado, mal e que poderia dar a vitoria aos da terra do Tio Sam.

Empate que se aceita, a Eslovénia dominou a primeira parte e os Estados Unidoa segunda.

Os eslovenos desperdiçam um oportunidade de ouro para passar, mas só precisam de empatar com a Inglaterra, quanto ao Estados Unidos, tem que ganhar à Argélia e esperar que a Inglaterra não ganhe.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Alemanha 0-1 Sérvia

Este Mundial corre o risco de ser o mais supreendente de sempre.

Depois da derrota da Espanha, foi a vez da Alemanha perder contra a Sérvia.

Ambas as equipas entravam em campo para um jogo que podia decidir muito. A Alemanha podia já apurar-se e a Sérvia não podia perder.

O jogo começou com um bom ritmo,muitos remates de ambas as partes, mas sinal mais para a Alemanha que ia trocando a bola bem, frente a uma Sérvia que ia apostando no contra-ataque. Um jogo a um bom ritmo, e aos 37 minutos a Alemanha sofre um duro golpe nas suas ambições, ao ver expulso Miroslav Klose. E se perder um jogador da categoria de Klose é mau, ainda pior é sofrer o golo logo a seguir à expulsão. Milan Jovanović marca e mete a Sérvia em vantagem, a Alemanha tenta responder e manda uma à barra mesmo no ultimo minuto.

Na segunda parte a Alemanha entrou determinada a mudar o resultado, as oportunidades iam aparecendo, mas Podolski desperdiçava-as e assim é dificil. Aos 60 minutos, a oportunidade unica da Alemanha empatar. Vidic faz um penalty desnecessário, muito parecido com o que deu a vitoria ao Gana na 1ºjornada. Podolski tinha a grande oportunidade nos pés, mas Vladimir Stojkovic defendeu, sim aquele mesmo que o Paulo Bento não gostava, faz agora suspirar os adeptos sportinguistas de saudade. O sérvio foi mesmo o homem do jogo. A Sérvia respondeu ao penalty com uma bola no poste da baliza alemã. O jogo estava bom, ambas as equipas tinham boas oportunidades, a Sérvia mandava mais uma à barra, ia controlando o jogo, sendo que os germanicos só assustavam de bola parada, e só assim é que chegava à baliza dos sérvios, pois em bola corrente demonstrava muita dificuldade.

No final vitória para a Sérvia, o que dificulta o apuramento dos alemães.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Africa do Sul 0 - 3 Uruguai

Dominador a cem por cento, o Uruguai venceu a África do Sul, por 3-0, no primeiro jogo da segunda ronda do Mundial. Forlán, eleito o homem do jogo pela FIFA, assinou os dois primeiros golos do encontro que deixou a equipa anfitriã com poucas possibilidades de seguir em frente no torneio e obrigada a vencer a França. Alvaro Pereira, do FC Porto, marcou o terceiro já nos descontos. Com uma formação táctica diferente na defesa - contra a França jogou com três centrais -, a Celeste alinhou com Maxi Pereira (Benfica) a lateral-direito, Fucile (FC Porto) à esquerda e Godin e Lugano no meio. O outro «português» em campo, Alvaro Pereira posicionou-se na esquerda do meio-campo, enquanto na frente de ataque Forlán recuou um pouco para fazer a ligação com Cavani e Suárez, os mais avançados. O figurino saiu bem ao seleccionador Oscar Tabarez, que viu o Uruguai festejar a primeira vitória desde 1990, já que a selecção sul-americana não tinha conseguido vencer os últimos 17 jogos que fez em mundiais. Por seu lado, Carlos Alberto Parreira era o espelho do desalento no banco da África do Sul. O seleccionador lamentou o domínio que a sua equipa sofreu em toda a partida. No estádio de Pretória, os primeiros gritos de alegria uruguaios ouviram-se aos 24 minutos, quando Diego Forlán rematou certeiro à baliza defendida Khune. O guarda-redes da África do Sul viu depois o cartão vermelho directo aos 80 minutos, por falta sobre Suárez à entrada da pequena área. Forlán foi chamado a converter a grande penalidade e fez o 2-0 com um tiro ao ângulo esquerdo da baliza, já defendida por Josephs. Já nos descontos, Alvaro Pereira concretizou com o 3-0 uma jogada iniciada também por Forlán, que passou a bola para Suárez fazer a assistência.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Suiça vence à Espanha, Chile vence às Honduras

