segunda-feira, 12 de julho de 2010
Bem vinda, Espanha!
Aquilo que se vem ensaiando dizer há pelo menos dois anos – desde o brilhante título da UEFA Euro 2008 - agora pode ser proferido sem qualquer resto de dúvida ou concessões: a Espanha é a melhor equipa de futebol do mundo. É mais: é de fato a campeã do mundo, o oitavo país na história a conquistar a Taça do Mundo da FIFA.
A final da África do Sul 2010 fez com que o lotado Soccer City de Johanesburgo prendesse a respiração não uma ou duas, mas incontáveis vezes. Noventa minutos não foram o suficiente para decidir qual dos dois, Holanda ou Espanha, se tornaria o mais novo campeão. Na verdade, faltou pouco para que 120 minutos também não o fossem. Apenas um golo de Andrés Iniesta a quatro minutos do final do tempo extra confirmou a superioridade que os espanhóis mostraram ao longo de quase todo o jogo e coroou definitivamente uma geração que pulverizou um tal “estigma dos quartos de final” que caracterizava o pais até há pouco.
Quem continua, sim, com um estigma desconfortável é a Holanda, que após 14 vitórias consecutivas entre eliminatórias e Taça do Mundo da FIFA, caiu mais uma vez na partida decisiva, pela terceira vez na sua história, depois das derrotas para Alemanha em 1974 e Argentina em 1978.
O primeiro Mundial em território africano teve um campeão inédito. O mundo do futebol tem, indiscutível, sua melhor equipa. E, para sempre, um novo integrante para sua elite. Que a Espanha seja bem vinda à montra!
A princípio, era como se a Espanha saísse directamente do apito final de sua partida diante da Alemanha para o Soccer City. O mesmo domínio que a Fúria exerceu na meia final apareceu claro e intenso nos primeiros minutos de jogo: logo aos cinco minutos, Sergio Ramos acertou uma cabeçada linda que obrigou Maarten Stekelenburg a uma boa defesa. Em seguida, o mesmo lateral direito invadiu a área e obrigou John Heitinga a afastar na boca do golo. Mais um minuto e era David Villa acertando um remate de vólei na rede pelo lado de fora. Pressão, jogo de uma só equipa, questão de tempo para o golo sair?
Não exactamente. Porque, afinal, o que estava em jogo não era qualquer coisa, mas um titulo mundial. Aliás, não só isso, mas essencialmente o lugar dos dois países na história do futebol. E, com um prémio desses, é compreensível que quem acabe tomando conta do ambiente seja o nervosismo. Foram 20 faltas ao longo de todo o primeiro tempo, com cinco cartões amarelos. Entre as divididas e disputas cerradas, sobrou uma breve reacção holandesa nos últimos minutos, quando a equipa chegou a ameaçar o golo de Iker Casillas, num remate rasteiro de Arjen Robben, já nos descontos da primeira parte.
Veio o segundo tempo e, com ele, uma média aritmética daquilo que aconteceu no primeiro: se, por um lado, o clima seguia tenso – com mais oito cartões amarelos no total, além de um vermelho, chegando ao recorde de dez numa final da taça do Mundo, superando os seis de 1986 -, por outro também a Espanha dominava a posse de bola e aparentava estar mais perto de marcar. A principal diferença é que o contra ataque da Holanda, o motor da grande campanha recente do país, começou a funcionar.
O exemplo mais claro foi a ocasião em que Robben aproveitou um tremendo buraco na defesa aos 16 minutos, recebeu passe de Wesley Sneijder e apareceu frente a frente com Casillas. O redes do Real Madrid esperou até o último minuto para sair e impediu o golo com as pernas. Embora quem tenha passado a criar mais e mais chances tenha sido a Espanha, o recado estava dado.
Mesmo as alterações que Bert van Marwijk e Vicente del Bosque fizeram ao longo do segundo tempo tinham menos o risco de tentar mudar muito o jogo do que apenas a reposição de peças por outras similares, mas mais frescas. Foi assim para a Holanda, com Eljero Elia no lugar de Dirk Kuyt, e também com os espanhóis, que trocaram Pedro por Jesús Navas e Xabi Alonso por Cesc Fàbregas. Até o fim dos 90 minutos, a história foi a mesma, com a Espanha se aproximando perigosamente, como nas ocasioes claras de David Villa aos 24 – salva por Heitinga na frente do golo – e uma cabeçada de Sergio Ramos, livre na pequena área.
Noventa minutos não foram o bastante para destilar tanto nervosismo. Pela sexta vez na história, a final da Taça do Mundo da FIFA precisava da prorrogação. E, então, era como se a partida começasse outra vez. A partida em que a Espanha resolvia controlar o jogo e decidi-lo à sua maneira. Que foi o que quase aconteceu com Andrés Iniesta, livre na cara do golo aos cinco minutos. O médio avançou, demorou a rematar e foi desarmado. Em seguida, Jesús Navas assustou a massa holandesa que ocupou boa parte do Soccer City, com um remate desviado que bateu na rede pelo lado de fora.
Era pressão que já não pararia mais, e que só se intensificou quando Heitinga recebeu seu segundo amarelo aos quatro minutos do segundo tempo. De alguma forma, o golo precisava sair. Foram precisos, no total, 116 minutos, mas enfim a Espanha matadora apareceu. Andrés Iniesta, que tantas vezes tivera chances de invadir a área holandesa sem poder concluir, recebeu um passe perfeito de Fàbregas que não deixava outra opção além da bomba cruzada que bateu Stekelenburg.
domingo, 11 de julho de 2010
Alemanha e Uruguai duas selecções que saem de cabeça erguida
Duas selecções da tradição de Alemanha e Uruguai sabem valorizar a disputa por um lugar no pódio. Neste sábado, nenhum desses gigantes 'facilitou', disputando um grande jogo apesar da decepção da eliminação da disputa pelo título e mesmo debaixo de forte chuva em Port Elizabeth. No fim, com duas reviravoltas no resultado, a Alemanha levou a melhor, vencendo por 3 a 2.
Com o resultado, a renovada Alemanha fechou o torneio de cabeça erguida e com o orgulho de ter o melhor ataque até aqui. A equipa chegou a 16 golos na Taça do Mundo da FIFA, liderando a tabela de golos do Mundial com vantagem de quatro gol0s para a Holanda e cinco para a própria Celeste.
Apesar ter ficado em 4º lugar a Celeste também não deve se abalar com este desfecho, já que conseguiu sua melhor campanha em 40 anos, repetindo o quarto lugar obtido no México 1970.
O confronto colocou ainda mais dois atacantes empatados na frente da Taça, com o ingresso de Diego Forlán e Thomas Müller, ao lado do espanhol David Villa e do holandês Wesley Sneijder, que têm ainda mais um jogo para fazer em solo sul-africano, neste domingo, na decisão no Soccer City de Johanesburgo.
A Alemanha entrou com quatro novidades em relação á equipa-base que apresentou durante a competição. No golo, Jörg Butt entrou no lugar de Manuel Neuer. O capitão Philipp Lahm foi substituído por Dennis Aogo. Na frente, Lukas Podolski e Miroslav Klose ficaram sem condições de jogo, dando lugar para Marcell Jansen e Cacau. Ao não entrar em campo, devido a dores lombares, Klose acabou ficando a um gol0 do recorde histórico do brasileiro Ronaldo na história da Copa do Mundo da FIFA.
Apesar da queda em termos de notoriedade e talento, os germânicos mostraram que têm um sistema de jogo que empurra suas peças com eficiência. Diante dos uruguaios, a equipa pode não ter sido implacável do modo como actuou diante de Inglaterra e Argentina, nas primeiras duas rodadas dos mata-mata, mas teve uma exibição muito superior à da derrota para a Espanha, nas meias.
Seu ataque chegou em peso à área adversária durante o primeiro tempo, quando seus meio-campistas encostavam os homens de frente com fortes arranques e sempre muito bem posicionados. Mas seu primeiro golo saiu por outros meios. Bastien Schweinsteiger soltou uma bomba do meio da rua, e Fernando Muslera teve dificuldades para fazer a defesa. Na recarga, Müller, que acompanhou todo o lance, apareceu para rematar com classe, encostou, no canto esquerdo, aos 19 minutos.
Do outro lado, a equipa sul-americano também fez uma boa apresentação, desfrutando do óptimo entrosamento que seu trio ofensivo ganhou durante o torneio. Forlán, Luis Suárez e Edinson Cavani levaram muito perigo quando desciam no contra-ataque. Foi o que aconteceu aos 28 minutos, quando o valente Diego Pérez fez um desarme preciso contra Schweinsteiger na linha do meio-campo. Ele reagiu rapidamente, passando para Suárez. O médio atacante controlou a bola e esperou pela passagem de Cavani, dando um passe na medida. O atacante dominou e tocou na saída de Butt.
Para o segundo tempo, a Celeste voltou mais adiantada, ocupando mais espaços no campo de ataque, passando a incomodar com frequência a defesa alemã. Suárez e Forlán tiveram suas hipóteses, até o talento do craque do Atlético de Madri fazer a diferença, aos 51 minutos. Ele recebeu cruzamento de Arevalo Ríos, se ajeitou com oportunismo e bateu de volei, para o chão. A bola entrou no canto esquerdo, na reviravolta sul-americana.
A partir daí, porém, gradualmente o jogo passou a pender para a Alemanha, que reteve mais posse de bola e acabou marcando dois golos em bolas aéreas. O primeiro veio com Jansen, até meio sem jeito. Um cruzamento de Eric Boateng da direita, de longe, encontrou o médio bem posicionado para cabecear, aproveitando-se da saída desajeitada de Muslera, aos 56.
O golo da reviravolta saiu a oito minutos do fim, em cobrança de um canto. Mesut Özil cobrou o canto da esquerda. Após confusão na área, a bola sobrou para o médio Khedira que de cabeça fez bola passar por cima de Muslera.
A emoção na partida durou até o fim, aos dois minutos dos descontos, quando Forlán acertou o travessão numa cobrança de falta próxima à área. Ele acertou um pontapé firme, por cima da barreira. A bola explodiu na trave no ângulo direito e foi para fora.
sábado, 10 de julho de 2010
O pódio seria importante
Em poucos dias, o defesa Maurício Victorino estará de volta a Montevidéu. Talvez ali, na segurança do lar, o jogador se dê conta de que, com apenas dez partidas feitas pela selecção uruguaia, já disputou uma meia final de Taça do Mundo da FIFA.
A trajectória do defensor é curiosa. O técnico Óscar Tabárez promoveu a sua estreia na selecção principal em 27 de setembro de 2006, na derrota por 1 a 0 num amistoso contra a Venezuela. Três semanas mais tarde, o treinador voltou a convocar, desta vez contra os venezuelanos: 4 a 0. Contudo, aquela foi a última partida de Victorino pela selecção nos três anos seguintes. Por incrível que pareça, o defesa só foi aproveitado novamente no jogo de ida da repescagem das eliminatórias para a taça do Mundo da FIFA África do Sul 2010, contra a Costa Rica.
Assim, ele passou de não jogar uma partida sequer no decorrer das eliminatórias sul-americanas a ser titular do Uruguai na estreia do Mundial, contra a França, no dia 11 de junho. Até agora, o atleta esteve em campo por 434 minutos, em cinco partidas. Se a Celeste vencer a Alemanha neste sábado, no confronto pelo terceiro lugar da Copa do Mundo da FIFA, o defesa receberá uma medalha do torneio, algo que poucos jogadores da história podem se orgulhar de ter.
"Foi uma experiência maravilhosa", disse o defesa de 27 anos ao FIFA.com. "De pequeno, me imaginava jogando em um clube importante, ganhando títulos e, claro, chegando à selecção. Por isso, estar aqui é um sonho que se tornou realidade. Às vezes, eu e os companheiros paramos para reflectir e, quando nos damos conta do que alcançamos, a conclusão é: 'Não foi nada mal, não?'"
Ataque alemão ao 3º lugar sem festejos
A selecção da Alemanha, ao contrário do que aconteceu em 2006, quando ficou em terceiro lugar, não vai sair às ruas em Berlim para comemorar junto com os adeptos, afirmou nesta quinta-feira a Federação Alemã de Futebol.
Os jogadores e o corpo técnico vão deixar a África do Sul no domingo, um dia depois de ter jogado contra o Uruguai em Porto Elizabeth pelo terceiro lugar. Quando chegarem a Frankfurt na manhã de segunda-feira os jogadores da selecção alemã já estarão livres para descanso.
"O objetivo desta equipa era mais do que jogar pelo terceiro lugar", justifica o capitão Philipp Lahm. "Sabemos que há uma euforia na Alemanha e não há como agradecermos isso, mas seria inapropriado festejar o terceiro lugar", completa.
O auxiliar técnico Hansi Flick vai ao encontro das declarações do capitão e ressalta a necessidade de os jogadores descansarem: "Já faz nove meses que estamos juntos e que trabalhamos arduamente", defende.
Espanha garantiu lugar na final da Taça do Mundo da FIFA África
Com o envolvente controle da bola de volta na meia final contra a Alemanha, a Espanha acabou chegando à vitória em uma jogada pouco comum: a bola aérea. Depois de passar todo o jogo pressionando quase dentro da área do rival, a equipa de Vicente Del Bosque construiu o histórico triunfo por 1 a 0 com uma cabeçada potente de Carles Puyol, que apenas confirmou o grande domínio na partida realizada em Durban.
Com o resultado, a Espanha garantiu o lugar na final na Taça do Mundo da FIFA África do Sul 2010 e vai disputar o título com a Holanda no dia 11 de julho, em Johanesburgo, no Estádio Soccer City. No primeiro Mundial no continente africano, a certeza é de que haverá um campeão inédito, o oitavo da história da competição.
No duelo que poderia servir como da final do Euro 2008 para os alemães, foram os espanhóis que acabaram repetindo a história, com uma partida novamente impecável sobretudo no meio-campo. Sem contar com Thomas Müller, a Alemanha perdeu muito de sua força ofensiva, e o ataque mais eficiente da competição até então, com 13 golos, acabou não funcionando.
Para a Alemanha, que disputava sua 11ª meia final, o filme de 2006 repetiu-se: depois de grande campanha nas fases anteriores, com goleadas sobre Inglaterra e Argentina, a tricampeã parou na meias e agora vai tentar igualar a campanha de quatro anos atrás no duelo com o Uruguai, no dia 10.
Insatisfeito com a produção de Fernando Torres ao longo do Mundial, Del Bosque trocou o jogador do Liverpool por Pedro, que havia se mostrado mais eficiente no segundo tempo do duelo contra o Paraguai, nos quartos de final. O resultado foi um ataque mais leve e uma equipa com nada menos que sete jogadores do Barcelona.
Pelo lado alemão, a suspensão do meia do Bayern de Munique, autor de quatro golos na Copa, deu dores de cabeça a Joachim Löw. A opção por Piotr Trochowski pela direita não rendeu o resultado esperado, e a equipa perdeu velocidade e se viu forçada a defender em muitas ocasiões com oito ou nove jogadores atrás da bola.
Mais ofensiva, a Espanha foi aos poucos ganhando terreno e criou as duas primeiras boas oportunidades aos sete e aos 14 minutos, a primeira com David Villa aparecendo cara a cara com o redes Manuel Neuer, que impediu o golo de forma corajosa. Em seguida, Puyol quase marcou de cabeça próximo da pequena área, após cruzamento de Andrés Iniesta.
Recuada, a Alemanha apareceu pouco nos primeiros 30 minutos. Os contra-ataques que mataram Inglaterra e Argentina desta vez não eram efectivos, com Bastian Schweinsteiger, Lukas Podolski e Mesut Özil jogando longe de Miroslav Klose. Assim, os únicos momentos de real lucidez da equipa vieram aos 32, com um remate de Trochowski, e aos 38, quando Özil apareceu na área e caiu pedindo pênalti.
Até o final da primeira parte, porém, foram os espanhóis que retomaram o controle, com Pedro, Xavi e Iniesta dando trabalho aos grandalhões da defesa.
Na volta do intervalo a postura de ambas as equipas seguiu a mesma. Em menos de 15 minutos, a Espanha já havia chegado quatro vezes com perigo, duas em chutos de Xabi Alonso e outra com Villa, também arriscando de fora da área. Na mais clara delas, Pedro obrigou Neuer a grande defesa. Na sobra, Iniesta recebeu de calcanhar de Xabi Alonso, invadiu a pequena e cruzou rasteiro sem que ninguém chegasse a tempo.
Vendo o grande domínio rival, Löw trocou Trochowski por Toni Kroos. E foi exactamente o jogador do Bayer Leverkusen, aos 24 minutos, que teve a melhor chance para os alemães, após receber cruzamento de Podolski dentro da área. Sozinho, ele chutou de primeira e Iker Casillas fez grande defesa.
