O sonho africano de um título em seu território chegou ao fim. Após um empate por 1 a 1, o Uruguai venceu Gana por 4 a 2 na disputa por pênaltis, nesta sexta-feira, em Johanesburgo, e seguiu para a meia final da Taça do Mundo da FIFA África do Sul 2010, algo que não acontecia desde o México 1970.
Com um futebol mais solto do que mostrou na primeira fase do Mundial, os uruguaios tiveram raça, técnica e um pouco de sorte para despachar os últimos representantes do continente africano e asseguraram um lugar para o jogo com a Holanda, no dia 6 de julho, próxima terça-feira. Foi o segundo duelo de penalidades no torneio até aqui, após o triunfo do Paraguai sobre o Japão, desta vez decidido por Sebastián “El Loco” Abreu, ídolo do Botafogo.
Até agora, da legião sul-americana que havia se classificado entre os oito melhores, apenas um se despediu nesta jornada: o Brasil, que caiu diante dos holandeses. Ainda restam Argentina, contra a Alemanha, e o Paraguai, contra a Espanha, na competição, para jogos neste sábado.
Gana e Uruguai realizaram um belo jogo no belo estádio Soccer City, especialmente nos últimos 45 minutos, com uma série de ataques e contra-ataques por parte de ambas as selecções, num padrão que destoou dos jogos que o Uruguai fez até aqui.
Na metade inicial, com apoio maciço dos adeptos, a selecção africana foi dominante, repetindo seu futebol vigoroso diante da Celeste, mas dessa vez com mais acertos nos passes e consciência na finalização. Sem contar com o médio Andre Ayew, a equipe conseguiu suas principais jogadas com o médio atacante Kevin-Prince Boateng, jogador de boa técnica e um porte físico impressionante.
A equipa acabou premiada com um golo no último minuto de descontos, nos pés de Sulley Muntari. O médio do Inter soltou uma bomba fora da area. Asamoah Gyan teve o reflexo para se abaixar e deixar sua trajetória. O chuto acabou surpreendendo o redes Fernando Muslera, entrando em seu canto esquerdo.
Depois do intervalo, a equipa de Oscar Tabárez foi bastante agressiva, sem se deixar abalar, e teve diversas hipoteses para virar o resultado depois de ter conseguido o empate em cobrança de falta de Diego Forlán, na quina direita da área, logo aos 55 minutos.
Entre essas oportunidades de golo desperdiçadas, destacam-se duas do avançado Luis Suárez, herói da classificação aos quartos com seus dois golos contra a Coreia do Sul. Dessa vez, porém, o goleador do Ajax acabou ter pela frente o redes Richard Kingson, de reações rápidas e muita elasticidade que fez uma sólida Taça do Mundo da FIFA.
Nos minutos finais, porém, à medida que as forças do atacante Diego Forlán iam acabando, a qualidade de ataque da Celeste ia caindo. No fim, a equipa não teve forças ou precisão para definir a reviravolta, e a partida ia encaminhando para a prolongamento – a terceira na África do Sul 2010, a segunda envolvendo Gana, que havia superado os Estados Unidos nos oitavos por 2 a 1.
O Uruguai ainda apresentou alguma ameaça no primeiro tempo extra. No segundo, todavia, a partida voltou a pender para os africanos, que tiveram duas óptimas oportunidades. Até que, aos 32 minutos, em bola levantada para a área, o atacante Luis Suárez cometeu um pênalti ao defender a bola em cima da linha, evitando que uma cabeçada garanti-se a vitória. O jogador acabou expulso. Na cobrança, Asamoah Gyan, que havia convertido contra Sérvia e Austrália, acabou desperdiçando seu chuto, acertando na barra. A partida acabou de seguida.
Na disputa final, Forlán, Mauricio Victorino, Scotti e “El Loco” Abreu, com direito a penalti a panenka. O capitão John Mensah e o jovem Dominic Addiyah acabaram desperdiçando suas finalizações.
De figuras conhecidas pelos adeptos brasileiros por parte do lado uruguaio, o defesa Diego Lugano, ex-São Paulo, acabou substituído aos 38 minutos, lesionado, dando lugar a Andrés Scotti, enquanto o atacante Sebástian “El Loco” Abreu foi para campo aos 76, no lugar de Mauro Cavani.