A Suiça surpreendeu a selecção campeã da Europa, a Espanha por 1-0, com um golo de Gelson Fernandes, nascido em Cabo Verde e naturalizado suiço, a Espanha bem que pressionou mas não foi capaz de marcar, numa segunda parte frenética, depois do golo que dava vantagem à Suiça, tornou-se um jogo de loucos com a Espanha a massacrar e a Suiça a criar bastante perigo em contra-ataques, mas viria a ser o confirmado o mau inicio de La Roja no Mundial 2010 e fica com a tarefa bastante complicada ainda que não esteja nada definido.
Os espanhois entraram com naturalidade melhor no encontro e dominaram na primeira parte mas ao intervalo não havia golos, um resultado que já agradava muito ao conjunto helvético.
Na segunda parte a Espanha entra ainda mais forte e pressionante, em busca do golo da vitória, mas para surpresa das supresas, a Suiça chegou ao golo após um contra-ataque e de alguma confusão na àrea, terminando com o golo de Gelson Fernandes.
Até ao fim um jogo incrivel com bolas nos ferros para os dois lados, muitas ocasiões para a Espanha, no entanto o resultado não se viria a alterar e estava então confirmada a primeira derrota dos campões europeus.
No outro jogo, entre Chile e Honduras, notou-se uma selecção chilena muito mais forte que os seus adversários e com justiça venceu o encontro ainda que tenha sido apenas pela margem minima.
Foi Beausejour o autor do golo do Chile, num excelente passe de Matias Fernandez que isolou Mauricio Isla que deu ao autor do golo que encostou para o fundo das redes.
Matias Fernandez, jogador do Sporting realizou uma boa exibição e foi determinante para que os chilenos saissem com uma vitória do primeiro jogo da maior prova a nivel Mundial do futebol.
Chile e Suiça seguem então na liderança do Grupo H e defrontarão-se na próxima jornada em que uma destas equipas poderá garantir a passagem aos oitavos de final.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Canarinha entra a ganhar

O Brasil entrou a vencer no Mundial 2010 na África do Sul frente à Coreia do Norte por 2-1, com golos de Maicon e de Elano, para os coreanos marcou Ji Yun a um minuto do fim, no entanto não chegou para o empate, dando a primeira vitória da "canarinha" e a liderança no Grupo G de Portugal.
Na primeira parte os norte coreanos jogaram muito à defesa e o Brasil sentiu alguma dificuldade em chegar à área contrária e ao intervalo não houve golos.
Na segunda parte o Brasil entrou mais pressionante, atrás do resultado, via-se obrigado a vencer e foi através de Maicon que chegaram à vantagem na partida, no remate em que teóricamente o lateral direito do Inter de Milão não teria ângulo para marcar mas numa "trivela" a bola foi para o fundo das redes.
O Brasil iria chegar ao segundo golo por Elano após um excelente passe de Robinho, Elano apenas teve de encostar.
Foi já no final que a Coreia do Norte reduziu por Ji Yun num remate indefensável para Júlio Cesar.
O Brasil lidera assim o grupo G, onde também está em jogo Portugal, os "canarinhos" vão defrontar a Costa do Marfim na próxima jornada entrará com menos pressão que os "elefantes".