O troco da Espanha, no entanto, foi fatal. Aos 28 minutos, uma jogada que tanto caracterizou os alemães acabou servindo aos rivais: no pontapé de canto de Iniesta, Puyol apareceu quase na marca do pênalti e cabeceou sem marcação e com força, sem chances para Neuer.
Sem força para avançar tocando a bola, a Alemanha passou a tentar as jogadas aéreas com Mario Gomez, que entrou no lugar de Sami Khedira. Por sua vez, a Espanha ainda teve a oportunidade de fazer 2 golo num contra-ataque, mas Pedro fez uma finta a mais quando Torres pedia a bola livre no meio da área. Até o final, a vez foi de a defesa espanhola conter o ímpeto dos rivais.
Com o apito final, a festa dos jogadores explodiu dentro do relvado: resta agora uma vitória para que a geração confirme sua supremacia e se torne apenas a terceira selecção na história a unificar os títulos europeu e mundial, repetindo a Alemanha (1972 e 1974) e a França (2000 e 1998, respectivamente).
quinta-feira, 8 de julho de 2010
domingo, 4 de julho de 2010
Espanha para a meia final da Taça do Mundo da FIFA África do Sul 2010
Todo artilheiro precisa de frieza, faro de golo, um pouco de sorte e, não menos importante, persistência. David Villa pode bem dizer isso. Neste sábado, em Johanesburgo, o atacante estava no lugar certo para decidir a classificação inédita da Espanha para a meia final da Taça do Mundo da FIFA África do Sul 2010 - já que a única vez em que o país terminou entre os quatro primeiros foi em 1950, quando o sistema de partidas eliminatórias não era adoptado.
Num confronto equilibrado no estádio Ellis Park, com dois pênaltis desperdiçados em sequência, foi o matador quem tratou de resolver, mais uma vez, a vida dos actuais campeões europeus. Em recarga na área após chuto de Pedro no poste direito de Justo Villar, ele ficou com devolução aos seus pés e chutou no canto direito. A bola voltou a bater nos postes, mas dessa vez entrou. Foi seu quinto golo no Mundial, para se isolar na tabela.
Se os espanhóis possuíam o time mais técnico, claramente, os paraguaios apresentaram-se com aplicação táctica, destreza defensiva e contra-ataques perigosos. É o tipo de postura que manteve o resultado intacto em seus jogos por mais de quatro horas seguidas em solo sul-africano.
A Fúria agora enfrenta a Alemanha na meia final, que será disputada no dia 7 de julho, em Durban, numa reedição da final da UEFA Euro 2008, na promessa de mais um grande duelo pelos mata-matas.
O técnico Gerardo Martino surpreendeu ao promover uma revolução no seu plantel para o confronto, trocando cinco titulares em relação a equipa que passou pelo Japão nos oitavos, sem contar no regresso de Victor Cáceres para a cabeça de área, após cumprir suspensão. Em compensação, a Espanha foi composta pelo mesma equipa titular de toda sua campanha, com excepção feita ao duelo com Honduras, que teve Jesús Navas e David Silva nos lugares de Andrés Iniesta e Fernando Torres.
Entre os Guaranís, Darío Verón fez sua estreia na lateral-direito, no lugar de Carlos Bonet. Jonathan Santana e Edgar Barreto foram para o meio-campo, enquanto Enrique Vera perdeu o lugar pela faixa direita. No ataque, em vez de três peças, o argentino decidiu usar apenas duas, com Óscar Cardozo e Nelson Haedo formando a dupla, em vez do trio Roque Santa Cruz-Lucas Barrios-Edgar Benítez.
A ideia do treinador foi colocar Santana e Barreto adiantados no meio-campo para exercer uma marcação por pressão na intermediária espanhola, para, quiçá, dificultar a circulação de bola de seus talentosos adversários. Quando os campeões europeus avançavam com a bola, os sul-americanos recuavam seus jogadores e por vezes usavam até mesmo Haedo na contenção.
Por 20 minutos, funcionou muito bem. Os espanhóis só acertaram seu primeiro chuto ao golo com perigo em jogada inteligente de Xavi, aos 28 min. O médio do Barcelona dominou a bola e tentou, da entrada da área, encobrir Justo Villar com um toque subtil, para fora. Antes disso, a equipa já começava a penetrar em território oponente trocando passes com velocidade, de pé em pé, para abrir espaços, deixando Iniesta, Torres ou David Villa na cara da defesa, situação em que são muito perigosos. Eles também deram atenção à saída de bola e forçaram alguns erros de passes.
O Paraguai começou a ficar cercado, desta forma, em seu campo, restando-lhe o contra-ataque como única resposta e alternativa. Uma boa oportunidade para tanto saiu aos 35 minutos, quando Barreto foi ligeiro para lançar o lateral Claudio Morel pela esquerda. O ex-jogador do Boca Juniors avançou em velocidade e cruzou para a área. Santana, por pouco, não alcançou a bola em mergulho, dentro da área.
Aos 45, Cardozo fez belo passe no meio para Valdez, que protegeu bem a bola e partiu à frente do redes rumo à área. Com certa liberdade, ele acabou não progredindo tanto e arriscou de fora da área, muito por cima do golo de Iker Casillas, no último lance da primeira etapa.
Em noite fria no Ellis Park, o jogo demorou alguns minutos para esquentar no segundo tempo. O panorama mudou, contudo, e drasticamente, aos 13 minutos, quando, em bola aérea para área Espanhola, o defesa Gerard Piqué derrubou Cardozo na área. O avançado paraguaio, que havia marcado o golo da classificação ante os japoneses na disputa por pênaltis, foi para a cobrança e, dessa vez, acabou desperdiçando, com defesa de Casillas.
Incrivelmente, logo em seguida, um minuto depois, foi a vez de a Espanha ter um pênalti a seu favor, e os adeptos nem tiveram tempo para respirar. Villa arrancou pela esquerda, entrou na área e foi derrubado por Antolín Alcaraz. Xabi Alonso bateu pela primeira vez e marcou. Mas o árbitro Carlos Batres mandou voltar por causa de uma invasão espanhola à área antes da cobrança. Na segunda tentativa, o meio-campista viu Villar fazer a defesa, espalmando. Após confusão na área, evitando recarga, os paraguaios se livraram com um canto.
Quando a histeria coletiva se instaurou na arena, a Espanha se assentou e voltou a ter domínio de bola no ataque e passou a chegar com perigo. Até que aos 83 minutos, a barreira paraguaia foi rompida. Iniesta arrancou pelo meio e desarmou a defesa, para passar para Pedro na área. O médio atacante bateu firme, e a bola explodiu no poste direito de Villar para sobrar para os pés de Villa. O artilheiro chutou cruzado. A bola voltou a tocar na trave - aliás, nas duas -, mas dessa vez acabou na rede.
O Paraguai ainda teve uma chance de chegar ao empate aos 89 minutos, quando Lucas Barrios recebeu lançamento pela direita e partiu para a área. Ele chutou rasteiro, e Casillas largou. Na recarga, o redes foi arrojado e fechou o ângulo na finalização de Roque Santa Cruz para fazer uma grande defesa com os pés. No fim, a combinação entre o redes e Villa acabou sendo preponderante para o triunfo espanhol. A meia final já não é mais um sonho antigo. Agora é a realidade de uma reedição da final da UEFA Euro 2008 contra os alemães.
Argentina 0-4 Alemanha
Argentina e Alemanha entravam em campo, naquele que seria o jogo mais aguardado dos quartos. Uma final antecipada.
A Alemanha não podia começar melhor, aos 3 minutos Muller, de cabeça inaugurou o marcador, e a Argentina, que começa sempre muito pressionante, viu-se em apuros.
A Alemanha jogava como gostava, em contra-ataque, esperando que o adversário cometesse erros. A Argentina estava desaparecida do jogo, e só aos 30 minutos é que apareceu. Começava a estar melhor, a obrigar Neuer a algumas defesas, mas no intervalo, a ideia que ficava era a de que a Argetina não conseguia ultrapassar a defesa alemã.
Na 2ºparte, a Argentina foi para a frente, sentiu que tinha que ganhar o jogo, mas esbarrou numa frieza alemã, que marcou mais 2 golos e fez desaparecer a Argentina do jogo. Uma lição de contra-ataques dada por Joachim Löw, Lukas Podloski, Klose e companhia.
A Argentina já tinha acabo depois desse 3ºgolo, mas ainda houve tempo para mais, de Klose, que com 2 golos no jogo, está a um golo de igualar Ronaldo nos melhores marcadores em Mundiais.
A Argentina despediu-se do Mundial com uma humilhante e pesada derrota, num dia em que «Dios» foi tudo menos Argentino.
A Alemanha não podia começar melhor, aos 3 minutos Muller, de cabeça inaugurou o marcador, e a Argentina, que começa sempre muito pressionante, viu-se em apuros.
A Alemanha jogava como gostava, em contra-ataque, esperando que o adversário cometesse erros. A Argentina estava desaparecida do jogo, e só aos 30 minutos é que apareceu. Começava a estar melhor, a obrigar Neuer a algumas defesas, mas no intervalo, a ideia que ficava era a de que a Argetina não conseguia ultrapassar a defesa alemã.
Na 2ºparte, a Argentina foi para a frente, sentiu que tinha que ganhar o jogo, mas esbarrou numa frieza alemã, que marcou mais 2 golos e fez desaparecer a Argentina do jogo. Uma lição de contra-ataques dada por Joachim Löw, Lukas Podloski, Klose e companhia.
A Argentina já tinha acabo depois desse 3ºgolo, mas ainda houve tempo para mais, de Klose, que com 2 golos no jogo, está a um golo de igualar Ronaldo nos melhores marcadores em Mundiais.
A Argentina despediu-se do Mundial com uma humilhante e pesada derrota, num dia em que «Dios» foi tudo menos Argentino.
sábado, 3 de julho de 2010
Uruguai venceu Gana por 4 a 2 na disputa por pênaltis
O sonho africano de um título em seu território chegou ao fim. Após um empate por 1 a 1, o Uruguai venceu Gana por 4 a 2 na disputa por pênaltis, nesta sexta-feira, em Johanesburgo, e seguiu para a meia final da Taça do Mundo da FIFA África do Sul 2010, algo que não acontecia desde o México 1970.
Com um futebol mais solto do que mostrou na primeira fase do Mundial, os uruguaios tiveram raça, técnica e um pouco de sorte para despachar os últimos representantes do continente africano e asseguraram um lugar para o jogo com a Holanda, no dia 6 de julho, próxima terça-feira. Foi o segundo duelo de penalidades no torneio até aqui, após o triunfo do Paraguai sobre o Japão, desta vez decidido por Sebastián “El Loco” Abreu, ídolo do Botafogo.
Até agora, da legião sul-americana que havia se classificado entre os oito melhores, apenas um se despediu nesta jornada: o Brasil, que caiu diante dos holandeses. Ainda restam Argentina, contra a Alemanha, e o Paraguai, contra a Espanha, na competição, para jogos neste sábado.
Gana e Uruguai realizaram um belo jogo no belo estádio Soccer City, especialmente nos últimos 45 minutos, com uma série de ataques e contra-ataques por parte de ambas as selecções, num padrão que destoou dos jogos que o Uruguai fez até aqui.
Na metade inicial, com apoio maciço dos adeptos, a selecção africana foi dominante, repetindo seu futebol vigoroso diante da Celeste, mas dessa vez com mais acertos nos passes e consciência na finalização. Sem contar com o médio Andre Ayew, a equipe conseguiu suas principais jogadas com o médio atacante Kevin-Prince Boateng, jogador de boa técnica e um porte físico impressionante.
A equipa acabou premiada com um golo no último minuto de descontos, nos pés de Sulley Muntari. O médio do Inter soltou uma bomba fora da area. Asamoah Gyan teve o reflexo para se abaixar e deixar sua trajetória. O chuto acabou surpreendendo o redes Fernando Muslera, entrando em seu canto esquerdo.
Depois do intervalo, a equipa de Oscar Tabárez foi bastante agressiva, sem se deixar abalar, e teve diversas hipoteses para virar o resultado depois de ter conseguido o empate em cobrança de falta de Diego Forlán, na quina direita da área, logo aos 55 minutos.
Entre essas oportunidades de golo desperdiçadas, destacam-se duas do avançado Luis Suárez, herói da classificação aos quartos com seus dois golos contra a Coreia do Sul. Dessa vez, porém, o goleador do Ajax acabou ter pela frente o redes Richard Kingson, de reações rápidas e muita elasticidade que fez uma sólida Taça do Mundo da FIFA.
Nos minutos finais, porém, à medida que as forças do atacante Diego Forlán iam acabando, a qualidade de ataque da Celeste ia caindo. No fim, a equipa não teve forças ou precisão para definir a reviravolta, e a partida ia encaminhando para a prolongamento – a terceira na África do Sul 2010, a segunda envolvendo Gana, que havia superado os Estados Unidos nos oitavos por 2 a 1.
O Uruguai ainda apresentou alguma ameaça no primeiro tempo extra. No segundo, todavia, a partida voltou a pender para os africanos, que tiveram duas óptimas oportunidades. Até que, aos 32 minutos, em bola levantada para a área, o atacante Luis Suárez cometeu um pênalti ao defender a bola em cima da linha, evitando que uma cabeçada garanti-se a vitória. O jogador acabou expulso. Na cobrança, Asamoah Gyan, que havia convertido contra Sérvia e Austrália, acabou desperdiçando seu chuto, acertando na barra. A partida acabou de seguida.
Na disputa final, Forlán, Mauricio Victorino, Scotti e “El Loco” Abreu, com direito a penalti a panenka. O capitão John Mensah e o jovem Dominic Addiyah acabaram desperdiçando suas finalizações.
De figuras conhecidas pelos adeptos brasileiros por parte do lado uruguaio, o defesa Diego Lugano, ex-São Paulo, acabou substituído aos 38 minutos, lesionado, dando lugar a Andrés Scotti, enquanto o atacante Sebástian “El Loco” Abreu foi para campo aos 76, no lugar de Mauro Cavani.
Com um futebol mais solto do que mostrou na primeira fase do Mundial, os uruguaios tiveram raça, técnica e um pouco de sorte para despachar os últimos representantes do continente africano e asseguraram um lugar para o jogo com a Holanda, no dia 6 de julho, próxima terça-feira. Foi o segundo duelo de penalidades no torneio até aqui, após o triunfo do Paraguai sobre o Japão, desta vez decidido por Sebastián “El Loco” Abreu, ídolo do Botafogo.
Até agora, da legião sul-americana que havia se classificado entre os oito melhores, apenas um se despediu nesta jornada: o Brasil, que caiu diante dos holandeses. Ainda restam Argentina, contra a Alemanha, e o Paraguai, contra a Espanha, na competição, para jogos neste sábado.
Gana e Uruguai realizaram um belo jogo no belo estádio Soccer City, especialmente nos últimos 45 minutos, com uma série de ataques e contra-ataques por parte de ambas as selecções, num padrão que destoou dos jogos que o Uruguai fez até aqui.
Na metade inicial, com apoio maciço dos adeptos, a selecção africana foi dominante, repetindo seu futebol vigoroso diante da Celeste, mas dessa vez com mais acertos nos passes e consciência na finalização. Sem contar com o médio Andre Ayew, a equipe conseguiu suas principais jogadas com o médio atacante Kevin-Prince Boateng, jogador de boa técnica e um porte físico impressionante.
A equipa acabou premiada com um golo no último minuto de descontos, nos pés de Sulley Muntari. O médio do Inter soltou uma bomba fora da area. Asamoah Gyan teve o reflexo para se abaixar e deixar sua trajetória. O chuto acabou surpreendendo o redes Fernando Muslera, entrando em seu canto esquerdo.
Depois do intervalo, a equipa de Oscar Tabárez foi bastante agressiva, sem se deixar abalar, e teve diversas hipoteses para virar o resultado depois de ter conseguido o empate em cobrança de falta de Diego Forlán, na quina direita da área, logo aos 55 minutos.
Entre essas oportunidades de golo desperdiçadas, destacam-se duas do avançado Luis Suárez, herói da classificação aos quartos com seus dois golos contra a Coreia do Sul. Dessa vez, porém, o goleador do Ajax acabou ter pela frente o redes Richard Kingson, de reações rápidas e muita elasticidade que fez uma sólida Taça do Mundo da FIFA.
Nos minutos finais, porém, à medida que as forças do atacante Diego Forlán iam acabando, a qualidade de ataque da Celeste ia caindo. No fim, a equipa não teve forças ou precisão para definir a reviravolta, e a partida ia encaminhando para a prolongamento – a terceira na África do Sul 2010, a segunda envolvendo Gana, que havia superado os Estados Unidos nos oitavos por 2 a 1.