Com um futebol mais solto do que mostrou na primeira fase do Mundial, os uruguaios tiveram raça, técnica e um pouco de sorte para despachar os últimos representantes do continente africano e asseguraram um lugar para o jogo com a Holanda, no dia 6 de julho, próxima terça-feira. Foi o segundo duelo de penalidades no torneio até aqui, após o triunfo do Paraguai sobre o Japão, desta vez decidido por Sebastián “El Loco” Abreu, ídolo do Botafogo.
Até agora, da legião sul-americana que havia se classificado entre os oito melhores, apenas um se despediu nesta jornada: o Brasil, que caiu diante dos holandeses. Ainda restam Argentina, contra a Alemanha, e o Paraguai, contra a Espanha, na competição, para jogos neste sábado.
Gana e Uruguai realizaram um belo jogo no belo estádio Soccer City, especialmente nos últimos 45 minutos, com uma série de ataques e contra-ataques por parte de ambas as selecções, num padrão que destoou dos jogos que o Uruguai fez até aqui.
Na metade inicial, com apoio maciço dos adeptos, a selecção africana foi dominante, repetindo seu futebol vigoroso diante da Celeste, mas dessa vez com mais acertos nos passes e consciência na finalização. Sem contar com o médio Andre Ayew, a equipe conseguiu suas principais jogadas com o médio atacante Kevin-Prince Boateng, jogador de boa técnica e um porte físico impressionante.
A equipa acabou premiada com um golo no último minuto de descontos, nos pés de Sulley Muntari. O médio do Inter soltou uma bomba fora da area. Asamoah Gyan teve o reflexo para se abaixar e deixar sua trajetória. O chuto acabou surpreendendo o redes Fernando Muslera, entrando em seu canto esquerdo.
Depois do intervalo, a equipa de Oscar Tabárez foi bastante agressiva, sem se deixar abalar, e teve diversas hipoteses para virar o resultado depois de ter conseguido o empate em cobrança de falta de Diego Forlán, na quina direita da área, logo aos 55 minutos.
Entre essas oportunidades de golo desperdiçadas, destacam-se duas do avançado Luis Suárez, herói da classificação aos quartos com seus dois golos contra a Coreia do Sul. Dessa vez, porém, o goleador do Ajax acabou ter pela frente o redes Richard Kingson, de reações rápidas e muita elasticidade que fez uma sólida Taça do Mundo da FIFA.
Nos minutos finais, porém, à medida que as forças do atacante Diego Forlán iam acabando, a qualidade de ataque da Celeste ia caindo. No fim, a equipa não teve forças ou precisão para definir a reviravolta, e a partida ia encaminhando para a prolongamento – a terceira na África do Sul 2010, a segunda envolvendo Gana, que havia superado os Estados Unidos nos oitavos por 2 a 1.
O Uruguai ainda apresentou alguma ameaça no primeiro tempo extra. No segundo, todavia, a partida voltou a pender para os africanos, que tiveram duas óptimas oportunidades. Até que, aos 32 minutos, em bola levantada para a área, o atacante Luis Suárez cometeu um pênalti ao defender a bola em cima da linha, evitando que uma cabeçada garanti-se a vitória. O jogador acabou expulso. Na cobrança, Asamoah Gyan, que havia convertido contra Sérvia e Austrália, acabou desperdiçando seu chuto, acertando na barra. A partida acabou de seguida.
Na disputa final, Forlán, Mauricio Victorino, Scotti e “El Loco” Abreu, com direito a penalti a panenka. O capitão John Mensah e o jovem Dominic Addiyah acabaram desperdiçando suas finalizações.
De figuras conhecidas pelos adeptos brasileiros por parte do lado uruguaio, o defesa Diego Lugano, ex-São Paulo, acabou substituído aos 38 minutos, lesionado, dando lugar a Andrés Scotti, enquanto o atacante Sebástian “El Loco” Abreu foi para campo aos 76, no lugar de Mauro Cavani.
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