Portugal começa com nulo

Terminou sem golos a primeira participação portuguesa no Mundial 2010, Portugal não foi além de um empate diante da Costa do Marfim que soube defender e que apostou no contra-ataque.
Foi mais um jogo a juntar aos outros tantos que se tem assistido de nivel fraco, jogo muito táctico em que mais uma vez as equipas preocuparam-se mais em não perder do que própriamente vencer e portanto acaba por ser justa a repartição de pontos.
A grande ocasião da partida foi logo nos instantes iniciais através de Cristiano Ronaldo que mais uma vez não conseguiu brilhar ao serviço da selecção, o seu remate de muito longe acertou em cheio no poste, a melhor oportunidade para Portugal saltar para a vantagem no marcador mas não foi possivel.
Mantém-se a esperança na qualificação portuguesa para a fase seguinte embora que com este resultado se diminua as possibilidades de tal acontecer, mas a esperança é a última a morrer.
Agora Portugal vai enfrentar a Coreia do Norte e vê-se obrigada a vencer se quiser continuar em prova, já o Brasil irá defrontar os "elefantes".

Eslováquia 1 - 1 Nova Zelândia

O jogo no estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo (África do Sul), era marcante para as duas equipes. De um lado, a Eslováquia, apesar de ser considerada pela Fifa como uma das herdeiras do legado da antiga checoslováquia, disputava seu primeiro jogo de Copa do Mundo como nação independente. Do outro, a Nova Zelândia voltava a jogar uma partida de Mundial após 28 anos. E após o apito final, apesar do empate por 1 a 1, só a seleção da Oceania teve motivos para comemorar. Em uma partida de baixo nível técnico, com muitos passes errados e falhas técnicas, os eslovacos saíram na frente, mas sofreram o empate nos acréscimos no duelo de encerramento da primeira rodada do Grupo E da Copa 2010. Os dois golos foram irregulares, marcados em fora de jogo. Sestak abriu o placar aos cinco minutos da etapa final. E Reid empatou aos 48 minutos.
A igualdade deixou a chave embolada, com Nova Zelândia, Eslováquia, Itália e Paraguai empatados em pontos e gols. As equipes voltam a atuar no próximo domingo. Em Bloemfontein, a Eslováquia enfrenta o Paraguai, às 8h30m (de Brasília). Às 15h, a Nova Zelândia desafia a Itália em Nelspruit.
A partir dos 13 minutos, aparentemente a seleção europeia passou a dominar as ações, explorando bem as laterais. Especialmente com Vladimir Weiss, filho e com o mesmo nome do treinador. Provando que não foi convocado devido ao parentesco, o meia fez bela jogada aos 27 minutos e lançou a bola entre dois marcadores para Sestak. O atacante do Bochum (Alemanha) dominou e chutou rassar a trave esquerda, com muito perigo.
Cinco minutos depois, o redes Paston errou ao tentar lançar a bola para frente. Vittek recuperou a Jabulani, invadiu a área, mas mostrando claras dificuldadades de conduzir a bola (não por culpa da bola), tentou cruzar, mas a defesa colocou para canto. O redes neozelandês voltou a gerar insegurança aos 39. Após cruzamento sobre a área, Durica cabeceou para o centro da área, e o redes deixou passar uma bola aparentemente fácil de interceptar. O atacante Killen, ajudando a defesa, salvou o colega e afastou o perigo.
Do outro lado, o redes Mucha mostrava mais capacidade e fez boa defesa aos 38. Smeltz tabelou com Fallon e chutou forte. O redes eslovaco desviou para canto, mas o árbitro Jerome Damon não viu e marcou pontapé baliza.
Mesmo com as dificuldades enfrentadas pela equipe na etapa inicial, o técnico da Eslováquia decidiu não mudar a equipa no intervalo. E a insistência acabou dando resultado. Aos cinco minutos, Sestak cruzou da direita e encontrou Vittek na área. Em impedimento, à frente do último do defensor, o atacante cabeceou bem, no canto direito, sem defesa para Paston.
Com a vantagem, a seleção eslovaca passou a pressionar a saída de bola do adversário, que mostrava sua clara dificuldade de trocar passes e escapar da marcação. E os "All Whites" quase sofreram o segundo golo aos 24 após perderam a bola no campo ofensivo. A Eslováquia saiu em contra-ataque. Como no lance do golo, Sestak acionou Vittek, que quase na pequena área encheu o pé, mas o redes Reid salvou.
Em desvatagem, o treinador Ricki Herbet, que defendeu a Nova Zelândia em sua participação anterior em Mundiais (em 82), mexeu na equipa, colocando Wood (1,91m) para tentar aproveitar cruzamentos na área. Mas a estratégia não melhorou o desempenho da equipa.
Satisfeito com a 'obrigação' cumprida, mesmo pelo resultado mínimo, Vladimir Weiss tirou um atacante (Sestak) para a entrada de um meio-campista (Stock). Mas o confiante treinador eslovaco levou um grande susto aos 43 minutos. Locchead centrou da esquerda e encontrou Smeltz na área. Livre, o camisa 9 cabeceou à direita do golo, perdendo ótima chance.
Mas o castigo para o treinador veio aos 48 minutos. Na jogada área. Hamsik, considerado o craque da equipa, perdeu a bola para Smeltz, que cruzou para a área. E encontrou Reid na área para cabecear e vencer o redes Mucha.