O Uruguai ainda apresentou alguma ameaça no primeiro tempo extra. No segundo, todavia, a partida voltou a pender para os africanos, que tiveram duas óptimas oportunidades. Até que, aos 32 minutos, em bola levantada para a área, o atacante Luis Suárez cometeu um pênalti ao defender a bola em cima da linha, evitando que uma cabeçada garanti-se a vitória. O jogador acabou expulso. Na cobrança, Asamoah Gyan, que havia convertido contra Sérvia e Austrália, acabou desperdiçando seu chuto, acertando na barra. A partida acabou de seguida.
Na disputa final, Forlán, Mauricio Victorino, Scotti e “El Loco” Abreu, com direito a penalti a panenka. O capitão John Mensah e o jovem Dominic Addiyah acabaram desperdiçando suas finalizações.
De figuras conhecidas pelos adeptos brasileiros por parte do lado uruguaio, o defesa Diego Lugano, ex-São Paulo, acabou substituído aos 38 minutos, lesionado, dando lugar a Andrés Scotti, enquanto o atacante Sebástian “El Loco” Abreu foi para campo aos 76, no lugar de Mauro Cavani.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Brasil eliminado pela Holanda
O Brasil foi eliminado do Mundial 2010 pela Holanda, com a «laranja mecânica» a dar a volta ao resultado pois ao intervalo via-se a perder, contudo os europeus conseguiram triunfar por 2-1 e seguir para as meias finais da prova onde irá defrontar o vencedor do Uruguai contra o Gana.
A canarinha até entrou melhor na partida, em busca do golo logo no inicio e até chegou a marcar ainda aos dez minutos, mas o árbitro japonês anulou o golo que viria a chegar dois minutos depois através de Robinho que na cara de Stekelenburg não vassilou, abrindo o marcador a favor da equipa desta vez vestida de azul, equipamento alternativo do Brasil.
A primeira parte foi aliás toda dominada pelo Brasil, a Holanda não mostrava vontade nem capacidade suficiente para derrubar a muralha defensiva do «escrete» que não deixava passar qualquer ataque nomeadamente através de Arjen Robben, o homem mais inconformado do lado holandês.
Assim chegava ao intervalo, com vantagem minima para os sul-americanos que estavam agora com um pé na fase seguinte, mas tinham ainda que defender a sua baliza durante mais quarenta e cinco minutos, o que se veio a tornar fatal, pois a Holanda iria empatar após um cruzamento que acabou por dar em remate de Robben, em que Júlio Cesár ficou muito mal na fotografia e um quarto de hora depois através de um canto Wesley Sneijder colocou a "laranja" na frente do marcador e para agravar mais a situação, Felipe Melo foi expulso e pôs o Brasil a jogar apenas com dez unidades e assim a selecção brasileira não teve forças suficientes se quer para levar o jogo para prolongamento, ditando assim a sua eliminação do Mundial, pela segunda vez seguida nos quartos da prova.
A Holanda segue então para as meias, foi a primeira equipa a apurar-se, espera agora então por um adversário para tentar chegar pela terceira vez na sua história a uma final de um campeonato do Mundo.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
O Paraguai fez história
Em um jogo muito equilibrado, decidido apenas após 120 minutos mais oito cobranças de pênaltis, o Paraguai fez história nesta terça-feira, em Tshwane/Pretória, e superou o Japão para avançar aos quartos de final da Taça do Mundo da FIFA - um feito inédito.
Depois de um empate sem golos num confronto de duas equipas muito aplicadas, capitulado por muita tensão, o Paraguai conseguiu um triunfo marcante com o custoso marcador de 5 a 3 na disputa de penalidades, a primeira da África do Sul 2010.
A classificação paraguaia mostra a força da América do Sul neste Mundial. O continente coloca quatro de seus cinco representantes entre os oito sobreviventes no torneio, o que é um recorde.
O Paraguai era quem procurava a iniciativa de jogo, diante de um adversário que jogava recuado, com nove jogadores postados atrás do meio-campo e apenas o atacante Keisuke Honda à frente. A equipa sul-americano tinha a posse de bola, com 61% no tempo regulamentar, mas enfrentava dificuldade para se aproximar da área, esbarrando numa primeira linha de marcação com cinco homens ou na linha de defesas.
A primeira chance de golo da equipa saiu aos 20 minutos, em iniciativa individual de Lucas Barrios, que tabelou em velocidade com Cristian Riveros pela esquerda, fez um bela rotação para deixar o defensor para trás e chutou de direita, rasteiro. O redes Eiji Kawashima fez a defesa com o joelho. A outra oportunidade veio aos 29, em canto de Claudio Morel pela esquerda, encontrando Roque Santa Cruz. Após disputa pelo alto, o atacante teve liberdade para chutar, bem próximo ao golo, mas acabou batendo para fora.
Do seu lado, os nipônicos apostavam em contra-ataques velozes, com a aproximação de três homens do meio-campo a Honda. O mais perigoso contragolpe na primeira etapa veio aos 40 minutos, quando Daisuke Matsui puxou a bola pela esquerda em arrancada e serviu a Honda, que bateu de primeira, para fora, da entrada da área, tentando o canto direito. Chutos de longa distância também eram uma alternativa à equipa, especialmente depois do mesmo Matsui ter assustado a torcida Guaraní com um tiraço que assustou Justo Villar e bateu na trave, aos 22.
No regresso do intervalo, o Paraguai conseguiu encontrar espaço pelo lado esquerdo de seu ataque, chegando com perigo pelo sector. Nos primeiros minutos, com o jovem Edgar Benítez; depois, com Nelson Valdez, que o substituiu.
Aos 66 minutos, o técnico Takeshi Okada colocou em campo Shinji Okazaki para fazer companhia a Honda à frente. Na primeira combinação entre os dois, Honda enganou a marcação paraguaia e passou para Okada na área, á direita. O atacante tentou o cruzamento, mas Alcaraz cortou para fora.
Aos poucos, os japoneses subiam ao ataque com mais homens, exibindo muita técnica nos passes e aplicação nos movimentos sem a bola. Cada investida fazia seus adeptos respirarem fundo – num suspiro colectivo – nas bancadas do estádio Loftus Versfeld.
Em busca de mais velocidade em seu meio-campo, o técnico Geardo Martino optou por colocar Edgar Barreto no lugar de Nestor Ortigoza. Foi um ala por outro, mas Barreto poderia oferecer mais mobilidade à equipa e mais uma opção de chegada ao ataque, pelo lado direito. Enrique Vera foi recuado para a cabeça-de-área. A defesa japonesa, no fim, se mostrou muito sólida para ser superada.
Em sua última alteração, Martino colocou o avançado Óscar Cardozo no lugar de Santa Cruz, ganhando uma referência mais forte dentro da área, enquanto Barrios era empurrado para a direita. Haedo também começou a jogar mais centrado. Foi com este posicionamento que ele criou boa chance de golo. O lateral Morel se infiltrou pela esquerda e enfiou para o atacante, que, em um passe rápido, lançou à frente. Mas o redes Kawashima saiu bem e evitou sua finalização.
As jogadas de bola aérea também incomodaram a retaguarda nipônica, exigindo muita atenção a cada cruzamento. O avanço paraguaio permitia também as respostas dos velozes japoneses, que, mesmo com mais de 100 minutos de partida, seguiam com seus piques impressionantes. Todo esse esforço, no entanto, acabou não resultando em golo.
Quando o árbitro belga Frank de Bleeckere deu o apito final no duelo, a grande expectativa, a tensão do público nas bancadas do Loftus Versfeld foi quase palpável. As vuvuzelas sopraram mais alto e praticamente todos se levantaram de seus assentos.
Em campo, as duas seleções se uniam em uma roda no centro do relvado, preparadas para o terceiro acto do embate, nos pênaltis. Barreto converteu o primeiro, fazendo Paraguai 1 a 0. Yasuhito Endo empatou. Lucas Barrios fez 2 a 1. Makoto Hasebe igualou. Cristian Riveros colocou os Guaranís à frente. Yuchi Komano desperdiçou a sua, chutando alto no meio do golo, mas atingindo a barra. Nelson Haedo colocou 3 a 2 no marcador. Keisuke Honda diminuiu, mantendo sua equipa viva. Mas Óscar Cardozo teve toda a tranquilidade do mundo para guardar o seu: Paraguai 5 a 3, Paraguai nos quartos de final.
Depois de um empate sem golos num confronto de duas equipas muito aplicadas, capitulado por muita tensão, o Paraguai conseguiu um triunfo marcante com o custoso marcador de 5 a 3 na disputa de penalidades, a primeira da África do Sul 2010.
A classificação paraguaia mostra a força da América do Sul neste Mundial. O continente coloca quatro de seus cinco representantes entre os oito sobreviventes no torneio, o que é um recorde.
O Paraguai era quem procurava a iniciativa de jogo, diante de um adversário que jogava recuado, com nove jogadores postados atrás do meio-campo e apenas o atacante Keisuke Honda à frente. A equipa sul-americano tinha a posse de bola, com 61% no tempo regulamentar, mas enfrentava dificuldade para se aproximar da área, esbarrando numa primeira linha de marcação com cinco homens ou na linha de defesas.
A primeira chance de golo da equipa saiu aos 20 minutos, em iniciativa individual de Lucas Barrios, que tabelou em velocidade com Cristian Riveros pela esquerda, fez um bela rotação para deixar o defensor para trás e chutou de direita, rasteiro. O redes Eiji Kawashima fez a defesa com o joelho. A outra oportunidade veio aos 29, em canto de Claudio Morel pela esquerda, encontrando Roque Santa Cruz. Após disputa pelo alto, o atacante teve liberdade para chutar, bem próximo ao golo, mas acabou batendo para fora.
Do seu lado, os nipônicos apostavam em contra-ataques velozes, com a aproximação de três homens do meio-campo a Honda. O mais perigoso contragolpe na primeira etapa veio aos 40 minutos, quando Daisuke Matsui puxou a bola pela esquerda em arrancada e serviu a Honda, que bateu de primeira, para fora, da entrada da área, tentando o canto direito. Chutos de longa distância também eram uma alternativa à equipa, especialmente depois do mesmo Matsui ter assustado a torcida Guaraní com um tiraço que assustou Justo Villar e bateu na trave, aos 22.
No regresso do intervalo, o Paraguai conseguiu encontrar espaço pelo lado esquerdo de seu ataque, chegando com perigo pelo sector. Nos primeiros minutos, com o jovem Edgar Benítez; depois, com Nelson Valdez, que o substituiu.
Aos 66 minutos, o técnico Takeshi Okada colocou em campo Shinji Okazaki para fazer companhia a Honda à frente. Na primeira combinação entre os dois, Honda enganou a marcação paraguaia e passou para Okada na área, á direita. O atacante tentou o cruzamento, mas Alcaraz cortou para fora.
Aos poucos, os japoneses subiam ao ataque com mais homens, exibindo muita técnica nos passes e aplicação nos movimentos sem a bola. Cada investida fazia seus adeptos respirarem fundo – num suspiro colectivo – nas bancadas do estádio Loftus Versfeld.
Em busca de mais velocidade em seu meio-campo, o técnico Geardo Martino optou por colocar Edgar Barreto no lugar de Nestor Ortigoza. Foi um ala por outro, mas Barreto poderia oferecer mais mobilidade à equipa e mais uma opção de chegada ao ataque, pelo lado direito. Enrique Vera foi recuado para a cabeça-de-área. A defesa japonesa, no fim, se mostrou muito sólida para ser superada.
Em sua última alteração, Martino colocou o avançado Óscar Cardozo no lugar de Santa Cruz, ganhando uma referência mais forte dentro da área, enquanto Barrios era empurrado para a direita. Haedo também começou a jogar mais centrado. Foi com este posicionamento que ele criou boa chance de golo. O lateral Morel se infiltrou pela esquerda e enfiou para o atacante, que, em um passe rápido, lançou à frente. Mas o redes Kawashima saiu bem e evitou sua finalização.
As jogadas de bola aérea também incomodaram a retaguarda nipônica, exigindo muita atenção a cada cruzamento. O avanço paraguaio permitia também as respostas dos velozes japoneses, que, mesmo com mais de 100 minutos de partida, seguiam com seus piques impressionantes. Todo esse esforço, no entanto, acabou não resultando em golo.
Quando o árbitro belga Frank de Bleeckere deu o apito final no duelo, a grande expectativa, a tensão do público nas bancadas do Loftus Versfeld foi quase palpável. As vuvuzelas sopraram mais alto e praticamente todos se levantaram de seus assentos.
Em campo, as duas seleções se uniam em uma roda no centro do relvado, preparadas para o terceiro acto do embate, nos pênaltis. Barreto converteu o primeiro, fazendo Paraguai 1 a 0. Yasuhito Endo empatou. Lucas Barrios fez 2 a 1. Makoto Hasebe igualou. Cristian Riveros colocou os Guaranís à frente. Yuchi Komano desperdiçou a sua, chutando alto no meio do golo, mas atingindo a barra. Nelson Haedo colocou 3 a 2 no marcador. Keisuke Honda diminuiu, mantendo sua equipa viva. Mas Óscar Cardozo teve toda a tranquilidade do mundo para guardar o seu: Paraguai 5 a 3, Paraguai nos quartos de final.
Portugal fora do Mundial
Portugal está fora do Mundial 2010, o "carrasco" da selecção desta vez foi a Espanha, o nosso país vizinho deitou por terra o sonho de ir longe na África do Sul, David Villa colocou a Espanha nos quartos de final num estádio que fica marcado não só pela eliminação lusa, como pela goleada à Coreia do Norte, a única vitória nacional durante a prova.
Bastou um golo sofrido ao longo desta caminhada, para que os Navegadores naufragassem, mérito para Eduardo que manteve durante longos minutos as redes da sua baliza intocáveis e foi sem dúvida o melhor jogador de Portugal, pela entrega, garra, determinação e também pelas belissimas defesas que efectuou, merece sem dúvida o destaque, o jogador que não se deverá manter em Braga, tendo em carteira proposta do Sporting e o interesse do Bayern.
Cristiano Ronaldo foi a grande desilusão dos portugueses, muito apagado e custou-me a mim pelo menos ver em campo com aquela atitude de menino mimado, basta lembrar as vezes que perdia a bola e atirava-se para o chão desolado em vez de a tentar recuperar, dos livres directos a quarenta metros da baliza e tudo mais, uma braçadeira que lhe deve ser retirada a meu ver.
Também fica a ideia que não há condições para Carlos Queiroz se manter à frente da selecção e deu a entender na zona mista do Green Point que muitos jogadores não estão do seu lado e fica a ideia que se vive um mau ambiente no balneário luso, para além do desagrado que poderá surgir por muitos portugueses pela prestação da equipa em África que embora não tenha sido má, não enche as medidas de muita gente.
Fica então muita coisa por resolver na selecção, certo é o regresso a Portugal, as malas estão a ser feitas, acabou a tarefa nacional na maior competição do Futebol.
Bastou um golo sofrido ao longo desta caminhada, para que os Navegadores naufragassem, mérito para Eduardo que manteve durante longos minutos as redes da sua baliza intocáveis e foi sem dúvida o melhor jogador de Portugal, pela entrega, garra, determinação e também pelas belissimas defesas que efectuou, merece sem dúvida o destaque, o jogador que não se deverá manter em Braga, tendo em carteira proposta do Sporting e o interesse do Bayern.
Cristiano Ronaldo foi a grande desilusão dos portugueses, muito apagado e custou-me a mim pelo menos ver em campo com aquela atitude de menino mimado, basta lembrar as vezes que perdia a bola e atirava-se para o chão desolado em vez de a tentar recuperar, dos livres directos a quarenta metros da baliza e tudo mais, uma braçadeira que lhe deve ser retirada a meu ver.
Também fica a ideia que não há condições para Carlos Queiroz se manter à frente da selecção e deu a entender na zona mista do Green Point que muitos jogadores não estão do seu lado e fica a ideia que se vive um mau ambiente no balneário luso, para além do desagrado que poderá surgir por muitos portugueses pela prestação da equipa em África que embora não tenha sido má, não enche as medidas de muita gente.
Fica então muita coisa por resolver na selecção, certo é o regresso a Portugal, as malas estão a ser feitas, acabou a tarefa nacional na maior competição do Futebol.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Brasil 3-0 Chile
Brasil e Chile lutavam por uma vaga nos quartos-de-final, neste duelo sul-americano.
No inicio do jogo, notou-se qu as duas equipas estavam bem organizada, com o Brasil mais ofensivo, mas tinha pela frente um Chile defensivamente bem organizado.
Portanto, era de esperar que as situações de perigo fossem poucas para o Brasil, apesar da canarinha estar melhor ofensivamente. O golo surgiu de onde mais se esperava, de um canto. Juan aproveitou a falha defensiva dos chilenos e marcou.