Itália 1 - 1 Paraguai

O Itália-Paraguai desta noite terminou com um empate, 1-1. Os sul-americanos deram luta aos detentores do título no estádio Green Point, na Cidade do Cabo, África do Sul, no jogo de abertura do Grupo F do Mundial2010.
Os campeões do mundo entraram em campo com confiança, mas, após os 15 minutos iniciais, o Paraguai começou a crescer e a equilibrar o jogo.
Aos 39 minutos, Alcaraz abriu o marcador. Torres bateu um livre no lado direito do ataque paraguaio, colocando a bola no colega, que apenas controlou o esférico e cabeceou. Alcaraz é um nome conhecido do futebol português, visto que esteve ao serviço do Beira-Mar entre 2002/2003 e 2006/2007.
Depois do intervalo, Buffon nem chegou a regressar do balneário e foi substituído por Marchetti. O guarda-redes da Juventus está aparentemente com problemas nas costas, embora não haja ainda confirmação oficial.
O segundo tempo confirmou o que já se adivinhava no final do primeiro, ou seja, um jogo muito táctico e discutido a meio-campo. A Itália tentou a sua sorte algumas vezes, embora só conseguisse a chegar à baliza de Villar através de contra-ataques. Só que nessas ocasiões, a defesa paraguaia e o próprio guardião do Valladolid mostraram-se sempre muito atentos.
O golo do empate viria mesmo a partir de uma situação de bola parada. Aos 62 minutos, Pepe bateu um canto e De Rossi empurrou para o fundo das redes paraguaias numa altura em que Villar estava um pouco mais à frente.
O ponta-de-lança do Benfica Oscar Cardozo só jogou durante os últimos 15 minutos, tendo sido poupado devido à lesão que contraiu ainda em Portugal.