O Chile via a sua tactica defensiva cair. Tinha que sair para o ataque, e para isso era obrigado a criar espaços. E quem aproveitou foi o Brasil, 3 minutos depois, em contra-ataque, Luis Fabiano a marcar on 2º e a dificultar em muito as contas dos chilenos.
O Chile entrou na 2ªparte com o objectivo de voltar ao jogo, mas o Brasil respondia com ataques e aos 59 minutos resolvia o jogo, grande trabalho de Ramires que só teve que encostar para Robinho.
O Chile tinha perdido as forças, ainda mandou uma à barra, mas denada valeu, o Brasil passou para os quartos e vai defrontar a Holanda.
No inicio do jogo, notou-se qu as duas equipas estavam bem organizada, com o Brasil mais ofensivo, mas tinha pela frente um Chile defensivamente bem organizado.
Portanto, era de esperar que as situações de perigo fossem poucas para o Brasil, apesar da canarinha estar melhor ofensivamente. O golo surgiu de onde mais se esperava, de um canto. Juan aproveitou a falha defensiva dos chilenos e marcou.
O Chile via a sua tactica defensiva cair. Tinha que sair para o ataque, e para isso era obrigado a criar espaços. E quem aproveitou foi o Brasil, 3 minutos depois, em contra-ataque, Luis Fabiano a marcar on 2º e a dificultar em muito as contas dos chilenos.
O Chile entrou na 2ªparte com o objectivo de voltar ao jogo, mas o Brasil respondia com ataques e aos 59 minutos resolvia o jogo, grande trabalho de Ramires que só teve que encostar para Robinho.
O Chile tinha perdido as forças, ainda mandou uma à barra, mas denada valeu, o Brasil passou para os quartos e vai defrontar a Holanda.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Argentina 3 - 1 México
Lição para quem quer que vá a enfrentar a Argentina e seu trio de ataque: melhor não cometer erros. Nem por alguns instantes.
O México esteve mais perigoso no início da partida deste domingo no Soccer City e dava a impressão de que seria capaz de, no mínimo, complicar muito a passagem dos argentinos aos quartos de final da Taça do Mundo da FIFA África do Sul 2010. Vieram, então, sete minutos que decidiram tudo: aos 26 do primeiro tempo, Carlos Tévez abriu o marcador e, aos 33, após interceptar um passe errado de Ricardo Osorio, o novo artilheiro isolado do Mundial, Gonzalo Higuaín, fez 2 a 0. A vantagem deu tranquilidade – e espaços – à equipa de Diego Armando Maradona para alcançar uma vitória por 3 a 1, que a coloca frente a frente com a Alemanha nos quartos.
Depois de ter se encontrado com o mesmo México que eliminou nos oitavos de final da Alemanha 2006 – ocasião em que marcou 2 a 1 no prolongamento -, a Argentina encara agora também o mesmo rival nos quartos, já que no último Mundial acabou eliminada nos pênaltis pelos alemães. O confronto será no próximo sábado, dia 3 de julho, na Cidade do Cabo.
A julgar pelo onze de Javier Aguirre, era de se supor que os mexicanos não entrariam em campo dispostos a se defender: com Javier Hernández, Adolfo Bautista e Giovani dos Santos no ataque, os astecas tomaram a iniciativa desde o primeiro minuto e por pouco não saíram na frente, com um chuto de muito longe do defesa lateral Carlos Salcido, que acertou na barra logo aos oito minutos, e uma bela finalização de três dedos de Andrés Guardado no minuto seguinte, que razou a trave direita de Sergio Romero.
O problema de uma formação ofensiva, diante de uma equipa como a da Argentina, são os inevitáveis espaços deixados na intermediária defensiva. Nas poucas vezes em que chegavam com seu endiabrado trio formado por Lionel Messi, Carlos Tévez e Gonzalo Higuaín, os sul-americanos causavam problemas. Ao primeiro sinal de erro defencivo mexicano, saiu o golo: Lionel Messi ficou com uma bola no ressalto do meio-campo, arrancou e lançou Tévez dentro da área. O redes Oscar Perez chegou um pouco antes do atacante do Manchester City, mas não agarrou a bola. A sobra ficou com Messi, que levantou na cabeça de Tévez. Sozinho na pequena área, o camisa 11 abriu o marcador.
Segunda falha mexicana – essa bem mais grave – e logo veio o segundo. Ricardo Osorio errou um passe bisonho na entrada da área. Higuaín roubou a bola, deu uma linda finta no redes Perez e aumentou para 2 - 0. Foi o quarto golo do atacante do Real Madrid na competição, o que faz dele o marcador isolado até aqui.
Era o tipo de vantagem que a Argentina precisava para se soltar e saber que, até o final da partida, não deixaria de ter situações para seus velozes atacantes brilharem. Apesar de terem seguido firmes na intenção de criar pressão nos argentinos, os mexicanos já não podiam fazer muito para evitar que houvesse espaços abertos em sua defesa. Com a necessidade de procurar o empate, esses só aumentaram.
Logo no princípio do segundo tempo, a Albiceleste praticamente decretou a vitória, mais uma vez com Tévez: ele teve seu chuto bloqueado pela defesa, insistiu e, da entrada da área, bateu a golo mais uma vez: um pontapé que foi no ângulo esquerdo de Perez.
Apesar de as chances de uma reviravolta serem cada vez mais remotas, os mexicanos não desistiram e continuaram jogando bem. Passaram toda a segunda parte criando oportunidades, inclusive uma em que Martín Demichelis impediu o golo em cima da linha. O esforço teve uma recompensa, ainda que como consolação. Mas foi das mais bonitas. Javier Hernández recebeu na meia-lua, girou com velocidade e acertou uma bomba de esquerda no ângulo de Romero. Foi o último suspiro antes do fim de um jogo em que a Argentina pode não ter mostrado quanto é brilhante, mas certamente deixou claro que sabe ser efectiva.
O México esteve mais perigoso no início da partida deste domingo no Soccer City e dava a impressão de que seria capaz de, no mínimo, complicar muito a passagem dos argentinos aos quartos de final da Taça do Mundo da FIFA África do Sul 2010. Vieram, então, sete minutos que decidiram tudo: aos 26 do primeiro tempo, Carlos Tévez abriu o marcador e, aos 33, após interceptar um passe errado de Ricardo Osorio, o novo artilheiro isolado do Mundial, Gonzalo Higuaín, fez 2 a 0. A vantagem deu tranquilidade – e espaços – à equipa de Diego Armando Maradona para alcançar uma vitória por 3 a 1, que a coloca frente a frente com a Alemanha nos quartos.
Depois de ter se encontrado com o mesmo México que eliminou nos oitavos de final da Alemanha 2006 – ocasião em que marcou 2 a 1 no prolongamento -, a Argentina encara agora também o mesmo rival nos quartos, já que no último Mundial acabou eliminada nos pênaltis pelos alemães. O confronto será no próximo sábado, dia 3 de julho, na Cidade do Cabo.
A julgar pelo onze de Javier Aguirre, era de se supor que os mexicanos não entrariam em campo dispostos a se defender: com Javier Hernández, Adolfo Bautista e Giovani dos Santos no ataque, os astecas tomaram a iniciativa desde o primeiro minuto e por pouco não saíram na frente, com um chuto de muito longe do defesa lateral Carlos Salcido, que acertou na barra logo aos oito minutos, e uma bela finalização de três dedos de Andrés Guardado no minuto seguinte, que razou a trave direita de Sergio Romero.
O problema de uma formação ofensiva, diante de uma equipa como a da Argentina, são os inevitáveis espaços deixados na intermediária defensiva. Nas poucas vezes em que chegavam com seu endiabrado trio formado por Lionel Messi, Carlos Tévez e Gonzalo Higuaín, os sul-americanos causavam problemas. Ao primeiro sinal de erro defencivo mexicano, saiu o golo: Lionel Messi ficou com uma bola no ressalto do meio-campo, arrancou e lançou Tévez dentro da área. O redes Oscar Perez chegou um pouco antes do atacante do Manchester City, mas não agarrou a bola. A sobra ficou com Messi, que levantou na cabeça de Tévez. Sozinho na pequena área, o camisa 11 abriu o marcador.
Segunda falha mexicana – essa bem mais grave – e logo veio o segundo. Ricardo Osorio errou um passe bisonho na entrada da área. Higuaín roubou a bola, deu uma linda finta no redes Perez e aumentou para 2 - 0. Foi o quarto golo do atacante do Real Madrid na competição, o que faz dele o marcador isolado até aqui.
Era o tipo de vantagem que a Argentina precisava para se soltar e saber que, até o final da partida, não deixaria de ter situações para seus velozes atacantes brilharem. Apesar de terem seguido firmes na intenção de criar pressão nos argentinos, os mexicanos já não podiam fazer muito para evitar que houvesse espaços abertos em sua defesa. Com a necessidade de procurar o empate, esses só aumentaram.
Logo no princípio do segundo tempo, a Albiceleste praticamente decretou a vitória, mais uma vez com Tévez: ele teve seu chuto bloqueado pela defesa, insistiu e, da entrada da área, bateu a golo mais uma vez: um pontapé que foi no ângulo esquerdo de Perez.
Apesar de as chances de uma reviravolta serem cada vez mais remotas, os mexicanos não desistiram e continuaram jogando bem. Passaram toda a segunda parte criando oportunidades, inclusive uma em que Martín Demichelis impediu o golo em cima da linha. O esforço teve uma recompensa, ainda que como consolação. Mas foi das mais bonitas. Javier Hernández recebeu na meia-lua, girou com velocidade e acertou uma bomba de esquerda no ângulo de Romero. Foi o último suspiro antes do fim de um jogo em que a Argentina pode não ter mostrado quanto é brilhante, mas certamente deixou claro que sabe ser efectiva.
domingo, 27 de junho de 2010
Alemanha 4-1 Inglaterra
Alemanha e Inglaterra proporcionavam um jogo pouco esperado nos oitavos-de-final, mas que prometia ser bom.
E assim o foi. Alemanha entrou muito melhor, sempre pressionante, frente a uma Inglaterra que parecia perdida, portanto não era de estranhar que aos 35 minutos já estivesse 2-0 para a Alemanha. Klose e Lukas Podolski davam uma grande vantagem e parecia que a Inglaterra estava perdida. Mas quem pensava isso enganou-se. A Inglaterra cresceu, atirou à barra, mesmo etando fora de jogo, e conseguiu marcar. Upson fazia os igleses voltar a acreditar. Elogo a seguir a Alemanha tremeu. Lampard rematou de longe, a bola bateu na trave e entrou, mas o arbitro ainda assim anulou o golo. A historia voltava a repetir-se, já quem em 66 a Inglaterra ganhou o Mundial à Alemanha co mum golo parecido, só que a bola não chegou a entrar. 44 anos depois, a "vingança" estava feita.
O jogo ia para o intervalo com um sabor a injustiça para os ingleses, que entraram muito mal, mas depois conseguiram ser superiores. Este jogo tinha o rotulo de um dos melhores até agora no Mundial.
Na 2ªparte, mais Inglaterra, muito mais pressionante, mas a Alemanha mostrou-se fria e calculista e com 2 contra-ataques matou as esperanças inglesas. Muller marcou por duas vezes, e acabou com a Inglaterra que até estava melhor. A partir dai, os ingleses não tiveram mais força para dar a volta ao resultado e vão para casa mais cedo.
Um bom jogo de futebol, uma final antecipada, a Alemanha passou, pelo que fez na 1ªparte e por ter eficaz e letal no contra-ataque. A Inglaterra pagou pela forma como entrou no jogo.
E assim o foi. Alemanha entrou muito melhor, sempre pressionante, frente a uma Inglaterra que parecia perdida, portanto não era de estranhar que aos 35 minutos já estivesse 2-0 para a Alemanha. Klose e Lukas Podolski davam uma grande vantagem e parecia que a Inglaterra estava perdida. Mas quem pensava isso enganou-se. A Inglaterra cresceu, atirou à barra, mesmo etando fora de jogo, e conseguiu marcar. Upson fazia os igleses voltar a acreditar. Elogo a seguir a Alemanha tremeu. Lampard rematou de longe, a bola bateu na trave e entrou, mas o arbitro ainda assim anulou o golo. A historia voltava a repetir-se, já quem em 66 a Inglaterra ganhou o Mundial à Alemanha co mum golo parecido, só que a bola não chegou a entrar. 44 anos depois, a "vingança" estava feita.
O jogo ia para o intervalo com um sabor a injustiça para os ingleses, que entraram muito mal, mas depois conseguiram ser superiores. Este jogo tinha o rotulo de um dos melhores até agora no Mundial.
Na 2ªparte, mais Inglaterra, muito mais pressionante, mas a Alemanha mostrou-se fria e calculista e com 2 contra-ataques matou as esperanças inglesas. Muller marcou por duas vezes, e acabou com a Inglaterra que até estava melhor. A partir dai, os ingleses não tiveram mais força para dar a volta ao resultado e vão para casa mais cedo.
Um bom jogo de futebol, uma final antecipada, a Alemanha passou, pelo que fez na 1ªparte e por ter eficaz e letal no contra-ataque. A Inglaterra pagou pela forma como entrou no jogo.
Uruguai 2 - 1 Coreia do Sul
Não foram precisos mais do que dois lances de precisão de seu mortal ataque para que o Uruguai fizesse história neste sábado, em Nelson Mandela Bay, Port Elizabeth. Luis Suárez marcou uma vez logo no início da partida e outra a dez minutos do final para garantir a vitória da Celeste por 2 a 1 sobre a Coreia do Sul, que valeu aos bicampeões mundiais a primeira vaga do país nos quartos de final da taça do Mundo da FIFA desde o México 1970.
Apesar de ter criado poucas chances e de até ter sido dominado pelos sul-coreanos durante boa parte do jogo – desde que marcou o primeiro, aos sete minutos, até sofrer o empate, aos 23 da segunda parte -, o Uruguai deu mais uma mostra da diferença que é capaz de fazer a dupla Suárez e Diego Forlán, agora responsável por cinco dos seis golos da equipa no Mundial – ou 83,3%. Luis Suárez agora se junta ao eslovaco Robert Vittek, ao espanhol David Villa e ao argentino Gonzalo Higuain como um dos artilheiro do Mundial até aqui, com três golos.
Os uruguaios agora encaram por uma vaga na semifinal o vencedor do duelo deste sábado, às 19h30(Portugal), entre Estados Unidos e Gana, em Rustemburgo.
O jogo começou com um susto no então ainda invicto redes Diego Muslera, aos cinco minutos: Park Chu Young acertou uma cobrança de falta quase perfeita, que o camisa um uruguaio só pôde observar. A bola acertou em cheio na trave.
Pouco depois, aos oito, o Uruguai respondeu com ainda mais efetividade. E, como quase sempre, por meio de seus dois atacantes: Diego Forlán recebeu pela ala esquerda, cortou para dentro e, da lateral da área, cruzou rasteiro. A bola passou por toda a extensão da área, inclusive pelo redes Jung Sung Ryong, e Luis Suárez apareceu sozinho do lado direito para tocar para o golo vazio.
Era justo aquilo de que a Celste precisava para se sentir confortável no jogo. Enquanto os sul-coreanos tinham mais posse de bola e tentavam, com paciência, superar a forte retaguarda de Diego Lugano, Diego Godín, Diego Pérez e companhia, os uruguaios de quando em quando saíam para tentar explorar a velocidade de Forlán e Suarez.
A partida apresentou poucos lances de perigo até o final da primeira parte. Foi só depois do intervalo, quando se posicionou ainda mais à frente, que a Coreia do Sul chegou a de facto ameaçar o golo de Muslera, principalmente com o perigosos Park Chu Young. Aos poucos, o que era apenas domínio territorial se tornou efectivamente superioridade. Os asiáticos passaram a criar ocasiões seguidas, e a bola já não saía mais da intermediária do Uruguai – que sequer tinha espaço para tentar armar contra-ataques.
Finalmente, tanto domínio resultou no empate – embora não exactamente em uma das tantas jogadas bem trabalhadas, e sim num cruzamento na área. A cobrança de falta foi mal desviada pela defesa uruguaia e, alta, a bola caiu na cabeça de Lee Chung Yong. Diante de uma saída algo atrapalhada de Muslera, o meia sul-coreano cabeceou sem força e meio desajeitado, mas o suficiente para mandar a bola para o golo.
Só depois de sofrer o golo de empate é que o Uruguai voltou a frequentar o campo da Coreia do Sul. E logo se viu que, quando se dispõe a ir ao ataque, a equipa sul-americana tem mais recursos para causar problemas. Aos 35 minutos, após cobrança de um canto no lado direito do ataque, a bola sobrou para Suárez pela esquerda. O camisa nove deu um belo rodopio no defesa e, do bico da área, acertou um lindo chuto com curva, que ainda bateu na trave esquerda antes de entrar. Um golaço que mostrou a efectividade do Uruguai e, especificamente, de seus dois atacantes, e tratou de fazer história para os bicampeões em Port Elizabeth.
Apesar de ter criado poucas chances e de até ter sido dominado pelos sul-coreanos durante boa parte do jogo – desde que marcou o primeiro, aos sete minutos, até sofrer o empate, aos 23 da segunda parte -, o Uruguai deu mais uma mostra da diferença que é capaz de fazer a dupla Suárez e Diego Forlán, agora responsável por cinco dos seis golos da equipa no Mundial – ou 83,3%. Luis Suárez agora se junta ao eslovaco Robert Vittek, ao espanhol David Villa e ao argentino Gonzalo Higuain como um dos artilheiro do Mundial até aqui, com três golos.
Os uruguaios agora encaram por uma vaga na semifinal o vencedor do duelo deste sábado, às 19h30(Portugal), entre Estados Unidos e Gana, em Rustemburgo.
O jogo começou com um susto no então ainda invicto redes Diego Muslera, aos cinco minutos: Park Chu Young acertou uma cobrança de falta quase perfeita, que o camisa um uruguaio só pôde observar. A bola acertou em cheio na trave.
Pouco depois, aos oito, o Uruguai respondeu com ainda mais efetividade. E, como quase sempre, por meio de seus dois atacantes: Diego Forlán recebeu pela ala esquerda, cortou para dentro e, da lateral da área, cruzou rasteiro. A bola passou por toda a extensão da área, inclusive pelo redes Jung Sung Ryong, e Luis Suárez apareceu sozinho do lado direito para tocar para o golo vazio.
Era justo aquilo de que a Celste precisava para se sentir confortável no jogo. Enquanto os sul-coreanos tinham mais posse de bola e tentavam, com paciência, superar a forte retaguarda de Diego Lugano, Diego Godín, Diego Pérez e companhia, os uruguaios de quando em quando saíam para tentar explorar a velocidade de Forlán e Suarez.
A partida apresentou poucos lances de perigo até o final da primeira parte. Foi só depois do intervalo, quando se posicionou ainda mais à frente, que a Coreia do Sul chegou a de facto ameaçar o golo de Muslera, principalmente com o perigosos Park Chu Young. Aos poucos, o que era apenas domínio territorial se tornou efectivamente superioridade. Os asiáticos passaram a criar ocasiões seguidas, e a bola já não saía mais da intermediária do Uruguai – que sequer tinha espaço para tentar armar contra-ataques.
Finalmente, tanto domínio resultou no empate – embora não exactamente em uma das tantas jogadas bem trabalhadas, e sim num cruzamento na área. A cobrança de falta foi mal desviada pela defesa uruguaia e, alta, a bola caiu na cabeça de Lee Chung Yong. Diante de uma saída algo atrapalhada de Muslera, o meia sul-coreano cabeceou sem força e meio desajeitado, mas o suficiente para mandar a bola para o golo.
Só depois de sofrer o golo de empate é que o Uruguai voltou a frequentar o campo da Coreia do Sul. E logo se viu que, quando se dispõe a ir ao ataque, a equipa sul-americana tem mais recursos para causar problemas. Aos 35 minutos, após cobrança de um canto no lado direito do ataque, a bola sobrou para Suárez pela esquerda. O camisa nove deu um belo rodopio no defesa e, do bico da área, acertou um lindo chuto com curva, que ainda bateu na trave esquerda antes de entrar. Um golaço que mostrou a efectividade do Uruguai e, especificamente, de seus dois atacantes, e tratou de fazer história para os bicampeões em Port Elizabeth.
EUA 1- 2 Gana (a.p.)
Estados Unidos e Gana encontravam-se no segundo jogo dos oitavos-de-final.
Os amercanos tinham sido uma das surpresas do Mundial, ao ficar em primeiro no grupo da Inglaterra. O Gana foi segundo no grupo D, o da Alemanha, mas mostrou sinais de bom futebol.
Entrou melhor o Gana, que logo aos 5 minutos marcou. Clark perdeu a bola para Kevin Boateng, que correu sem marcação para a baliza americana e bateu Tim Howard com um remate bem colocado.
O Gana foi sempre superior, conseguia fechar espaços e aproveitar os demasiados espaços que os Estados Unidos criavam, que estavam muito perdidos.
Ao intervalo, a vantagem do Gana era justa, os africanos eram superiores, frente a um Estados Unidos que deixavam muitos espaços abertos.
Na 2ºparte, os norte-americanos vieram com outra disposição, fruto das alterações que o técnico fez. Colocou Feilhaber no lugar de Findler, colocou Landon Donovan no meio.
Os americanos eram mais perigosos, mas Kingston ia defendo como podia. Aos 62 minutos, penalty para os Estados Unidos e Donovan metia o jogo empatado. Justo para os americanos que na segunda parte foram a equipa mais forte. O Gana pareceu que tinha quebrado fisicamente.
Mas os Estados Unidos iriam ruir com o golo ao minuto 93, Asamoah desmarcou-se, recebeu o pase de Gyan e marcou o segundo. Um golpe duro para os Estados Unidos, que acusaram e muito o golo. A partir dai, o Gana dominou, teve muitas oportunidades e continua em prova.
África continua no Mundial, graças ao Gana.
Os estados Unidos vão para casa depois de terem conseguido ser lideres no grupo C, mas neste jogo, na primeira parte, pareciam perdidos e isso foi o preço a pagar.
Gana vai defrontar o Uruguai.
Os amercanos tinham sido uma das surpresas do Mundial, ao ficar em primeiro no grupo da Inglaterra. O Gana foi segundo no grupo D, o da Alemanha, mas mostrou sinais de bom futebol.
Entrou melhor o Gana, que logo aos 5 minutos marcou. Clark perdeu a bola para Kevin Boateng, que correu sem marcação para a baliza americana e bateu Tim Howard com um remate bem colocado.
O Gana foi sempre superior, conseguia fechar espaços e aproveitar os demasiados espaços que os Estados Unidos criavam, que estavam muito perdidos.
Ao intervalo, a vantagem do Gana era justa, os africanos eram superiores, frente a um Estados Unidos que deixavam muitos espaços abertos.
Na 2ºparte, os norte-americanos vieram com outra disposição, fruto das alterações que o técnico fez. Colocou Feilhaber no lugar de Findler, colocou Landon Donovan no meio.
Os americanos eram mais perigosos, mas Kingston ia defendo como podia. Aos 62 minutos, penalty para os Estados Unidos e Donovan metia o jogo empatado. Justo para os americanos que na segunda parte foram a equipa mais forte. O Gana pareceu que tinha quebrado fisicamente.
Mas os Estados Unidos iriam ruir com o golo ao minuto 93, Asamoah desmarcou-se, recebeu o pase de Gyan e marcou o segundo. Um golpe duro para os Estados Unidos, que acusaram e muito o golo. A partir dai, o Gana dominou, teve muitas oportunidades e continua em prova.
África continua no Mundial, graças ao Gana.
Os estados Unidos vão para casa depois de terem conseguido ser lideres no grupo C, mas neste jogo, na primeira parte, pareciam perdidos e isso foi o preço a pagar.
Gana vai defrontar o Uruguai.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Espanha e Chile seguem em frente
A Espanha derrotou o Chile em jogo da derradeira jornada do Grupo H, no entanto os chilenos também seguem em frente e irão defrontar o Brasil, já a Espanha defrontará a selecção portuguesa nos oitavos de final.
No outro jogo do Grupo, a Suiça não foi além do nulo diante das Honduras e ficam então ambas afastadas do Mundial 2010 na África do Sul.
Ficou também fechado o lote das selecções que seguem em frente, já vamos ao enquadramento dos jogos.
No jogo entre espanhóis e chilenos, até foram os sul americanos que começaram melhor e criaram algumas oportunidades para atormentar Iker Casillas, mas sem êxito, o mesmo foi conseguido por "La Roja" que através de David Villa chegou à vantagem num remate de baliza aberta de fora de área que colocava a Espanha no primeiro lugar do grupo.
Mas a Espanha consegue aumentar a vantagem ainda na primeira parte com um golo de Iniesta, após o lance o árbitro decide expulsar Ponce por ter rasteirado Fernando Torres no decorrer do lance.
Na segunda parte, num remate de Millar desviado por um jogador da selecção espanhola, a bola entra e o Chile reduzia para 2-1 e acreditava agora num empate que dava a liderança do grupo, mas não conseguiu chegar ao tal empate e por isso ficou destinado que a Espanha iria defrontar Portugal nos oitavos de final.
No outro jogo não houve golos, destaque para as excelentes defesas que Diego Benaglio efectuou ao longo do jogo.
Serão estes os jogos dos oitavos de final, as 16 selecções que resistem no Mundial 2010 são:Uruguai x Coreia do Norte
Estados Unidos x Gana
Alemanha x Inglaterra
Argentina x México
Holanda x Eslováquia
Brasil x Chile
Paraguai x Japão
Espanha x PORTUGAL
Portugal segue para os oitavos após nulo com Brasil
Portugal assegurou a passagem aos oitavos de final após um empate a zero com o Brasil, um jogo muito disputado, principalmente a meio campo, ambas as defesas foram muito agressivas e não deixaram muito espaço ao adversário e a repartição de pontos acabou por ser o resultado mais justo, na primeira o Brasil teve maior ascendente, dominou a partida, no segundo tempo foi Portugal a criar mais perigo e a estar mais próxima do golo que não aconteceu.
Cristiano Ronaldo foi mais uma vez eleito o melhor em campo pela FIFA, não há nada a fazer, são as pessoas que votam e o mediatismo do português foram fundamentais para a eleição do extremo do Real Madrid, mas mais uma vez claramente a atribuição a não ser justa pois houve jogadores que se destacaram muito mais e aliás Ronaldo até esteve bastante apagado da partida.
Com esta passagem da selecção portuguesa, fica-se agora à espera de um adversário para disputar os oitavos de final, que será decidido entre Espanha, Chile e Suiça, Portugal não deve ter medo de nenhum adversário mas claramente é compreensivel a sua vontade de evitar a Espanha.
Costa do Marfim vence Coreia do Norte mas não consegue o apuramento
A Costa do Marfim derrotou esta sexta-feira a Coreia do Norte por 3-0, mas o resultado não foi suficiente para os "elefantes" seguirem em frente, os africanos somaram quatro pontos e ficam pelo caminho, já os coreanos não somaram qualquer ponto e inclusivé sofreram uma pesada goleada de Portugal por uns incriveis 7-0.
Os marfinenses já poucas esperanças tinham de passar para os oitavos, ainda assim entraram muito bem no jogo e ao quarto de hora da partida já venciam por 1-0 por Touré e apenas seis minutos depois após um remate à barra de Didier Drogba, Romaric cabeceou para o segundo golo que fazia renascer uma ligeira esperança na passagem africana.
Assim se foi para o intervalo, com uma Coreia toltalmente desnorteada, a sua melhor prestação até foi precisamente contra o Brasil onde só perdeu por um golo de diferença, mas claramente não mostrou qualidade para estar presente na África do Sul.
Guk, o guarda-redes asiático ainda evitou muitas situações de golo, mas a pressão imposta pela Costa do Marfim acabou por ser fatal e Salamon Kalou facturava, dando o terceiro golo à selecção hoje vestida de verde, mas habitualmente de laranja.
Com este resultado, ambas as selecções ficaram pelo caminho, seguem em frente Portugal e Brasil.
Dinamarca 1-3 Japão
Japão e Dinamarca protagonizavam o jogo mais importante do grupo E. Era aqui que estavam centradas todas as atenções. Quem ganhasse passaria juntamente com a Holanda aos oitavos-de-final.
Os golos resumem-se a 2 livres bem marcados pelos japoneses. O primeiro ao minuto 17, por Honda, com a jabulani a fazer das suas e a enganar Thomas Sorensen. Com este golo, o Jãpão ficou mais calmo, até porque o empate qualificava os japoneses. A Dinamarca sabia que tinha que marcar e tornou-se mais ofensiva, mas deixava muito espaço na defesa.
O segundo livre é aos 30 minutos, Yasuhito Endo marcou muito bem o livre e dava vantagem aos asiáticos. A tarefa dos dinamarqueses era quase impossivel, obrigados a mrcar 3 golos, os nórdicos pouco ou nada faziam para os conseguir. Só ao minuto 79, Tomasson, num penalty permitiu a defesa a Kawashima, mas na recarga não falhou. Renascia assim a esperança da Dinamarca. Mas aos 87 minutos, o Japão acabou com as duvidas. Keisuke Honda fintou um defesa já em plena área e deu a bola a Okasaki, que só teve de empurrar para o fundo da baliza de Sorensen.
O Japão segue assim para os oitavos, onde defrontará o Paraguai. Quanto à Dinamarca, volta para casa com a pior participação dos nórdicos numa fase final de um Campeonato do Mundo. A selecção europeia nunca tinha ficado pela fase de grupos e, nunca tinha feito tão poucos pontos, só fez 3.
Os golos resumem-se a 2 livres bem marcados pelos japoneses. O primeiro ao minuto 17, por Honda, com a jabulani a fazer das suas e a enganar Thomas Sorensen. Com este golo, o Jãpão ficou mais calmo, até porque o empate qualificava os japoneses. A Dinamarca sabia que tinha que marcar e tornou-se mais ofensiva, mas deixava muito espaço na defesa.
O segundo livre é aos 30 minutos, Yasuhito Endo marcou muito bem o livre e dava vantagem aos asiáticos. A tarefa dos dinamarqueses era quase impossivel, obrigados a mrcar 3 golos, os nórdicos pouco ou nada faziam para os conseguir. Só ao minuto 79, Tomasson, num penalty permitiu a defesa a Kawashima, mas na recarga não falhou. Renascia assim a esperança da Dinamarca. Mas aos 87 minutos, o Japão acabou com as duvidas. Keisuke Honda fintou um defesa já em plena área e deu a bola a Okasaki, que só teve de empurrar para o fundo da baliza de Sorensen.
O Japão segue assim para os oitavos, onde defrontará o Paraguai. Quanto à Dinamarca, volta para casa com a pior participação dos nórdicos numa fase final de um Campeonato do Mundo. A selecção europeia nunca tinha ficado pela fase de grupos e, nunca tinha feito tão poucos pontos, só fez 3.
Holanda 2 -1 Camarões
A Holanda entrou em campo classificada e precisando de pouco para garantir a liderança do Grupo E. Mas nem por isso o jogo desta quinta-feira contra Camarões foi uma formalidade. Com a mesma eficiência das duas primeiras partidas da Taça do Mundo da FIFA, a equipa de Bert Van Marjwik venceu os Leões Indomáveis por 2 a 1, garantiu a classificação aos oitavos de final com 100% de aproveitamento e ainda teve outra boa notícia para comemorar: o retorno de Arjen Robben.
O atacante do Bayern de Munique, que chegou a ter sua participação no torneio ameaçada por uma lesão muscular na coxa no início do mês, entrou em campo aos 28 minutos do segundo tempo e foi decisivo na jogada do segundo golo, acertando um belo chuto na trave antes do golo de Klas Jan Huntelaar.
Com seu grande jogador de volta, a seleção mostrou que pode ser ainda mais perigosa na sequência do Mundial. Nos oitavos de final, encara a surpreendente Eslováquia, que mais cedo eliminou a Itália. Com o outro resultado da noite, o Japão também se classificou no Grupo E e vai enfrentar o Paraguai.
Primeira seleção a passar de fase, a Holanda foi a segunda a fechar com três vitórias, repetindo a campanha da Argentina. A vitória foi a sétima seguida e igualou a maior série do país na história, conseguida anteriormente entre 2002 e 2003 também. Mais ainda, aumentou a invencibilidade para 22 partidas, tendo a derrota para a Austrália em setembro de 2008 como sua última.
Mesmo com a classificação garantida, Van Marjwik poupou apenas Gregory Van der Wiel, que estava pendurado com um cartão amarelo. Khalid Boulahrouz entrou para compor a defesa. Wesley Sneijder se mantinha como meia mais avançado, enquanto Dirk Kuyt e Robin Van Persie lideravam o ataque.
Do lado camaronês, Paul Le Guen manteve o 4-4-2 com Samuel Eto’o e Choupo Moting na frente, mas a criação foi novamente o grande problema da equipa. Com o jogo equilibrado no meio-de-campo, os primeiros minutos praticamente não viram chances para os dois lados. Somente aos 30 os Leões Indomáveis apareceram em cabeçada de Jean II Makoun, com resposta imediata de Kuyt em chuto de longa distancia.