Japão 1 - 0 Camarões

O Japão venceu esta tarde a selecção de futebol dos Camarões, por 1-0. O encontro do Grupo E do Mundial2010 teve lugar no Free State Stadium, em Bloemfontein, África do Sul. Este jogo foi arbitrado pelo português Olegário Benquerença.
O primeiro remate dos Camarões surgiu aos 38 minutos, quando Choupo-Moting assistiu Eyong, que rematou para a defesa apertada de Kawashima. Desta tentativa falhada surgiu o contra-ataque japonês que resultaria no golo solitário do jogo.
Aos 39 minutos, Matsui correu pela direita e cruzou para o lado contrário, onde Keisuke Honda controlou o esférico com o pé direito e atirou-o para o fundo das redes com o esquerdo.
Eto'o jogou durante os 90 minutos, mas teve dificuldades em mostrar serviço. O ponta-de-lança do Inter de Milão ainda teve uma jogada vistosa no início do segundo tempo ao passar por três defesas perto da linha final, antes de dar a bola para trás. Choupo-Moting recebeu, só que o remate de pé direito passou ao lado do poste esquerdo da baliza nipónica.
Os Camarões jogaram com um onze semelhante ao que foi utilizado pelo seleccionador Paul Le Guen frente a Portugal na partida de preparação que decorreu na Covilhã. A maior diferença é que o guarda-redes Hamidou ocupou esta tarde a posição em que Kameni esteve em Portugal, e que Alex Song ficou no banco, por opção do técnico.
Olegário Benquerença mostrou apenas dois cartões amarelos. Aos 72 minutos, o camaronês Nicolas Nkoulou viu o amarelo por ter derrubado Okasaki. Já no tempo de compensação, Yuki Abe também ficou ‘amarelado'.

Holanda 2 - 0 Dinamarca

A infelicidade do lateral S.Poulsen no golo contra com menos de um minuto da segunda etapa encaminhou a vitória holandesa após um primeiro tempo de nítida vantagem tática da Dinamarca. Mas foi a entrada de Elia pela esquerda que fez o jogo da Holanda fluir e, com Sneijder enfim achando espaço para jogar, mostrar um pouco do futebol que a credencia como uma das favoritas no Mundial. Na primeira etapa, o 4-1-4-1 montado por Morten Olsen, com C.Poulsen posicionado entre as duas linhas de quatro e Bendtner isolado no ataque, bloqueou com eficiência as ações ofensivas da Holanda e induziu a centralização das jogadas do quarteto ofensivo da equipe do técnico Van Marwijk, armada no habitual 4-2-3-1. Com Van Persie buscando o lado esquerdo para abrir espaços, Van der Vaart avançou em diagonal e passou a ocupar o espaço de Sneijder pelo centro. Kuyt também procurou o meio e, sem o apoio dos laterais Van der Wiel e Gio, bem vigiados por Rommedahl e Enevoldsen, a Holanda batia na parede e dava espaços para os contragolpes dinamarqueses. Rommedahl levou ampla vantagem sobre Gio e criou boas jogadas. Na mais perigosa, cruzamento do meia para cabeçada de Bendtner rente à trave direita de Stekelenburg. Aos 42, Van Persie apareceu pelo centro do ataque, limpou Agger duas vezes, mas bateu torto. Muito pouco para tanta expectativa. No 4-1-4-1 que aproximava os meias Rommedahl e Enevoldsen de Bendtner, a Dinamarca encaixotou o ataque holandês e forçou as ações pelo centro, com Van Persie caindo pela esquerda e abrindo espaços para Van der Vaart, que pelo meio particamente inutilizou Sneijder. O tento no início da segunda etapa, em jogada de Van Persie pela esquerda, obrigou a Dinamarca a sair da trincheira. Morten Olsen trocou Enevoldsen, Bendtner e Kahlenberg por Gronkjaer, Beckmann e Eriksen e rearmou sua equipe num 4-2-3-1 mais ousado. Mas foram as trocas holandesas que mudaram o jogo. Elia entrou pela esquerda no espaço de Van der Vaart e Afellay substituiu Van Persie, mas foi jogar aberto à direita, empurrando Kuyt para o centro do ataque e enfim deixando a armação com Sneijder. Com espaços pelo avanço natural do adversário e melhores opções pelos lados, a Holanda cresceu no jogo e passou a criar jogadas com mais naturalidade. Sneijder apareceu acertando o travessão em bola que ainda desviou em Agger. Aos 37, o golpe letal em lance que ilustrou perfeitamente a transformação da Holanda: Sneijder recebeu nas costas dos dinamarqueses e enfiou para Elia penetrar em diagonal nas costas da defesa e tocar na trave para Kuyt empurrar para as redes na recarga. As entradas de Afellay e Elia abriram o jogo da Holanda e a saída de Van der Vaart devolveu a articulação pelo meio a Sneijder. Contra uma Dinamarca mais cansada e aberta no 4-2-3-1, a Orange sobrou em campo. Ainda houve tempo para S.Poulsen salvar em cima da linha golo certo de Afellay. Mas os 2 a 0 ficaram mais justos pela luta e o trabalho tático correto da Dinamarca que vai precisar de um Bendtner mais inteiro para prender a segunda linha no grupo E. Enquanto Robben não retorna em definitivo, a opção por Elia pela esquerda parece a mais indicada, mesmo considerando a superioridade técnica de Van der Vaart. A fluência de jogo e a rapidez, aliadas ao crescimento de Sneijder, devem ser a referência holandesa para a sequência do Mundial.