Meais organizada em campo, a Holanda chegou ao golo aos 36 minutos. Kuyt puxou o ataque pela direita e tocou para Van Persie. O jogador do Arsenal tabelou com Rafael Van der Vaart e recebeu dentro da área, tocando por baixo de Hamidou Souleymanou. O golo deixou os holandeses ainda mais confortáveis, mas a falta de velocidade impediu a ampliação do resultado.
Na volta para o segundo tempo, Van Persie criou a primeira chance aos cinco minutos, em bom chuto defendido por Souleymanou. Decidido a não encerrar a campanha com três derrotas, Camarões foi para cima e teve duas boas oportunidades. Aos 16, Makoun apareceu cara a cara com Maarten Stekelenburg, que fez grande defesa.
Três minutos depois, a pequena pressão deu resultado. Em cobrança de falta na entrada da área, Geremi tentou o canto e Van de Vaart interceptou com a mão. O juiz assinalou pênalti, que Eto’o não desperdiçou, marcando o seu segundo golo na taça do Mundo.
Aos 28 minutos, Van Marwijk promoveu a entrada de Robben. O jogador mostrou logo boa movimentação e fez a diferença aos 38 minutos, com a jogada do golo. Depois do contra-ataque, ele fintou o defesa e acertou a trave. Huntelaar só teve então o trabalho de empurrar para dentro com o golo escancarado.
Até o final, Robben ainda criou outras boas chances e mostrou que deve brigar pela posição de titular nos oitavos. Para Camarões, a terceira derrota confirmou a triste despedida de uma equipe que chegou com grandes esperanças, mas mostrou extrema fragilidade dentro de campo.
O atacante do Bayern de Munique, que chegou a ter sua participação no torneio ameaçada por uma lesão muscular na coxa no início do mês, entrou em campo aos 28 minutos do segundo tempo e foi decisivo na jogada do segundo golo, acertando um belo chuto na trave antes do golo de Klas Jan Huntelaar.
Com seu grande jogador de volta, a seleção mostrou que pode ser ainda mais perigosa na sequência do Mundial. Nos oitavos de final, encara a surpreendente Eslováquia, que mais cedo eliminou a Itália. Com o outro resultado da noite, o Japão também se classificou no Grupo E e vai enfrentar o Paraguai.
Primeira seleção a passar de fase, a Holanda foi a segunda a fechar com três vitórias, repetindo a campanha da Argentina. A vitória foi a sétima seguida e igualou a maior série do país na história, conseguida anteriormente entre 2002 e 2003 também. Mais ainda, aumentou a invencibilidade para 22 partidas, tendo a derrota para a Austrália em setembro de 2008 como sua última.
Mesmo com a classificação garantida, Van Marjwik poupou apenas Gregory Van der Wiel, que estava pendurado com um cartão amarelo. Khalid Boulahrouz entrou para compor a defesa. Wesley Sneijder se mantinha como meia mais avançado, enquanto Dirk Kuyt e Robin Van Persie lideravam o ataque.
Do lado camaronês, Paul Le Guen manteve o 4-4-2 com Samuel Eto’o e Choupo Moting na frente, mas a criação foi novamente o grande problema da equipa. Com o jogo equilibrado no meio-de-campo, os primeiros minutos praticamente não viram chances para os dois lados. Somente aos 30 os Leões Indomáveis apareceram em cabeçada de Jean II Makoun, com resposta imediata de Kuyt em chuto de longa distancia.
Meais organizada em campo, a Holanda chegou ao golo aos 36 minutos. Kuyt puxou o ataque pela direita e tocou para Van Persie. O jogador do Arsenal tabelou com Rafael Van der Vaart e recebeu dentro da área, tocando por baixo de Hamidou Souleymanou. O golo deixou os holandeses ainda mais confortáveis, mas a falta de velocidade impediu a ampliação do resultado.
Na volta para o segundo tempo, Van Persie criou a primeira chance aos cinco minutos, em bom chuto defendido por Souleymanou. Decidido a não encerrar a campanha com três derrotas, Camarões foi para cima e teve duas boas oportunidades. Aos 16, Makoun apareceu cara a cara com Maarten Stekelenburg, que fez grande defesa.
Três minutos depois, a pequena pressão deu resultado. Em cobrança de falta na entrada da área, Geremi tentou o canto e Van de Vaart interceptou com a mão. O juiz assinalou pênalti, que Eto’o não desperdiçou, marcando o seu segundo golo na taça do Mundo.
Aos 28 minutos, Van Marwijk promoveu a entrada de Robben. O jogador mostrou logo boa movimentação e fez a diferença aos 38 minutos, com a jogada do golo. Depois do contra-ataque, ele fintou o defesa e acertou a trave. Huntelaar só teve então o trabalho de empurrar para dentro com o golo escancarado.
Até o final, Robben ainda criou outras boas chances e mostrou que deve brigar pela posição de titular nos oitavos. Para Camarões, a terceira derrota confirmou a triste despedida de uma equipe que chegou com grandes esperanças, mas mostrou extrema fragilidade dentro de campo.
EUA 1 - 0 Argélia
Foram precisos mais de 20 chutos ao golo e, provavelmente, alguns picos de arritmia cardíaca. Mas, com choro e sufoco, os Estados Unidos se classificaram para as oitavos de final do Campeonato do Mundo África do Sul 2010.
Durante quase toda a partida desta quarta-feira diante da Argélia em Tshwane/Pretória, os americanos estiveram eliminados. Isso embora tenham tentado de tudo – incluindo aí bola na trave, inúmeras defesas do redes adversário Rais M’Bolhi e um interminável sufoco na área com cinco atacantes durante boa parte do segundo tempo.
Só nos acréscimos da etapa final, quando a partida era uma loucura de ataque de parte a parte, é que o golo saiu para a vitória por 1 a 0. Landon Donovan foi o herói da classificação daquele que, de repente, de eliminado, se tornou o líder do Grupo C com cinco pontos – mesma contagem da Inglaterra, que venceu a Eslovênia por 1 a 0.
Após o empate em 2 a 2 contra a Eslovênia na segunda rodada – quando buscou uma desvantagem de 2 a 0 no segundo tempo utilizando três atacantes – os EUA entraram em campo dispostos a colocar em prática uma formação ofensiva desde o começo, com dois atacantes – Jozy Altidore e Herculez Gomez – constantemente ajudados por Clint Dempsey e Landon Donovan.
Para a Argélia, por outro lado, não havia outra opção para seguir com chances de classificação que não uma vitória. O resultado foi que, desde o início, a partida já tinha cara de decisão. Com seis minutos, num lançamento longo, a defesa norte-americana falhou e Rafik Djebbour matou no peito e acertou um lindo volei no travessão. No seguimento da jogada, contra-ataque dos Estados Unidos Herculez Gomez obrigou Rais M’Bolhi a defender para canto.
Era apenas o começo de um jogo emocionante de ataque e contra-ataque constantes, de ambos as equipas, algo que só se tornou mais intenso depois que a Inglaterra abriu o marcador diante da Eslovênia em Nelson Mandela Bay/Port Elizabeth, com direito ao ex-presidente norte-americano Bill Clinton na plateia.
A alguns minutos do fim da primeira parte, os americanos tiveram duas chances claríssimas, sempre vindas dos pé de Landon Donovan: aos 33, ele deu lindo passe para Dempsey, que bateu apertado e forçou M’Bolhi a uma boa defesa. Dois minutos depois, o camisa 10 tabelou, recebeu na área, tirou a bola do redes e a deixou com Jozy Altidore. De novo a defesa argelina chegou a tempo de atrapalhar e fazer com que o atacante chutasse por cima do golo.
No intervalo, o técnico Bob Bradley adotou a mesma estratégia que levou à reação diante da Eslovênia: fez uma substituição aparentemente defensiva – um meio-campista, Benny Feilhaber, no lugar de um atacante, Herculez Gomez - mas que na prática deixou os EUA com três atacantes em Dempsey, Altidore e Donovan.
Foram os argelinos, porém, quem controlaram a posse de bola e passaram a tentar insistentemente com cruzamentos na área dos Estados Unidos – a quem cabia o contra-ataque. Em um desses, mais uma chance inacreditável, quando Altidore fez grande jogada pela esquerda e cruzou rasteiro. A bola desviou na defesa e sobrou para Dempsey, que tocou com perfeição no canto esquerdo. Ou quase com perfeição: a bola tocou na parte de dentro da trave e ainda voltou para o próprio camisa 8, que, desequilibrado, de esquerda, bateu para fora apesar de o redes já estar batido.
Depois da incrível chance, o jogo aos poucos começou a tomar outra cara: a da pressão dos norte-americanos. Sobretudo depois da entrada de ainda outro centroavante, Edson Buddle, no lugar de Maurice Edu. O meio-campo, oficialmente, inexistente: era ataque de um lado, contra-ataque do outro. Chance perdida por Altidore – que cabeceou à queima-roupa para defesa de M’Bolhi aos 23 -, outra na mesma moeda para Karim Ziani, que invadiu a área e bateu cruzado, para fora, no lance seguinte.
Hora de pressão e tudo ou nada. Aos 35, Bob Bradley ainda colocou outro jogador ofensivo, DaMarcus Beasley, no lugar do lateral Jonathan Bornstein. Mas, àquela altura, mais do que de composição tática, era hora de tudo ou nada: bola na área, chuto de longe, gente chegando ao ataque vinda de todo lado. Se com organização não tinha funcionado até então, seria assim que o golo – ou a essa altura melhor dizer milagre? – viria. Foi num cruzamento para a área, com toque de Altidore e defesa de M’Bohli, que a bola sobrou para Landon Donovan. O camisa 10, organizador cerebral das jogadas da equipa, ali foi artilheiro. Explodiu uma festa que parecia destinada a não acontecer.
Durante quase toda a partida desta quarta-feira diante da Argélia em Tshwane/Pretória, os americanos estiveram eliminados. Isso embora tenham tentado de tudo – incluindo aí bola na trave, inúmeras defesas do redes adversário Rais M’Bolhi e um interminável sufoco na área com cinco atacantes durante boa parte do segundo tempo.
Só nos acréscimos da etapa final, quando a partida era uma loucura de ataque de parte a parte, é que o golo saiu para a vitória por 1 a 0. Landon Donovan foi o herói da classificação daquele que, de repente, de eliminado, se tornou o líder do Grupo C com cinco pontos – mesma contagem da Inglaterra, que venceu a Eslovênia por 1 a 0.
Após o empate em 2 a 2 contra a Eslovênia na segunda rodada – quando buscou uma desvantagem de 2 a 0 no segundo tempo utilizando três atacantes – os EUA entraram em campo dispostos a colocar em prática uma formação ofensiva desde o começo, com dois atacantes – Jozy Altidore e Herculez Gomez – constantemente ajudados por Clint Dempsey e Landon Donovan.
Para a Argélia, por outro lado, não havia outra opção para seguir com chances de classificação que não uma vitória. O resultado foi que, desde o início, a partida já tinha cara de decisão. Com seis minutos, num lançamento longo, a defesa norte-americana falhou e Rafik Djebbour matou no peito e acertou um lindo volei no travessão. No seguimento da jogada, contra-ataque dos Estados Unidos Herculez Gomez obrigou Rais M’Bolhi a defender para canto.
Era apenas o começo de um jogo emocionante de ataque e contra-ataque constantes, de ambos as equipas, algo que só se tornou mais intenso depois que a Inglaterra abriu o marcador diante da Eslovênia em Nelson Mandela Bay/Port Elizabeth, com direito ao ex-presidente norte-americano Bill Clinton na plateia.
A alguns minutos do fim da primeira parte, os americanos tiveram duas chances claríssimas, sempre vindas dos pé de Landon Donovan: aos 33, ele deu lindo passe para Dempsey, que bateu apertado e forçou M’Bolhi a uma boa defesa. Dois minutos depois, o camisa 10 tabelou, recebeu na área, tirou a bola do redes e a deixou com Jozy Altidore. De novo a defesa argelina chegou a tempo de atrapalhar e fazer com que o atacante chutasse por cima do golo.
No intervalo, o técnico Bob Bradley adotou a mesma estratégia que levou à reação diante da Eslovênia: fez uma substituição aparentemente defensiva – um meio-campista, Benny Feilhaber, no lugar de um atacante, Herculez Gomez - mas que na prática deixou os EUA com três atacantes em Dempsey, Altidore e Donovan.
Foram os argelinos, porém, quem controlaram a posse de bola e passaram a tentar insistentemente com cruzamentos na área dos Estados Unidos – a quem cabia o contra-ataque. Em um desses, mais uma chance inacreditável, quando Altidore fez grande jogada pela esquerda e cruzou rasteiro. A bola desviou na defesa e sobrou para Dempsey, que tocou com perfeição no canto esquerdo. Ou quase com perfeição: a bola tocou na parte de dentro da trave e ainda voltou para o próprio camisa 8, que, desequilibrado, de esquerda, bateu para fora apesar de o redes já estar batido.
Depois da incrível chance, o jogo aos poucos começou a tomar outra cara: a da pressão dos norte-americanos. Sobretudo depois da entrada de ainda outro centroavante, Edson Buddle, no lugar de Maurice Edu. O meio-campo, oficialmente, inexistente: era ataque de um lado, contra-ataque do outro. Chance perdida por Altidore – que cabeceou à queima-roupa para defesa de M’Bolhi aos 23 -, outra na mesma moeda para Karim Ziani, que invadiu a área e bateu cruzado, para fora, no lance seguinte.
Hora de pressão e tudo ou nada. Aos 35, Bob Bradley ainda colocou outro jogador ofensivo, DaMarcus Beasley, no lugar do lateral Jonathan Bornstein. Mas, àquela altura, mais do que de composição tática, era hora de tudo ou nada: bola na área, chuto de longe, gente chegando ao ataque vinda de todo lado. Se com organização não tinha funcionado até então, seria assim que o golo – ou a essa altura melhor dizer milagre? – viria. Foi num cruzamento para a área, com toque de Altidore e defesa de M’Bohli, que a bola sobrou para Landon Donovan. O camisa 10, organizador cerebral das jogadas da equipa, ali foi artilheiro. Explodiu uma festa que parecia destinada a não acontecer.
Inglaterra 1 - 0 Eslovênia
Criticada e desacreditada após dois empates nas primeiras rodadas, a Inglaterra entrou sob pressão nesta quarta-feira no duelo contra a Eslovênia. No entanto, com sua atuação mais segura na Campeonato do Mundo até agora, a equipa derrotou o rival por 1 a 0 e, de quebra, avançou aos oitavos de final com a segunda colocação do Grupo C.
Para os eslovenos, porém, a tensão durou um pouco mais. E terminou de maneira decepcionante. Com o golo no final dos Estados Unidos sobre a Argélia na outra partida da chave, o menor país classificado para este Mundial viu a vaga que esteve ao alcance escapar pelos dedos. A classificação final terminou com os norte-americanos em primeiros, seguidos pelos ingleses.
Alheio ao drama do rival desta quarta, a Inglaterra teve motivos de sobra para comemorar. A seleção teve momentos de grande futebol e viu as mudanças de Capello surtirem efeito. Insatisfeito com a campanha até então, ele tirou Emile Heskey e Aaron Lennon e colocou em campo Jermain Defoe e James Milner, que foram os protagonistas ao fazerem a jogada do golo, ainda no primeiro tempo.
Depois do sofrimento, a Inglaterra pode se apoiar na campanha de 1990 para sonhar com mais avanços na África do Sul. No Mundial italiano, a equipa também começou empatando dois e vencendo apenas na terceira ronda antes de chegar à semifinal.
Apesar de ter a situação mais cômoda ao início da ronda, a Eslovênia tomou a iniciativa e controlou melhor a posse de bola nos primeiros minutos. A Inglaterra encontrava dificuldades para atacar, mas foi aos poucos se soltando. E foi em uma jogada com dois jogadores que entraram como titulares nesta quarta-feira que saiu o primeiro golo: pela direita, Milner cruzou, Defoe se anteicpou ao defesa e venceu Handanovic.
Com o resultado favorável, os ingleses quase repetiram a dose minutos depois, em jogada semelhante à do golo. No entanto, a grande chance veio aos 30 minutos. No primeiro lance, Defoe tentou o chuto, mas parou em Handanovic. Na sobra, Gerrard tocou para Rooney, que devolveu quase na marca do pênalti. Com o golo aberto, o jogador do Liverpool tentou um toque subtil, mas o redes voltou a salvar os eslovenos em dois tempos.
Antes do término do primeiro, a Eslovênia voltou a aparecer na área inglesa em um cruzamento da intermediária de Walter Birsa, que David James cortou com ousadia. Com o apito do árbitro e o empate parcial entre Estados Unidos e Argélia, tanto Inglaterra como Eslovênia foram para o vestiário classificados.