domingo, 13 de junho de 2010

Grupo D

Grupo D abriu com o jogo Servia vs Gana, duas selecções que podem supreender neste Mundial.
Foi um jogo bom, as duas equipas deixavam jogar e iam criando oportunidades, com sinal mais para os africanos que eram mais perigosos, principalmente no final do primeiro tempo, onde foram a equipa dominante. Na segunda parte, mais do mesmo, um Gana que entrou muito melhor e com mais ambição do que os servios.Mais sem nenhum resultado practico. Então o Gana começou a defender e o jogo entrou numa fase de equilibrio. Até ao momento do penalty que iria fazer toda a diferença. O primeiro penalty do Mundial pertence ao Gana, indiscutivel, o jogador servio mete a mão na bola. O Gana passava para a frente, e vencia este jogo, justamente, pois foi melhor que a Servia, que esteve um pouco aquém das espectativas.
Nou outro jogo, a Alemanha, uma das favoritas, defrontava os australianos. Se a primeira oportunidade pertenceu à Australia, a partir dai a Alemanha dominou, marcou 2 golos, e ia criando muitas oportunidades, frente a uma defesa australiana completamente desorientada. Na segunda parte a Australia entrou com outra atitude, e o jogo bem podia ser diferente, se um penalty fosse assinalado para os australianos. A atitude dos australianos desapareceu com a expulsão de um dos seus jogadores, e a Alemanha voltou a dominar e a marcar mais 2 golos. Vitoria justa, jogo controlado dos alemães, contra uma Australia desorientada.

Argelia 0-1 Eslovénia

Argelia e Eslovénia encontravam-se no segundo jogo do Grupo C, e quem ganhasse era lider isolado.
Foi um jogo cauteloso, sem grandes oportunidades de perigo, as duas equipas não quiseram arricar muito, sendo pouco ambiciosas, pois estava em jogo uma possivel liderança do Grupo C. Só a partir da meia-hora é que as equipas começaram a criar perigo e o jogo tornou-se interessante. A segunda parte mostrou uma equipa da Argélia a descobrir uma forma de atacar a área dos eslovenos. Estava superior no jogo, mas sofreu um reves no seu jogo, viu um homem expulso mas a expulsão não teve efeito imediato, e até parecia que eram os do Leste com menos, pois a Argélia estava mais presente na área da Eslovénia que o contrario. . Mas como quem não marca sofre, os eslovénios marcaram num lance em que o guarda-redes não fica isento de culpas. Culpa ou não da bola do Mundial, a verdade é que este grupo C começa a ficar marcado pelos frangos. Foi um golo que desceu do céu para a Eslovénia, que pouco tinha feito. Ai é que os argelinos acusaram a expulsão e começaram a tremer. A Esllovénia em vantagem não arriscou e defendeu a vantagem aaté ao fim, liderando agora o Grupo C.
Um resultado injusto, as duas equipas não trabalharam para a vitória, num jogo fraca, o empate era o resultado mais justo.