Na volta, o English Team teve incrível chance de aumentar logo aos 30 segundos, novamente com Defoe. Sozinho na marca do pênalti, ele tentou o desvio de bola que veio aliviada para fora da área e por pouco não aumentou. Alvo de críticas nos últimos jogos, o ataque funcionava bem e entrava com facilidade pela defesa, principalmente com Wayne Rooney.
Em bom dia, o atacante do Manchester United fez tabelas rápidas com Steven Gerrard e Ashley Cole e ia chegando perto do golo. Em uma delas, recebeu sozinho dentro da área, virou com rapidez e acertou a trave. Quando a hora foi de defender, os defesas também apareceram. No lance de maior perigo da Eslovênia, Milivoje Novakovic, Zlatko Dedic e Valter Birsa chutaram dentro da área, mas foram bloqueados por Upson e Johnson de forma guerreira.
Até então classificada, a Eslovênia foi para cima. Com bolas alçadas, passou a rondar a área inglesa e obrigou Capello a tirar Rooney e Defoe para tentar segurar o ímpeto rival. A pressão chegou a ser intensa e deixou o cenário dramático: um golo classificaria o país do Leste Europeu e eliminaria os ingleses.
No entanto, a garra e o bloco defensivo liderado por John Terry salvou a equipa de maneira brilhante. Restou apenas esperar o apito final para soltar o grito e, enfim, desabafar. Já os elovenos aguardaram e receberam de Pretória a notícia que não queriam ouvir.
Para os eslovenos, porém, a tensão durou um pouco mais. E terminou de maneira decepcionante. Com o golo no final dos Estados Unidos sobre a Argélia na outra partida da chave, o menor país classificado para este Mundial viu a vaga que esteve ao alcance escapar pelos dedos. A classificação final terminou com os norte-americanos em primeiros, seguidos pelos ingleses.
Alheio ao drama do rival desta quarta, a Inglaterra teve motivos de sobra para comemorar. A seleção teve momentos de grande futebol e viu as mudanças de Capello surtirem efeito. Insatisfeito com a campanha até então, ele tirou Emile Heskey e Aaron Lennon e colocou em campo Jermain Defoe e James Milner, que foram os protagonistas ao fazerem a jogada do golo, ainda no primeiro tempo.
Depois do sofrimento, a Inglaterra pode se apoiar na campanha de 1990 para sonhar com mais avanços na África do Sul. No Mundial italiano, a equipa também começou empatando dois e vencendo apenas na terceira ronda antes de chegar à semifinal.
Apesar de ter a situação mais cômoda ao início da ronda, a Eslovênia tomou a iniciativa e controlou melhor a posse de bola nos primeiros minutos. A Inglaterra encontrava dificuldades para atacar, mas foi aos poucos se soltando. E foi em uma jogada com dois jogadores que entraram como titulares nesta quarta-feira que saiu o primeiro golo: pela direita, Milner cruzou, Defoe se anteicpou ao defesa e venceu Handanovic.
Com o resultado favorável, os ingleses quase repetiram a dose minutos depois, em jogada semelhante à do golo. No entanto, a grande chance veio aos 30 minutos. No primeiro lance, Defoe tentou o chuto, mas parou em Handanovic. Na sobra, Gerrard tocou para Rooney, que devolveu quase na marca do pênalti. Com o golo aberto, o jogador do Liverpool tentou um toque subtil, mas o redes voltou a salvar os eslovenos em dois tempos.
Antes do término do primeiro, a Eslovênia voltou a aparecer na área inglesa em um cruzamento da intermediária de Walter Birsa, que David James cortou com ousadia. Com o apito do árbitro e o empate parcial entre Estados Unidos e Argélia, tanto Inglaterra como Eslovênia foram para o vestiário classificados.
Na volta, o English Team teve incrível chance de aumentar logo aos 30 segundos, novamente com Defoe. Sozinho na marca do pênalti, ele tentou o desvio de bola que veio aliviada para fora da área e por pouco não aumentou. Alvo de críticas nos últimos jogos, o ataque funcionava bem e entrava com facilidade pela defesa, principalmente com Wayne Rooney.
Em bom dia, o atacante do Manchester United fez tabelas rápidas com Steven Gerrard e Ashley Cole e ia chegando perto do golo. Em uma delas, recebeu sozinho dentro da área, virou com rapidez e acertou a trave. Quando a hora foi de defender, os defesas também apareceram. No lance de maior perigo da Eslovênia, Milivoje Novakovic, Zlatko Dedic e Valter Birsa chutaram dentro da área, mas foram bloqueados por Upson e Johnson de forma guerreira.
Até então classificada, a Eslovênia foi para cima. Com bolas alçadas, passou a rondar a área inglesa e obrigou Capello a tirar Rooney e Defoe para tentar segurar o ímpeto rival. A pressão chegou a ser intensa e deixou o cenário dramático: um golo classificaria o país do Leste Europeu e eliminaria os ingleses.
No entanto, a garra e o bloco defensivo liderado por John Terry salvou a equipa de maneira brilhante. Restou apenas esperar o apito final para soltar o grito e, enfim, desabafar. Já os elovenos aguardaram e receberam de Pretória a notícia que não queriam ouvir.
Austrália 2-1 Sérvia
Ambas as selecções entravam em campo com a possiblidade de qualificação. A Sérvia tinha a tarefa mais facilitada, bastava ganhar e esperar que as outras duas selecções, uma delas não ganhasse.
A primeira parte mostrou uma Austrália tímida, esbarrando na bem organizada equipa sérvia, que, contudo não conseguiu mais do que assustar. As investidas servias tinham um nome: Jovanovic. Por ele passavam os ataques servios do primeiro tempo. No primeiro tempo, era a Sérvia que era dona e senhora do jogo. Só que os «soceroos» perceberam como parar a Sérvia. Na 2ºparte, os ausralianos pararam as investidas de Krasic e Jovanovic e sairam no contra-ataque, e isso deu resultado. Os servios pareciam ter o dominio do jogo, mas cairam perante o contra-ataque australiano. O golo Cahill, apareceu de surpresa e matou as aspirações sérvias. Ainda assim os servios só precisavam do empate, pois o Gana perdia.
Mas a questão de empatar foi uma questão de tempo. Um golpe forte e certeiro, tal como o remate de Holman dava o tiro final na Sérvia, e ai algo renascia. Os «soceroos» só precisavam de mais 2 golos e que a Alemnha marcasse outro. Mas a emoção não acabava ai. A Sérvia voltou ao jogo, acabando com as aspirações australianas. Pantelic aproveitou uma bola largada por Schwarzer para fazer o 2-1 final. A Sérvia ainda teve outra oportunidade, mas o resultado já estava feio, Austrália e Sérvia partem para casa, sendo que fica no ar que estas duas selecções, principalmente a Sérvia, podiam ter feito mais.
A primeira parte mostrou uma Austrália tímida, esbarrando na bem organizada equipa sérvia, que, contudo não conseguiu mais do que assustar. As investidas servias tinham um nome: Jovanovic. Por ele passavam os ataques servios do primeiro tempo. No primeiro tempo, era a Sérvia que era dona e senhora do jogo. Só que os «soceroos» perceberam como parar a Sérvia. Na 2ºparte, os ausralianos pararam as investidas de Krasic e Jovanovic e sairam no contra-ataque, e isso deu resultado. Os servios pareciam ter o dominio do jogo, mas cairam perante o contra-ataque australiano. O golo Cahill, apareceu de surpresa e matou as aspirações sérvias. Ainda assim os servios só precisavam do empate, pois o Gana perdia.
Mas a questão de empatar foi uma questão de tempo. Um golpe forte e certeiro, tal como o remate de Holman dava o tiro final na Sérvia, e ai algo renascia. Os «soceroos» só precisavam de mais 2 golos e que a Alemnha marcasse outro. Mas a emoção não acabava ai. A Sérvia voltou ao jogo, acabando com as aspirações australianas. Pantelic aproveitou uma bola largada por Schwarzer para fazer o 2-1 final. A Sérvia ainda teve outra oportunidade, mas o resultado já estava feio, Austrália e Sérvia partem para casa, sendo que fica no ar que estas duas selecções, principalmente a Sérvia, podiam ter feito mais.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Gana 0-1 Alemanha
No Grupo D as grandes decisões foram marcadas para o ultimo dia.
Todas as selecções podiam passar. Sérvia tinha que ganhar o seu jogo e esperar que a Alemanha não ganhasse ao Gana. Os australianos tinham que golear a Sérvia e esperar que a Alemaha ganhasse por muitos ao Gana. Os africanos, lideres do grupo tinham que ganhar e mesmo perdendo podiam passar.
Alemães e ganeses entravam em campo dependendo de si. Ambas as selecções procuraram o golo, pois uma surpresa no outro jogo podia mandar uma destas selecções para o 3ºposto. Sinal mais para a Alemanha, que tinha a bola e ia atacando com cautela, mas o Gana não ficava atrás, quando recuperava a bola, sabia atacar a baliza germanica.
O jogo seguiu assim, com muito equilibrio, uma equipa atacava a outra respondia, e foi assim que se foi para o intervalo. Com o empate no outro jogo, as duas selecções estavam em vantagem.
Na 2ªparte a Alemanha acelarou o jogo, mas o Gana soube responder, aproveitando os espalos que os alemães criavam na defesa. A Alemanha percebeu que assim não ia dar certo e mudou de esrtratégia, começou a trocar mais bola, deixou os ganeses sem bola, e permitiu uma maior aproximação à área do Gana. Com issso resultou o golaço de Ozil que atirou com o pé esquerdo, sem hipóteses pata Kingson.
Um golpe duro para os africanos que tiveram que mter mais velocidade no jogo, foram atrás do prejuizo, criando oportunidades, pois um golo da Sérvia atirava os africanos para fora do Mundial. Mas boas noticias para o Gana, a Austrália marcou 2 de seguida e assim o Gana ficava mais perto do Mundial, isto se não sofresse um golo, pois a Austrália estava a 2 golo de se apurar. Graças ao que se passava no outro jogo, o jogo desceu de qualidade, e só nos minutos finais, quando a Sérvia reduziu, houve emoção, bastando um empate para eliminar o Gana. A Sérvia teve uma oportunidade clara já no fim, não conseguiu. A Alemanha e o Gana seguem em frente, defrontando Inglaterra e Estados Unidos, respectivamente. Passaram os 2 favoritos, mas com dificuldades que não esperavam encontrar.
Todas as selecções podiam passar. Sérvia tinha que ganhar o seu jogo e esperar que a Alemanha não ganhasse ao Gana. Os australianos tinham que golear a Sérvia e esperar que a Alemaha ganhasse por muitos ao Gana. Os africanos, lideres do grupo tinham que ganhar e mesmo perdendo podiam passar.
Alemães e ganeses entravam em campo dependendo de si. Ambas as selecções procuraram o golo, pois uma surpresa no outro jogo podia mandar uma destas selecções para o 3ºposto. Sinal mais para a Alemanha, que tinha a bola e ia atacando com cautela, mas o Gana não ficava atrás, quando recuperava a bola, sabia atacar a baliza germanica.
O jogo seguiu assim, com muito equilibrio, uma equipa atacava a outra respondia, e foi assim que se foi para o intervalo. Com o empate no outro jogo, as duas selecções estavam em vantagem.
Na 2ªparte a Alemanha acelarou o jogo, mas o Gana soube responder, aproveitando os espalos que os alemães criavam na defesa. A Alemanha percebeu que assim não ia dar certo e mudou de esrtratégia, começou a trocar mais bola, deixou os ganeses sem bola, e permitiu uma maior aproximação à área do Gana. Com issso resultou o golaço de Ozil que atirou com o pé esquerdo, sem hipóteses pata Kingson.
Um golpe duro para os africanos que tiveram que mter mais velocidade no jogo, foram atrás do prejuizo, criando oportunidades, pois um golo da Sérvia atirava os africanos para fora do Mundial. Mas boas noticias para o Gana, a Austrália marcou 2 de seguida e assim o Gana ficava mais perto do Mundial, isto se não sofresse um golo, pois a Austrália estava a 2 golo de se apurar. Graças ao que se passava no outro jogo, o jogo desceu de qualidade, e só nos minutos finais, quando a Sérvia reduziu, houve emoção, bastando um empate para eliminar o Gana. A Sérvia teve uma oportunidade clara já no fim, não conseguiu. A Alemanha e o Gana seguem em frente, defrontando Inglaterra e Estados Unidos, respectivamente. Passaram os 2 favoritos, mas com dificuldades que não esperavam encontrar.
Coreia do Sul 2 - 2 Nigéria
A Coreia do Sul passou 26 minutos em desvantagem no marcador diante da Nigéria e eliminada das oitavas de final da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010. Virou o jogo, pareceu ter sua situação sob controle, mas, depois de um pênalti infantil, ainda precisou sofrer muito antes de garantir sua passagem como segunda colocada do Grupo B.
Com o empate em 2 a 2 em Durban, os sul-coreanos chegaram a quatro pontos e se classificaram para enfrentar o Uruguai, vencedor do Grupo A, no próximo dia 26, em Nelson Mandela Bay/Port Elizabeth. Antes dessa definição, porém, a equipe asiática precisou sofrer.
Primeiro, porque a Grécia aguentou um empate diante da Argentina até os 32 minutos do segundo tempo – o que significava que a qualquer momento os gregos poderiam estragar a festa. E também porque, depois de sofrerem o empate aos 24 da segunda parte, os sul-coreanos passaram a estar a apenas um golo da eliminação. E bem que a Nigéria teve suas chances.
No final das contas – e aqui literalmente -, o empate contra os africanos valeu à Coreia do Sul a segunda classificação de sua história para a segunda fase de uma Copa do Mundo. Resta ver agora se o restante da campanha terá alguma feliz semelhança com a outra ocasião, em 2002, quando o então pais anfitrião alcançou a semifinal.
Os sul-coreanos começaram melhor e tiveram uma chance logo nos primeiros minutos, com Lee Chung Yong. A Nigéria sequer havia passado do meio-campo até os 12 minutos de jogo, quando o lateral Chidi Odiah avançou rápido até a linha de fundo e cruzou rasteiro para o meio da area. Kalu Uche – que já havia marcado diante da Grécia - se antecipou a Cha Du Ri e fez o golo.
Uche foi um verdadeiro terror para a defesa sul-coreana no primeiro tempo, e a impressão era de que, a qualquer momento, o segundo golo nigeriano chegaria para colocar mais pressão sobre os asiáticos. No entanto, num lance aparentemente inocente, a Coreia do Sul chegou ao empate por meio de um lance pelo qual a equipa não é exatamente famosa: uma bola alta na área. A cobrança de falta de Ki Sung Yueng encontrou Lee Jung Sao no segundo poste: ele tentou cabecear, errou o tempo da bola, mas ainda a viu tocar em seu pé e morrer dentro do golo. Naquele instante, era o golo da classificação da equipa aos oitavos de final.
Logo no início do segundo tempo, a situação ficou ainda mais confortável para os asiáticos: aos quatro minutos, Park Chu Young bateu falta do bico da grande área. Victor Enyeama não viu a bola e já vinha se dirigindo ao canto direito, esperando uma cobrança por cima da barreira. Mas o tiro, rasante, foi no canto em que o redes se encontrava. Eram os sul-coreanos na frente, com a mão no apuramento.
Acontece que os nigerianos haviam entrado em campo dispostos a lutar até o fim pela possibilidade de se classificarem. O empate ficou muito próximo aos 21 minutos, quando, após um bom passe de Uche para Yusuf Ayila, o passe chegou preciso para Yakubu Ayegbeni dentro da pequena área, sem o redes. O atacante do Everton perdeu ou golo mais incrível desta Copa até aqui: tocou a bola ao lado da trave.
A compensação, ao menos, veio em seguida: aos 24, Kim Nam Il tentou sair jogando dentro da área, perdeu a bola e, em seguida, acertou um carrinho em Chinedu Ogbuke Obasi. Pênalti que Yakubu converteu com tranquilidade para reporr o 2 a 2. Para a Nigéria ainda era pouco, mas os sul-coreanos começavam a sentir a pressão. Era, afinal, apenas o número de golos marcados que os assegurava nas oitavas de final naquele instante.
Minutos depois, em Polokwane, a Argentina abria o marcador diante da Grécia com Martín Demichelis. Isso significava problemas para as chances dos gregos, mas, por outro lado, permitia que a Nigéria sonhasse com a classificação apenas com um golo por marcar.
E o tal golo redentor esteve próximo. Sabendo quão próximos estavam de um inesperado lugar nas oitavas, a Nigéria partiu para o ataque e não duvidou em chutar de longe para o golo. Em duas dessas ocasiões, uma delas já aos 44 minutos, os adeptos sul-coreanos prenderam a respiração. O último dos muitos sustos da noite acertou a rede pelo lado de fora. A vitória sobre os gregos na estreia acabou fazendo a diferença.
Com o empate em 2 a 2 em Durban, os sul-coreanos chegaram a quatro pontos e se classificaram para enfrentar o Uruguai, vencedor do Grupo A, no próximo dia 26, em Nelson Mandela Bay/Port Elizabeth. Antes dessa definição, porém, a equipe asiática precisou sofrer.
Primeiro, porque a Grécia aguentou um empate diante da Argentina até os 32 minutos do segundo tempo – o que significava que a qualquer momento os gregos poderiam estragar a festa. E também porque, depois de sofrerem o empate aos 24 da segunda parte, os sul-coreanos passaram a estar a apenas um golo da eliminação. E bem que a Nigéria teve suas chances.
No final das contas – e aqui literalmente -, o empate contra os africanos valeu à Coreia do Sul a segunda classificação de sua história para a segunda fase de uma Copa do Mundo. Resta ver agora se o restante da campanha terá alguma feliz semelhança com a outra ocasião, em 2002, quando o então pais anfitrião alcançou a semifinal.
Os sul-coreanos começaram melhor e tiveram uma chance logo nos primeiros minutos, com Lee Chung Yong. A Nigéria sequer havia passado do meio-campo até os 12 minutos de jogo, quando o lateral Chidi Odiah avançou rápido até a linha de fundo e cruzou rasteiro para o meio da area. Kalu Uche – que já havia marcado diante da Grécia - se antecipou a Cha Du Ri e fez o golo.
Uche foi um verdadeiro terror para a defesa sul-coreana no primeiro tempo, e a impressão era de que, a qualquer momento, o segundo golo nigeriano chegaria para colocar mais pressão sobre os asiáticos. No entanto, num lance aparentemente inocente, a Coreia do Sul chegou ao empate por meio de um lance pelo qual a equipa não é exatamente famosa: uma bola alta na área. A cobrança de falta de Ki Sung Yueng encontrou Lee Jung Sao no segundo poste: ele tentou cabecear, errou o tempo da bola, mas ainda a viu tocar em seu pé e morrer dentro do golo. Naquele instante, era o golo da classificação da equipa aos oitavos de final.
Logo no início do segundo tempo, a situação ficou ainda mais confortável para os asiáticos: aos quatro minutos, Park Chu Young bateu falta do bico da grande área. Victor Enyeama não viu a bola e já vinha se dirigindo ao canto direito, esperando uma cobrança por cima da barreira. Mas o tiro, rasante, foi no canto em que o redes se encontrava. Eram os sul-coreanos na frente, com a mão no apuramento.
Acontece que os nigerianos haviam entrado em campo dispostos a lutar até o fim pela possibilidade de se classificarem. O empate ficou muito próximo aos 21 minutos, quando, após um bom passe de Uche para Yusuf Ayila, o passe chegou preciso para Yakubu Ayegbeni dentro da pequena área, sem o redes. O atacante do Everton perdeu ou golo mais incrível desta Copa até aqui: tocou a bola ao lado da trave.
A compensação, ao menos, veio em seguida: aos 24, Kim Nam Il tentou sair jogando dentro da área, perdeu a bola e, em seguida, acertou um carrinho em Chinedu Ogbuke Obasi. Pênalti que Yakubu converteu com tranquilidade para reporr o 2 a 2. Para a Nigéria ainda era pouco, mas os sul-coreanos começavam a sentir a pressão. Era, afinal, apenas o número de golos marcados que os assegurava nas oitavas de final naquele instante.
Minutos depois, em Polokwane, a Argentina abria o marcador diante da Grécia com Martín Demichelis. Isso significava problemas para as chances dos gregos, mas, por outro lado, permitia que a Nigéria sonhasse com a classificação apenas com um golo por marcar.
E o tal golo redentor esteve próximo. Sabendo quão próximos estavam de um inesperado lugar nas oitavas, a Nigéria partiu para o ataque e não duvidou em chutar de longe para o golo. Em duas dessas ocasiões, uma delas já aos 44 minutos, os adeptos sul-coreanos prenderam a respiração. O último dos muitos sustos da noite acertou a rede pelo lado de fora. A vitória sobre os gregos na estreia acabou fazendo a diferença.
Grécia 0-2 Argentina
Grécia e Argentina entravam em campo com um olho no outro jogo, Nigéria vs Coreia.
As contas deste grupo eram as seguintes: A Argentina estava practicamente apurada, só um grande desatre a deixaria de fora do Mundial. A Grécia tinha que ganhar e esperar que a Coreia perdesse com a Nigéria.
Desde logo que se notou que a Grécia ia estar em campo com uma atitude defensiva. Com um só homem na frente, os gregos jogavam no erros dos argentinos, mas tal não aconteceu.
A Argentina pegou no jogo desde o inicio, esbarrandosó contra a muralha defensiva dos helénicos, fazendo então uso dos remates de longe. Mas até ai a Argentina batia contra um muro chamado Alexis Tzorvas, que defendia tudo o que podia.
Assim se resume a primeira parte, Argetina muito ofensiva que batia no muro defensivo grego.
A segunda parte não é diferente, um Messi que também procura o ketchup, sempre muito bem marcado, nunca desistiu de marcar, mas Tzorvas e o poste impediram o capitão da Argentina de marcar. Não marcou Messi, marcou Demichelis, deixado sozinho frente à baliza. Já peerto do fim, o veterano Palermo marcou o 2º e fez com que a Argentina ficasse com os 9 pontos, ganhando todos os jogos. Os gregos foram para casa mais cedo.
As contas deste grupo eram as seguintes: A Argentina estava practicamente apurada, só um grande desatre a deixaria de fora do Mundial. A Grécia tinha que ganhar e esperar que a Coreia perdesse com a Nigéria.
Desde logo que se notou que a Grécia ia estar em campo com uma atitude defensiva. Com um só homem na frente, os gregos jogavam no erros dos argentinos, mas tal não aconteceu.
A Argentina pegou no jogo desde o inicio, esbarrandosó contra a muralha defensiva dos helénicos, fazendo então uso dos remates de longe. Mas até ai a Argentina batia contra um muro chamado Alexis Tzorvas, que defendia tudo o que podia.
Assim se resume a primeira parte, Argetina muito ofensiva que batia no muro defensivo grego.
A segunda parte não é diferente, um Messi que também procura o ketchup, sempre muito bem marcado, nunca desistiu de marcar, mas Tzorvas e o poste impediram o capitão da Argentina de marcar. Não marcou Messi, marcou Demichelis, deixado sozinho frente à baliza. Já peerto do fim, o veterano Palermo marcou o 2º e fez com que a Argentina ficasse com os 9 pontos, ganhando todos os jogos. Os gregos foram para casa mais cedo.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
México 0 - 1 Uruguai
A injeção de moral que tomou conta da seleção uruguaia depois de derrotar a África do Sul por 3 a 0 na segunda rodada do Grupo A se manteve intacta nesta terça-feira no Estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo. Com um golo de cabeça de Luis Suárez no final do primeiro tempo, o Uruguai bateu o México por 1 a 0 e assegurou sua presença nos oitavos de final da Campeonato do Mundo da FIFA África do Sul 2010 como líder do grupo A, com sete pontos. Apesar da derrota, os mexicanos também estão classificados como segundos colocados: terminaram com os mesmos quatro pontos dos sul-africanos – que bateram a França por 2 a 1 -, mas com saldo de golos superior (+ 1, contra -2 dos Bafana Bafana).
Com isso, os uruguaios – que passaram toda a primeira fase sem sofrer um só golo, a 11ª equipa até hoje a conseguir o feito – voltam aos oitavos de final do Campeonato do Mundo depois de 20 anos de ausência, desde a Itália 1990. Os bicampeões mundiais, assim como os mexicanos, esperam agora a definição do Grupo B para conhecerem seus adversários.
As duas equipes mantiveram a formação e o ímpeto ofensivos que haviam demonstrado nas duas primeiras rodadas. E, para complicar para o lado dos mexicanos, a defesa pareceu entrar em campo nervosa. Foram muitos erros de passe e falhas na saída de bola que cederam chances ao ataque sul-americano. A principal foi logo aos seis minutos, quando Luis Suárez aproveitou uma falha dos dois defesas centrais e apareceu na cara do redes Oscar Pérez. O tiro cruzado saiu rasando o poste direito.
Mas não demorou para que o equilíbrio se mostrasse presente: o México mantinha a posse de bola por mais tempo e criava boas oportunidades – como um tiraço de Andrés Guardado no travessão aos 23 minutos -, mas o contra-ataque uruguaio, com Diego Forlán servindo de ponte para fazer a bola chegar a Suárez e Edinson Cavani, funcionava e levava perigo.
Numa dessas ocasiões em que o meio-campo mexicano se abriu e o Uruguai recuperou a bola, saiu o golo: aos 43 minutos, Cavani recebeu pela intermediária, do lado direito, e foi veloz para encontrar Suárez no segundo poste. Sozinho, o atacante do Ajax tocou de cabeça e abriu o placar. Diante da vitória parcial da África do Sul sobre a França em Bloemfontein, ameaçado, o México decidiu partir para cima no segundo tempo. Javier Hernández entrou no lugar de Cuauhtémoc Blanco e deu mais velocidade à equipa, que controlou definitivamente a posse de bola. Aos 19, o redes Francisco Rodríguez desviou de cabeça um cruzamento de Pablo Barrera e por muito pouco não deu o empate aos Astecas.
Mas prevaleceu, no final das contas, a efetividade do ataque uruguaio. A dupla Forlán e Suárez fez aquilo que deles se esperava na primeira fase: marcou golos, garantiu vitórias e, com isso, a classificação para a segunda fase num grupo difícil. Enquanto isso, a dura defesa segue invencível após as três partidas da primeira fase. Mais do que o suficiente para que não haja dúvidas: pintou um adversário complicado para a fase de mata-mata.
Com isso, os uruguaios – que passaram toda a primeira fase sem sofrer um só golo, a 11ª equipa até hoje a conseguir o feito – voltam aos oitavos de final do Campeonato do Mundo depois de 20 anos de ausência, desde a Itália 1990. Os bicampeões mundiais, assim como os mexicanos, esperam agora a definição do Grupo B para conhecerem seus adversários.
As duas equipes mantiveram a formação e o ímpeto ofensivos que haviam demonstrado nas duas primeiras rodadas. E, para complicar para o lado dos mexicanos, a defesa pareceu entrar em campo nervosa. Foram muitos erros de passe e falhas na saída de bola que cederam chances ao ataque sul-americano. A principal foi logo aos seis minutos, quando Luis Suárez aproveitou uma falha dos dois defesas centrais e apareceu na cara do redes Oscar Pérez. O tiro cruzado saiu rasando o poste direito.
Mas não demorou para que o equilíbrio se mostrasse presente: o México mantinha a posse de bola por mais tempo e criava boas oportunidades – como um tiraço de Andrés Guardado no travessão aos 23 minutos -, mas o contra-ataque uruguaio, com Diego Forlán servindo de ponte para fazer a bola chegar a Suárez e Edinson Cavani, funcionava e levava perigo.
Numa dessas ocasiões em que o meio-campo mexicano se abriu e o Uruguai recuperou a bola, saiu o golo: aos 43 minutos, Cavani recebeu pela intermediária, do lado direito, e foi veloz para encontrar Suárez no segundo poste. Sozinho, o atacante do Ajax tocou de cabeça e abriu o placar. Diante da vitória parcial da África do Sul sobre a França em Bloemfontein, ameaçado, o México decidiu partir para cima no segundo tempo. Javier Hernández entrou no lugar de Cuauhtémoc Blanco e deu mais velocidade à equipa, que controlou definitivamente a posse de bola. Aos 19, o redes Francisco Rodríguez desviou de cabeça um cruzamento de Pablo Barrera e por muito pouco não deu o empate aos Astecas.
Mas prevaleceu, no final das contas, a efetividade do ataque uruguaio. A dupla Forlán e Suárez fez aquilo que deles se esperava na primeira fase: marcou golos, garantiu vitórias e, com isso, a classificação para a segunda fase num grupo difícil. Enquanto isso, a dura defesa segue invencível após as três partidas da primeira fase. Mais do que o suficiente para que não haja dúvidas: pintou um adversário complicado para a fase de mata-mata.
Africa do Sul 2 - 1 França
A África do Sul bateu a França por 2 a 1, nesta terça-feira, no Estádio Free State, em Bloemfontein, pela última rodada do grupo A da Taça do Mundo 2010, e se tornou o primeiro país anfitrião de um Mundial a ser eliminado ainda na fase de grupos. Os golos da partida foram marcados por Khumalo e Mphela para os africanos e Malouda para os “Azuis”. Com a vitória, os “Bafana-Bafana” terminaram com 4 pontos e saldo negativo de dois golos. Os mexicanos, que no outro jogo do grupo perderam por 1 a 0 para o Uruguai, ficaram com os mesmos 4 pontos, porém com saldo de 1 golo, e terminaram na segunda posição. A liderança parou nas mãos da “Celeste Olímpica, com 7 pontos. Os comandados de Domenech terminaram na lanterna do grupo, com apenas 1 ponto e confirmaram que estão destruídos emocionalmente. A derrota francesa fez a equipa atual igualar a campanha de 2002, apenas um ponto em três jogos. Entretanto, nessa Taça os “azuis” conseguiram fazer pelo menos um golo. A vitória sul-africana também foi a primeira de Carlos Alberto Parreira em mundiais no comando de outra seleção que não seja a brasileira. O brasileiro dirigiu a quinta seleção em Mundiais e, até então, havia fracassado por Kuwait (1982), Emirados Árabes (1990) e Arábia Saudita (1998). Os únicos triunfos dele haviam sido pelo Brasil, em 1994 e 2006. Aos 19 minutos, o esquerdino Tshabalala bateu canto forte e o redes Khumalo veio correndo, subiu mais que a defesa francesa e cabeceou forte no segundo poste para abrir o marcador para os Bafana-Bafana. Logo após o golo dos anfitriões, Ribery arrancou pela esquerda e cruzou, Gignac dominou, girou e bateu para fora. Aos 25 minutos do primeiro tempo, a França mostrou mesmo que os ânimos são os maiores inimigos da equipa. O meia Gourcuff subiu para disputar uma bola aérea e soltou o cotovelo. O sul-africano caiu. E o árbitro Oscar Ruiz nem hesitou em mostrar o vermelho. O atacante Cissé ficou desolado ao ver que a equipa ficaria com um a menos. Aos 36 minutos, a África do Sul aproveitou a superioridade numérica e psicológica para ampliar o marcador. Tshabalala mostrou visão de jogo e cruzou para a área, a defesa francesa afastou mal, Parker tocou e Mphela só teve o trabalho de empurrar para dentro. Logo depois do golo, novamente Ribery tentou dar um alento para o “Azuis”. Ala do Bayern de Munique bateu uma falta na área e o redes Josephs teve trabalho para afastar para a linha de fundo. O segundo tempo começou um pouco morno. Porém aos 6 minutos, Tshabalala mostrou que queria continuar no Mundial. O melhor jogador da equipa de Parreira fez um lindo passe para Mphela. O atacante entrou livre e bateu na trave. Aos 24 minutos do segundo tempo, menos de 10 minutos após a entrada de Henry a substituir Cissé, a França diminui o marcador. Ribery tocou para Malouda, livre, só tocar para dentro e fazer o primeiro golo francês no Mundial 2010. Depois do golo, poucas chances de golo surgiram e o colombiano Óscar Ruiz apitou o fim de jogo e selou o triste destino de França e África do Sul neste Mundial 2010. Ambos ficaram fora na primeira fase.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
E Portugal não se cansou de marcar...
Foram sete os golos de Portugal, neste segundo jogo do Mundial diante da Coreia do Norte, os jogadores portugueses realizaram uma exibição fantástica e com uma segunda parte recheada de golos, Portugal praticamente carimbou a passagem aos oitavos.
Dominio de Portugal do inicio ao fim, a selecção lusa foi para o intervalo a vencer por 1-0 com um golo de Raúl Meireles e tudo estava bem encaminhado para a primeira vitória de Portugal no Mundial 2010.
A segunda parte foi de loucos, Simão dava inicio ao festival de golos no segundo tempo e de seguida Hugo Almeida fez o terceiro golo da partida e o sabor a goleada começava-se a sentir no Green Point e isso veio a ser confirmado com um remate de Tiago após mais uma jogada muito bem construida, a seguir saía Hugo Almeida e entrava Liedson que viria a fazer o quinto golo, logo ao primeiro remate e à primeira oportunidade que teve.
Mas o resultado não iria parar por aqui, Cristiano Ronaldo após caricatamente ter dominado com a nuca, encostou para o fundo das redes e para fim de festa um cabeceamento de Tiago iria fechar a goleada, a maior de sempre de Portugal num campeonato do Mundo.
Agora só uma catástrofe tira Portugal dos oitavos de final.
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